Desatino

Gente,

É o seguinte: Esses dias eu recebi um e-mail muito estranho. Trata-se de uma carta de uma pessoa anônima, que se auto-intitulou “A Estagiária”. Vou colocá-la aqui para que vocês também possam ler:

“Oi Manu,
 

Tudo bem?
 

Sei que vai achar estranho esse e-mail aparecer do nada na sua caixa de entrada, mas eu preciso muito de ajuda. Encontrei o seu blog quando estava pesquisando por uma ‘salvação’ no Google. Te escolhi porque percebi que gosta de contar histórias e é, na minha opinião, especialmente boa nessa tarefa. E o que eu tenho aqui em minhas mãos é uma história e tanto!
 

Por favor, sei que é tudo muito maluco e difícil de entender, mas imploro que não ignore esse pedido de ajuda. Estou mandando em anexo algumas imagens escaneadas. São páginas de um caderno de anotações de uma amiga muito querida, a Raquel. Essa amiga passou por uma situação complicada, que ela mesma chamou de ‘desatino’.
 

Não posso explicar muita coisa, até porque, como já disse antes, trata-se de um pouco surreal. Mas sei que você será capaz de compreender, afinal, sempre te vejo falando por aqui em acreditar que o impossível pