sábado, 1 de fevereiro de 2014

Capítulo 20 - Operação Fica Rafa - Parte II

Notas iniciais: Espero que aprovem! Capítulo está cheio de emoções!
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No capítulo anterior:
 
Paramos todos em frente à porta da minha empresária e eu bati.
Quando abriu, ela nos encarou com os olhos arregalados, parecia que estava prestes a ter um “piripaque”. Antes que ela desmaiasse, tratei logo de explicar a situação, empurrando o Pato para deixar os dois frente a frente - Entrega especial de um príncipe para você, Rafa! Faça bom proveito!

 
Ponto de vista da Rafa
 
Bati a porta com tudo na cara do pessoal. Meu Deus! O que o Pato estava fazendo ali, com aquela caixa enorme nas mãos? E como ele poderia estar TÃO bonito?
 
Encostei o meu corpo contra a porta, tentando pensar em alguma alternativa para fugir daquele “beco sem saída”. A minha aparência não ajudava em nada. Estava usando um robe de seda, os cabelos presos em um coque mal feito, além de chinelos “fofinhos” com estampa de oncinha.
 
E o que estava acontecendo, afinal? Por que de repente todos estavam parados à porta do meu quarto com um “príncipe” a tira colo?
 
Respirei fundo e abri só uma frestinha da porta, deixando apenas a minha cabeça à vista.
 
- Anita, Luan, Malú... – Chamei tentando manter o meu tom de voz calmo e tranquilo, como se toda aquela situação fosse completamente normal – Vocês podem vir até aqui um momento? Para uma... hum... reunião de Trupe?
 
Dei passagem para que eles entrassem, me escondendo atrás da porta para que o jogador não me visse naquele estado – Só um “instantinho”, Alexandre. Com licença... – Pedi, depois de voltar a fechar a passagem, deixando novamente uma fresta por onde eu pudesse me comunicar. Ele fez uma cara de quem não estendendo nada, mas eu não tinha outra escolha. Antes de tomar qualquer decisão, eu precisava descobrir qual era o plano daqueles malucos dos meus amigos.
 
- E então, o que você está aprontando, Anita? – Joguei o “verde” para colher o maduro. Eu poderia apostar que tinha dedo dela naquela situação toda.
 
- EEEEUUU? Nadaaaaaa! – Ela se defendeu levantando os braços, em sinal de inocência.
 
- Luan, Malú... Vocês tem algo a me dizer sobre isso? – Questionei, caprichando na minha expressão de “Sherlock Holmes”.
 
- Seguinte Rafinha... Eu não tenho nada a ver com isso. Só me falaram que esse era o seu sonho, esse “trem” todo de princesa e tal... Por isso, eu não vou te contar quem foi, mas tenho certeza que a pessoa fez de coração – O Luan tentou explicar, mexendo no cabelo e lançando olhares nervosos em direção da esposa. Aquele ali era péssimo em disfarçar...
 

- Então Rafa, não posso negar que tive uma pequena participação nesse plano...
 
- Pequena participação, Maria Luiza? Vocês quis dizer uma “pequena enorme” participação, né? – A Anita interrompeu a Malú, indignada.
 
- Tá, tá... Tive uma participação "considerável"... – A fotógrafa confessou – Mas fiz tudo isso por um bem maior!
 
- Bem maior? E posso saber que bem maior é esse? – Questionei, cruzando os braços em frente ao meu corpo, começando a ficar irritada.
 
- Não posso contar, mas garanto que é uma coisa boa – Foi tudo o que a Maria me disse, balançando a cabeça em sinal de afirmação, como se quisesse realmente mostrar que a intenção do plano era a melhor possível.
 
- Anita, algo mais a dizer? – Encarei a grávida em tom inquisitivo.
 
- Vai, tá bom... Eu confesso! A ideia foi minha! Tudo  o que queríamos era realizar o seu sonho. Lá fora o Pato, ou melhor, o seu príncipe, está segurando dentro daquela caixa um vestido digno de uma Gata Garota, com sapatos e acessórios combinando. Ele vai te levar para jantar em um restaurante chiquérrimo e depois vai te deixar na exposição da Malú antes da meia-noite, porque esse é um conto de fadas moderno onde é o príncipe que vira abóbora ao bater das doze badaladas – Ela explicou, fazendo graça. Eu sabia que tinha algo a mais naquela história que ela estava escondendo de mim, mas não consegui sacar o que era.
 
- Vai Rafinha, relaxa muié! Tem um galã lá fora te esperando. E não vem me dizer que você não gosta, porque eu sei que “ocê” arrasta a maior "asa" pra ele... Sempre fica suspirando quando fala do Pato: “Ai, o Alexandre, porque o Alexandre...” – O Luan opinou, imitando a minha voz e os meus treijeitos, o que fez todos nós cairmos na risada.
 
- Ele não morde, Rafa. E é só um jantar... Tipo, como negar sair com um gato daquele? – A Malú também deu a sua opinião, toda empolgada. 
- E se te serve como incentivo, foi a irmã do Luan quem escolheu todas as coisas que estão na caixa. E você sabe, ela tem tanto bom gosto para roupas quanto você. Ou seja, pode apostar que o Pato tem um verdadeiro “kit-bapho” nas mãos – A Anita usou o meu ponto fraco para me convencer.
 
E claro que ela conseguiu. Eu estava doida para descobrir o que havia dentro daquela caixa. Além disso, ter o Alexandre como companhia em um jantar digno de princesa não era assim uma ideia tão má...
 
- Mas gente, quem vai cuidar da Vick? – Aquele era o único ponto que ainda me impedia de dizer sim. Ao lado da cama, a minha filha assistia toda a cena do seu carrinho, já pronta para a exposição. Eu havia colocado nela um vestido de oncinha que era um verdadeiro ES-CAN-DA-LO!
 
- “Xá” com a gente, Rafinha! Eu e a Ní tomamos conta da Caramelo! Bom que a gente já vai treinando pra quando a Nica chegar... Pode confiar que aqui é pai, hein?  – O Luan se ofereceu, fazendo pose de “pai do ano”.
 
- É Nick, Luan! – A Any não perdeu a chance de corrigi-lo.
 
- Confiar? – Repeti lembrando-me da última vez que os dois cuidaram da Vitória. Na ocasião, a Dona Marizete teve que correr para auxiliar o filho e a nora só por causa de uma “colicazinha” de nada.
 
- De qualquer forma a Dora também estará lá... Só para garantir, você sabe, né? – A Any deu de ombros, fingindo que estava se sentindo super segura em relação a cuidar da minha filha. Na certa ela também estava lembrando do mesmo que eu, mas estava tentando disfarçar o seu nervosismo.
- Desencana, Rafa... Tá tudo certo! Vai lá e curte a sua noite! – A Malú me incentivou.
 
- Tá certo, então. Eu vou! Mas podem ir tirando esses “sorrisinhos” presunçosos do rosto. Só vou para não fazer desfeita ao Alexandre que já está ali fora, coitado! Mas fiquem sabendo – Apontei o dedo para cada um – Que não gostei dessa ideia! Se pensam que um simples vestido e um jantarzinho vão me fazer mudar de ideia quanto a minha viagem para o exterior, estão redondamente enganados – Passei um sermão neles, fingindo estar desaprovando o plano. No fundo, eu havia adorado a surpresa! Mas não queria dar o braço a torcer, principalmente porque ainda estava brigada com a Anita.
 
- E agora vão que eu preciso me arrumar – Fui até a porta e a abri, expulsando todo mundo do meu quarto.
Todos eles saíram, a Anita empurrando o carrinho da Vick. Respirei fundo me enchendo de coragem e então também saí, parando em frente ao Pato que ainda estava exatamente no mesmo lugar e na mesma posição de quando eu fechei a porta na sua cara pela segunda vez.  Será que ele pensou que estávamos brincando de estátua?
 
- Haaamm... Isso daqui fica comigo – Peguei o pacote das suas mãos e voltei correndo para o interior do meu quarto, sentindo que estava vermelha feito um pimentão.
 
"Rafaela Prado, o quê está acontecendo com você? É só um jantar, ele é só um cara e tudo isso é só um plano... Só um plano!" – Fiquei repetindo para mim mesma, tentando controlar a excitação dentro de mim.
 
Porém, quando abri a caixa, senti todas as minhas defesas desmoronarem. Com certeza eles tinham pensando tudo. Lá dentro estava um dos vestidos mais bonitos que eu já vira: O modelo era tomara que caia, feito de tule em um leve tom de cinza. Até a cintura ele era justo, ressaltando bem o colo, bordado com pedras transparentes que lembravam cristais misturadas com algumas taxinhas douradas. Da cintura para baixo, ele seguia até o pé levemente rodado e com detalhes bordados que lembravam asas de um anjo, só que maiores e mais estreitas.
 
Acompanhando o vestido, estava uma sandália branca de salto alto e tira com fecho lateral, uma pulseira de  platina com brilhantes e um anel prateado, cravejado com cristais e com uma grande pedra verde  no topo .Junto com as peças, dentro de um envelope grosso, havia um bilhete feito a mão. Desdobrei o papel para ler o que estava escrito:
 
“Tentei encontrar algo que estivesse a altura destes belos olhos verdes, mas nada nesse mundo se igualaria com o brilho do seu olhar. Espero que aceite esse presente como uma mera tentativa de representar toda sua beleza e encanto em um simples anel. Que ele sirva para ressaltar ainda mais o que já é naturalmente belo.
 
Hoje até mesmo as estrelas vão sentir inveja de você. E eu serei o homem mais sortudo de todos por ter tão bela dama ao meu lado.
 
Espero que aproveite a sua noite. Ou melhor, a nossa noite.
 
Alexandre” .
 
Suspirei alto. Tudo bem que tudo aquilo não passava de uma armação da Anita, mas eles haviam caprichado no plano. Eu não poderia negar que estava com as estruturas balançadas. Desde a separação com o Murilo e a briga com a Any eu me sentia muito sozinha e carente. De repente, receber tanta atenção daquele jeito era, no mínimo, para deixar qualquer pessoa deslumbrada.
 
Espantei aqueles pensamentos da minha cabeça e tratei de começar a me arrumar. “É só um jantar, Rafaela. Só um jantar...”. Voltei a repetir, como se fosse um mantra. Eu precisava me convencer daquilo, por mais difícil que fosse...
 
***
Chequei o meu visual no espelho. O vestido me caiu muito bem e, embora as sandálias estivessem um pouquinhos grandes, aquele não era um detalhe que atrapalharia a minha noite. Eu havia colocado os acessórios que vieram na caixa, prendido os cabelos em um coque que deixava apenas alguns fios soltos na parte da frente e escolhido um brinco que combinava com o meu anel novo. A maquiagem estava leve, mas caprichada. Eu havia abusado dos tons claros, que combinavam com o look no geral. Para fechar, peguei no meu closet uma bolsa carteira e uma echarpe, já que fazia frio em Londrina.
 
Desci as escadas apreensiva. Parecia que tinha uma dezena de borboletas no meu estômago. Eu não me sentia tão nervosa daquele jeito desde... a minha adolescência, quando sai pela primeira vez com o Caio. Meu Deus, quanto tempo tinha aquilo! Eu agora já era uma mulher madura, mãe, que já havia sido noiva do Caio, casada com o Murilo. Ou seja, experiência não me faltava. Eu não tinha o porquê me sentir daquele jeito. Ou tinha?
 
- Estou pronta! – Falei, parando em frente ao jogador que me esperava sentado em um dos sofás da sala.
 
Você está deslumbrante! – Ele sorriu, ficando de pé diante de mim e me oferecendo o braço – Vamos?
 
- Vamos! – Assenti, só naquele momento me dando conta que estava com as pernas tremendo.
 
“Vamos lá, Rafaela! Você é uma gata garota, e toda gata garota é top!”, repeti mentalmente, me obrigando a acompanhá-lo até o carro com um sorriso no rosto, fingindo que tudo estava sob controle. Por dentro eu estava aos berros, completamente surtada, pirando com aquele encontro surpresa.
 
Entramos na limusine e seguimos até o centro da cidade,  onde havia um restaurante italiano que servia pratos maravilhosos.
 
Quando chegamos, a nossa mesa já estava decorada com velas e flores, e uma garrafa de vinho estava à nossa espera. O lugar era bem aconchegante. A iluminação baixa e a música de fundo davam o tom de intimidade. Além de tudo, o atendimento era excelente.
Sentamos e fizemos os nossos pedidos. Declinei o vinho, já que ainda estava amamentando e o Pato, por educação, também dispensou a bebida. De início fiquei com medo que o papo não fosse fluir naturalmente. Afinal, além do meu nervosismo, ainda tinha o fato de termos nos encontrado poucas vezes e que, na última vez, eu jogara um balde de água fria nele falando que não estava “disponível” no momento. E ainda tinha o "agravante" de sermos muito diferentes. Eu era uma empresária do ramo da TV, escritora, mãe e chefe de uma Trupe pra lá de maluca. Já ele era um jogador de futebol. Como poderia surgir um diálogo de nós dois?
 
Mas para a minha surpresa, o Alê se mostrou uma ótima companhia. Enquanto comíamos, conversamos sobre vários assuntos: trabalho, carreira, vida pessoal, namoro, família, viagens... Até de moda nós falamos! O papo rolou tão descontraído que o tempo voou... Quando percebi, já fazia quase três horas que estávamos ali, falando sem parar.
 
- Você não me disse se gostou do anel... – Ele apontou para o meu dedo, mudando de assunto de repente, me pegando de surpresa.
 
- Eu adorei! É divino! Você tem muito bom gosto! – Sorri em resposta, mexendo no acessório, nervosa – E... eu também gostei do bilhete que estava junto – Não resisti e acabei emendando, ansiosa para saber o que ele iria dizer.
 
- Ahhh, o bilhete... Bom, o Luan que me ajudou com as palavras, mas a ideia geral foi minha – Ele fez questão de frisar – É que eu queria dar algum jeito de te impressionar. Quem sabe assim você não resolve me dar uma chance... – Ele sorriu de um jeito encantador, o que só me deixou ainda mais derretida por ele.
 

“Rafaela, isso é só um jantar armado pela Anita. Não cai nessa armação, não cai...” – Dei um gole na minha água, tentando manter o foco.
 
- Mas... e aí? Da última vez que nos falamos você disse que tudo o que queria era paz, pois estava muito machucada. Tivemos alguma mudança em relação a isso? – Ele foi direto ao assunto, me olhando fixamente nos olhos, a voz grave e séria, a expressão decidida. Meu Deus, que homem! Precisei respirar fundo duas vezes para conseguir processar uma resposta que fizesse sentido.
 
- Na verdade, estou em busca de novos horizontes. Não sei a Anita comentou, mas vou para Nova York em breve. Só estou esperando a gravação do DVD novo do Lú e depois... – Acenei com a mão, como se estivesse querendo dizer “adeus”, fazendo o possível para parecer “feliz” e “ansiosa” com a minha viagem e não nervosa e aflita como eu de fato estava.
 
- E você vai mesmo ter coragem de deixar todos os seus amigos aqui no Brasil? – Ele perguntou, encontrando o meu "calcanhar de Aquiles". Já tinha dias que eu estava chorando escondida, pensando em como seria difícil viver sem a minha Trupe.
 
- Tenho certeza que todos eles conseguirão viver sem mim... – Desconversei, mexendo no copo sem graça.
 
- Mas eu não vou. Rafaela, eu preciso te confessar uma coisa – Ele estendeu o braço sobre a mesa, pegando a minha mão e a segurando junto a sua – Eu estou completamente apaixonado por você. E não poderia te deixar ir embora antes de te contar isso, porque não seria justo comigo e nem com você. Eu entendo que você não queria se relacionar com ninguém agora, mas eu preciso saber que existiu uma chance para nós dois...
 
Fiquei surpresa com aquela declaração tão repentina. Era claro que eu poderia não acreditar, afinal, tudo fazia parte da “armação” da Anita. Mas algo na forma como ele disse todas aquelas palavras, o seu toque firme mas ao meu mesmo tempo gentil na minha mão, o brilho no seu olhar... Algo ali me convenceu. Ele, de fato, estava apaixonado por mim e eu estava seria e irrevogavelmente encantada por ele. Mas e agora? O que eu iria fazer? Como lidar com essa situação?
 
- Alexandre, eu estou sem palavras. Em outra situação, em outros tempos, acho que isso era tudo o que eu sonhava para mim: ter um homem bacana decidido a ficar comigo. Mas hoje tudo é muito diferente. Eu tenho a minha filha, levo uma vida corrida como empresária, escrevo meus livros... Sei que tudo isso é um empecilho, pois impede que eu dedique 100% do meu tempo a uma relação. Foi por isso que o meu casamento acabou, e sinceramente, eu ainda não superei o divórcio. Eu ainda estou sim procurando por paz, tranquilidade, por um remédio para todas as cicatrizes que estão abertas aqui, no meu peito – Confessei, soltando a minha mão da dele e me esforçando para manter uma posição de “defesa”. Eu não queria me envolver, eu não podia! Aquele não era o momento!
 
- Eu sei bem como é passar por um divórcio. Sei que quando casamos esperamos que dure para sempre, que tudo seja lindo. Quando acaba ficamos sem chão. Parece que nos venderam um “plano de vida” errado, e sempre ficamos com a sensação de que poderíamos ter feito diferente ou melhor. Mas falo por experiência própria, com o tempo você percebe que se acabou, é porque era para acabar mesmo. Quando é para ser, não há nada nesse mundo que pode atrapalhar. Você vai perceber que a culpa não é sua. Até porque você é uma mulher maravilhosa, inteligente, empreendedora, talentosa... Ter você como companheira deve ser um privilégio, jamais um problema – Ele dizia cada palavra de forma tão convincente e segura que era difícil não acreditar. De repente me senti uma “super-heroína”, uma pessoa invencível.
 
Dei mais um gole na minha água, buscando desesperadamente manter o controle.
 
- Mas eu já estou de viagem marcada. Tenho até um emprego certo em Nova York. Não posso mudar os meus planos agora. Por favor, Alexandre... Eu respeito os seus sentimentos, a sua opinião, mas agora não há mais nada que possa ser feito – Lancei mão do meu último argumento, querendo encerrar aquela conversa logo de uma vez. Continuar insistindo naquele assunto não seria bom para nenhum dos dois.
- A viagem pode ser desmarcada. E você pode escrever para a revista gringa daqui do Brasil mesmo. Muitas pessoas fazem isso... – Ele tentou me convencer usando bons argumentos e um sorriso presunçoso no rosto, que só o deixava ainda mais charmoso.

- Por que você está fazendo tudo isso, afinal? Você mal me conhece! Será que vale mesmo apostar tão alto só por minha causa? – Estourei, perdendo a compostura.
 
- Esse é exatamente o ponto. Você não pode ir antes de me permitir te conhecer melhor. E sim, você vale a aposta! E se quer saber de uma coisa, eu não jogo para perder. Se eu estou aqui, é porque eu sei que vai dar certo – Ele inclinou o corpo para frente e enfatizou bem as duas últimas frases arqueando as sobrancelhas, como se quisesse conferir se eu teria a ousadia de contrariá-lo.
 
- Então é isso? Tudo não passa de uma aposta? – Perguntei nervosa, também inclinando na direção dele, os dois olhando fixamente um para o outro.
 
- Não, tudo é uma questão de chance. Eu estou aqui, te pedindo uma chance. Só isso! E aí, o que você me diz? – Ele explicou, com a voz cheia de esperança.
 
Esmoreci ao ouvir aquilo. Eu não tinha resposta para aquela pergunta. Eu já havia feito planos para a minha vida, não dava para mudar tudo assim, tão de repente...
 
- Olha Alexandre, eu agradeço muito pela noite, pelo jantar, pelos presentes, pela companhia... Mas eu tenho uma filha para cuidar, a exposição da Malú... Tá na hora de eu voltar para o meu lugar – Avisei, ficando de pé, pegando as minhas coisas e me preparando para fazer uma verdadeira saída estratégica antes de ficar ainda mais confusa do que eu já estava.
 
- Eu te acompanho até o carro – Ele também ficou de pé.
 
- Não, não... Eu pego um táxi. Fica tranquilo. Eu sei que você precisa voltar cedo para o hotel, não quero te atrapalhar – Tentei “escapulir”, caminhando em direção à saída. Os garçons, vendo a nossa estranha movimentação, vieram correndo querendo saber se poderiam ajudar, completamente perdidos. Também pudera! Em um instante nós estávamos conversando tranquilamente e no seguinte começamos uma mega “D.R.”, sendo que nem tínhamos um relacionamento para discutir. Definitivamente, era muito emoção para uma noite só!
 
Dei um jeito de me desvencilhar de todos os funcionários do estabelecimento, corri até a saída e chamei um táxi. Fazia frio, então me encolhi, apertando o chale contra o meu corpo.
 
- Droga de táxi! Cadê você? – Reclamei baixinho.
 
- Rafaela – Senti alguém me puxar pelo braço e me virar – Ainda está faltando uma coisa para completar a sua noite de princesa. O beijo de amor...
 
E então ele me beijou. Foi um beijo rápido, mas muito intenso. O Alexandre me segurava firme em seus braços, as suas mãos em minha cintura, o calor do seu corpo me aquecendo. Por um momento eu me esqueci de todas as minhas dúvidas e medos. De alguma forma eu sentia que aquilo mudaria tudo dali em diante. Eu nunca mais seria a mesma depois daquele beijo.
 
O táxi chegou e eu me soltei dele, a respiração um pouco acelerada. Eu o olhava nos olhos, mas não conseguia juntar palavras para formar uma frase que pudesse expressar o que estava sentindo.
 

O motorista buzinou me apressando e então eu abri a porta do carro para entrar, me forçando a sair daquele estado de transe em que estava.
O Alexandre apenas tirou o blazer e colocou sobre o meu ombro para me aquecer e sussurrou no meu ouvido depois que entrei no carro – Pensa no que eu te disse...
 
O carro arrancou e eu o deixei para trás, a sua última frase na minha cabeça. E se eu decidisse apostar? Será que ainda dava tempo para mudar todos os meus planos?
 
***
Ponto de vista da Anita
 
Olhei o relógio do meu marido pela milésima vez na noite – Mas cadê a Rafa? Onde aquela princesa do “Incrível Reino das Gatas Garotas” se meteu?
 
- Relaxa Anita, a Rafinha tá é tirando o atraso! Tá pensando o quê? Princesas também dão uma “escapadinha”, não é “Vickona”? – O Luan brincou, balançando a afilhada no seu colo, divertindo-se à beça com a menina. Olha, era difícil saber quem era mais criança ali...
 
- Em primeiro lugar, é Vick! Mas será possível que você não acerta um apelido? – Ralhei com ele – E em segundo: Não fala assim na frente da criança. O que ela vai pensar da mãe?
 
- Relaxa “Paxão”, e curte a festa! O Marreco deve tá cuidando da Rafa. No bom e no mal sentido – Ele riu – E ó, fica tranquila Vickona, que isso é uma coisa boa! Quando você crescer vai descobrir o que é, tá? Mas só quando você crescer “bastantão”, tipo quando estiver com uns 30 anos... Aí sim o padrinho vai te deixar namorar. Antes disso, nem pensar! Tá pensando, o quê? Isso aqui não é bagunça, não! Você e a Nica não vão ficar de “casinho” com qualquer um... – Ele falava olhando sério para a menina, como se estivesse conversando com um adulto. 
Balancei a cabeça e respirei fundo, desistindo de tentar manter um diálogo “normal” com o meu marido. Quando ele estava com a afilhada não tinha jeito!
Corri os olhos ao redor, para ver se a minha empresária havia finalmente chegado. A festa estava animada. Várias pessoas avaliavam as fotografias da Malú e comentavam os textos do Willian com vários elogios. O trabalho ficara muito bom, realmente. A Maria Luiza capturou várias mulheres em momentos espontâneos e, graças a um excelente trabalho de pesquisa e com a ajuda das redes sociais, eles conseguiram encontrar histórias fascinantes do nosso cotidiano. Com certeza aquele livro seria um sucesso. Eu até já tinha sugerido um nome: “Retratos do Cotidiano”, ou “Retratos da Vida Real”. Não era muito criativo, mas... até que funcionava.
 
Os dois recebiam os convidados acompanhados pela Natália. A Malú usava um vestido de manga bege com detalhes em renda e botas de cano baixo combinando. O cabelo estava solto e a maquiagem um pouco forte, mas o resultado final ficou bem bacana. Já o Will vestia um blazer, camisa por fora da calça, tênis e um chapéu que parecia de palha fazendo bem a linha “descolado”. Algumas das mulheres fotografadas foram convidadas para conferir o resultado do trabalho. Até o momento, o “Grande Investidor” não tinha dado nenhum sinal de vida por ali e a expectativa era grande para saber se ele viria ou não.
 
Voltei a assistir meu marido brincando com a Vitória. Era incrível como ela tinha crescido! A pequena Caramelo já estava com quase um ano e era uma criança cheia de saúde, esperta e tranquila, o que era um verdadeiro milagre considerando a gravidez problemática que a Rafa teve. Coloquei a mão na barriga, imaginando que logo a minha Nicole também estaria ali em nossos braços. Como seria com a minha filha? Será que seria como eu a imaginava?
- Ní, olha para a porta! – O Luan me tirou dos meus devaneios, chamando a minha atenção.
 
Obedeci ao meu marido e vi uma Rafa extremamente sorridente entrar vestindo um blazer grande demais para ela. Opa! Aquele seria um bom sinal?
 
Vi a minha empresária caminhar em direção à Malu e cumprimentar a fotógrafa. As duas conversaram, e a Malú não parava de ficar apontando para a loira como se estivesse zuando com ela por causa do seu “encontro”. Logo em seguida a anfitriã da festa virou na minha direção, me chamando.
 
- O que “tá” pegando? – Perguntei, me aproximando delas.
 
- Tenho uma surpresa para vocês duas! Estava só esperando a Rafa chegar para mostrar. Venham comigo... – A Malú comunicou, fazendo mistério.
 
Seguimos a Maria até um canto mais reservado da exposição, onde uma das telas estava em um cavalete com um pano preto por cima. Eu já havia me perguntado por que só aquela foto permanecia "fechada", mas não dei muita bola para isso até aquele momento. Agora eu estava tensa, imaginando o que estaria por debaixo daquele pano.
 
- Prontas? – A Malú perguntou parada ao lado do cavalete – Essa é a principal foto da exposição. Fui eu mesma que escrevi o texto da descrição. Espero que gostem! – Ela levantou o tecido, revelando uma tela onde se via uma foto minha, da Rafa e da Vick Caramelo juntas. Eu me lembrava daquele momento: Foi no lançamento do livro da Rafa, quando o Pato chegou e eu estava tentando quebrar o gelo entre eles. Na imagem nós três sorríamos, felizes, como se tudo estivesse bem entre nós. Aquele foi um “clique” espontâneo, mas que ficara perfeito. Era o tipo de registro que ficava para sempre... A Malú havia colocado algum efeito na foto deixando o fundo desfocado, o que só ressaltava ainda mais a nossa alegria.
 
Em baixo da tela havia um texto. Meu coração já estava acelerado por causa da foto, mas me obriguei a respirar fundo, segurar a vontade de chorar e me concentrar na leitura:
“Era um vez, em um reino não muito distante daqui, uma Princesa chamada Granfina.
 
Granfina era muito jovem e bela, e tinha um gênio bastante determinado e ‘único’. Mas como todo membro de uma denominada ‘realeza’, o posto de princesa exigia muita responsabilidade dela, como estar sempre apresentável para os seus súditos; dar bom exemplos; tomar as decisões mais acertadas; nunca falhar... Os súditos muitas vezes se esqueciam que Grafina era apenas uma menina e que desejava somente desfrutar da sua juventude como todas as outras meninas do reino.
 
Muitas vezes Granfina quis fugir, se esconder, desistir, jogar tudo para o alto e surtar. Mas como todas as princesas, ela também tinha a sua Fada Madrinha – companheira fiel que sempre tinha um bom conselho, uma palavra amiga e uma dica de moda quentíssima a oferecer.
 
Juntas as duas sempre conseguiam vencer as mais difíceis dificuldades e chegar à vitória. Muitos tentavam descobrir o segredo desse sucesso para tentar imitá-las, mas ninguém nunca conseguira. A verdade é que as duas eram abençoadas com o ‘Incrível Poder da Amizade’, que é capaz de vencer as mais duras das batalhas, de trazer prosperidade aos reinos e felicidade aos lares.
 
Granfina ainda tem muitos desafios pela frente. Ela agora deixará de ser princesa para se tornar rainha do seu próprio mundo, e as suas responsabilidades diante de seus súditos vão aumentar ainda mais. Mas enquanto a Fada Madrinha estiver ao seu lado, ela sabe que tudo sempre vai dar certo. Porque o poder da amizade é infinito, contagia todos ao seu redor e transforma as pessoas em seres melhores. Esse é o segredo...”
 
Não consegui conter a emoção deixando as lágrimas rolarem pelo meu rosto. Ao meu lado, percebi que a Rafa estava como eu, tentando conter o choro sem muito sucesso.
 
- É um belo texto, Malú... – Foi tudo o que eu consegui dizer sem abrir um verdadeiro “berreiro” na frente de todo mundo.
 
- Eu gostei daquela parte do “e uma dica de moda quentíssima a oferecer”... – A Rafa tentou descontrair, secando as lágrimas com a manga do blazer.
 
- Mandei fazer uma cópia da tela para cada. Mas acho que para selar esse momento tão bonito bem que poderia rolar um abraço de conciliação, né? – A Malú se aproveitou da nossa fraqueza para tirar proveito da situação.
 
Fiquei de frente para a minha empresária, a encarando sem saber o que fazer. Eu deveria pedir desculpas ou era ela quem devia entrar no assunto? Eu nunca sabia como agir nesses momentos...
 
As duas ficaram ali, empacadas como mulas velhas enquanto todos ao nosso redor aguardavam com expectativa por alguma reação nossa.
 
Mas antes que eu ou a Rafa pudéssemos fazer qualquer coisa, um visitante indesejado apareceu entre nós.
 
- Rafa, a gente precisa conversar...
 
- Murilo? – Exclamamos juntas, estranhando a presença do “Bebê”.
 
- Mas tem que ser agora? – A Rafa tentou fugir.
 
- Tem! Por favor! Pela nossa filha, pelo nosso casamento, eu preciso falar com você! A gente precisa acertar a nossa situação – Ele parecia muito angustiado, o que me deixou preocupada. A minha empresária tinha uma perigosa tendência a querer ajudar pessoas angustiadas.
 
- Rafaela Prado, você não vai a lugar algum... – Falei, trincando os dentes e olhando feio para o meu ex.
 
O olhar da Rafa ia de mim ao seu ex-marido, deixando muito claro pela sua expressão que ela estava dividida.
 
- Rafa, pelo nosso casamento, por tudo o que passamos juntos... Por favor, tudo o que eu te peço é que você me escute – O idiota do Murilo insistiu fazendo cara de “gatinho do Shrek”. Ai como eu odiava quando ele fazia aquilo!
 
- Tudo bem, Murilo. Eu vou com você. Nós não conversamos mais desde a nossa briga há meses atrás. Acho que precisamos mesmo dar um jeito nisso... – A loira acabou cedendo.
 
- Rafa, não faz isso! Aposto que o Murilo só veio atrás de você porque ficou sabendo que você vai viajar. É sempre isso o que ele faz! Pisa em quem gosta dele, mas quando percebe que está perdendo, corre atrás. Aí diz que está arrependido, que vai mudar, mas é tudo mentira! Sempre é! – Não me aguentei e comecei a gritar.
 
- Anita, vai ficar tudo bem! A gente conversa quando chegar em casa, ok? – Ela veio até mim e me deu um beijo na minha testa – De qualquer jeito eu preciso saber se devo ou não apostar...
 

Com essa frase enigmática, ela saiu junto com o Murilo me deixando sem entender nada. O que diabos ela queria dizer com "saber se deve ou não apostar"?
 
- Relaxa Ní, a Rafinha sabe o que faz – Meu marido se juntou a mim, tentando me tranquilizar – Toma, bebe uma água! – Ele me ofereceu, o que acabei aceitando só para tentar “engolir” a raiva que eu estava sentindo. Eu odiava o fato do Murilo sempre conseguir tudo o que queria! Isso não era justo!
 
- Bom, agora que os ânimos já se acalmaram – A Natália falou no meio do salão, chamando a atenção dos presentes – Eu gostaria que todos recebessem com muito carinho o realizador dessa exposição: O Grande Investidor!
 
- Caramba, eu não acredito! Finalmente vamos descobrir quem é essa cara – Sussurrei para o Luan, me esquecendo por um instante a “cena” com o Murilo, tamanha era a minha curiosidade.
 
Todas as atenções se voltaram para a porta de onde surgiu um sujeito vestindo um grosso casaco com gola alta e que ia até o pé. Ele usava um chapéu escuro, que lembrava aqueles que os mafiosos usavam nos filmes, óculos escuros, e tinha um bigode grande.
 
- Respeita o moço Ní, que ele tem bigode grosso – Meu marido comentou, fazendo gracinha.
 
A Natália foi ao encontro do “G.I” na entrada e os dois passaram a caminhar pelos cavaletes espalhados pelo salão, apreciando as telas e lendo os textos.
 
Quando passou por nós, o “Bigode Grosso” me encarou por um segundo antes de piscar para mim.
 
- Luan, Luan... O Grande Investidor é o André! – Praticamente surtei, apertando o braço do Lú, fazendo o possível para não gritar a minha descoberta para todos. Caramba! O que o Dé estaria "tramando" daquela vez?
 
- O André? Minha Nossa Senhora, é agora que esse trem vai pegar fogo! Prepara “Paxão”, que essa exposição vai ferver!
_______________________________________________
Notas finais: Exposição da Malú tá rendendo, hein?
Façam as suas apostas: Com quem a Rafa fica? E o André? O que esse maluco está aprontando?

Só digo uma coisa: Muita coisa vai ainda vai acontecer nesses caps finais de AGeOC!


Fico aqui aguardando a opinião de vocês!

Beijão e "Respeita o moço, que ele tem bigode grosso!" kkkkk

Fui! Fiquem com Deus e torçam por mim, ok?

*** Bora pro próximo capítulo? Então clique aqui


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8 comentários:

  1. Manu minha DI-VA!!! Eu chorei na parte da foto da Ní com a Rafa e a caramelo!!! Perfeita! Tô ansiosa d+++ pra ver se a nossa Loira vai ficar no Brasil! Quero a trupe unida de NO-VO!!!

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    1. Ai Sô, foi tão fofa aquela parte, né? Malú mandou muito bem no texto! Foi um momento digno de Gatas Garotas! *----*

      Ahhh, será que a Rafinha fica? Murilo apareceu para mandar o plano da Any para o espaço! Bebê sempre empatando o rolê! kkkk

      Guenta firme que o próximo cap vai ter uma D.R. de Trupe! Pessoal vai resolver essas pendências de vez! Também, já tá na hora, né?! Brigar não tá com nada...

      Beijo Nega! Obrigada por comentar! Te espero no próximo cap, hein?!

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  2. VOLTEEEEEIII PRA CASA E TO COM NET DE NOVOOOOO!!

    Enfim, vamos la fala do seu capitulo.

    Foi perfeito, nao teve como nao chorar lendo o texto da Malu pra Ni e pra Rafita.. e ao Jantar de princesa, QUE BEIJO FOI AQUELE?? Tava na hora.. rs

    Amei a "reconsilaçao" das gatas garotas e o ciume di Luan com a Vick, Namora so com os trinta é foda Luan, vamos rever isso ai produçao. Rs...

    eu SABIA que o misterioso organizador da exposiçao era o Dé!


    Eu simplesmente AMEI o capitulo, esta mais uma vez de parabéns... Amei, amei, amei.

    Bejos da sua fiel, leitora, mimadora oficial e amiga. Te vivo e até!!

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    1. Vivaaaaaaa! Já estava com saudades dos seus comentários Dani!

      Eu bem sabia que você ia chorar naquela parte do texto! Para ser sincera, até eu vacilei um pouco escrevendo. Malú mandou muito bem na descrição da foto, né?

      Fato! Beijo entre o Marreco e a Rafinha estava demorando demais mesmo! Mas valeu a espera! Foi uma noite e tanto! Digna de uma Gata Garota-barra-princesa!

      Reconciliação? Mas qual reconciliação? Ihhhh Dani, você não viu nada ainda! Reconciliação de verdade vai acontecer no próximo capítulo! Espera só para ver...

      Tadinhas da Vick e da Nica! Mágina poder namorar só com 30? Aí fica tenso demais! kkkk Tomara que a Any e a Rafa consigam ajudar as filhas!

      Ahhh, tava na cara que o "G.I." era o Dé, né? Basta saber o que ele vai aprontar agora! Malú não perde por esperar...

      Ahhh, obrigadaa Dani! Bom saber que gostou! Estava tensa aqui imaginando que ninguém tinha curtido... =/ Fico mó ansiosa quando publico os caps esperando as avaliações de vocês! Mas entendo que você estava fora, aproveitando pra passear um pouco! Afinal, ninguém é de ferro, né? Rs!

      Beijão e até o próximo cap! Também te vivo, sá linda!
      xD

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  3. Manu *0* sra.Escritora desculpa não ler antes e nem comenta é pq anda muito corrido mesmo mas vou fazer o possivel e o impossivel pra ta aqui sempre comentando e lendo !!! Adorei esse cap essa trupe é d+
    Sabia que era o Dé ! Nao falei que era ele eu tinha certeza ;3
    E a Rafa amei o beijo dela com o pato arrasou mas com o chato dos chatos que caiu de paraquedas fiquei com medo tomara que de tudo certo e que ela fique com o marreco opa pato u.u
    Já que o trocadilho foi do Luan vamos falar desse gordo, ele falando com a Caramelo foi d+ ri pakas tadinha dela e da Nick, mas achei fofo dona Anita pode ficar despreucupada pq o marido dela vai ser o pai do ano *0* e ela a mãe concerteza :3

    Agora deixa eu corre pra le o outro Cap que já ta postado bjus da Thay pra Manuzinha :*

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    1. Oiii Thay! Já estava com saudades de você! Mas não se preocupa, não! Eu sei o quanto anda corrido. Por aqui também está bastante, viu? Mas sempre que puder passe por aqui para se atualizar com as fics, combinado?

      Ahh, tava na cara que o G.I. era o Dé, né? Só ele para ter uma ideia dessas! kkk
      Ahhh, o beijo do Marreco com a Rafinha foi demais mesmo! Fiquei suspirando horrores com aquela parte! Murilo sempre empatando tudo, aff! Nem falo nada!

      kkkk A parte da conversa do Lú com a Caramelo foi a melhor de todas! Coitada da Vick e da Nica! Com o Luan por perto as duas estão ferradas! kkkkk

      Com certeza Luanita vão arrasar como pais! Aposto que ganham mais que o prêmio de Pai e Mãe do Ano, já vão direto ganhar do século! kkk Brinks!

      A gente se vê no próximo, amore! Lá a gente se fala mais!

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  4. Eu acho que a Rafa vai ficar com o Pato! e o Anfre eu nao tenho a minima ideia do que ele ta fazendo ali...tá dificil imaginar ele de "bigode grosso" como diz o Luan rsrs gente nem caiu a ficha que o Cristino Arujo morreu! foi um choque tremendo! :(

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    1. André de bigode grosso, dá para acreditar? Ai gente, só o Dé para aprontar essas coisas. hahahaha

      Rafa e Pato fazem um par tão fofinho, né? Também torço por eles.

      Nossa menina, essa morte do Cristiano Araújo realmente foi tensa. Demorou mesmo para cair a ficha. Fiquei chocada quando soube. Tão novo, né? Mas não tem jeito, quando chega a hora é assim mesmo. Que ele fique com Deus!

      Beijão!
      #MaratonaDeComentários

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Oiieeee.... xD

Espero que esteja curtindo a fic!
Se estiver, não deixe de "perder uns minutinhos" para me contar a sua opinião, registrar o seu surto ou apenas para dar um oi! E se não estiver curtindo, aproveite o espaço para "soltar o verbo" e falar o que te desagradou!

Uma história não existe sem leitores! São vocês que me dão forças para continuar escrevendo e caprichando cada vez mais em cada capítulo! Portanto, deixe de "corpo mole" e venha "prosear" sobre as fics comigo e com as outras meninas que passam por aqui! *-*

Cada comentário ilumina muito o meu dia! Não deixe de fazer uma quase-escritora feliz: Comente! *-*

E não esqueça de deixar o seu nome, ok?!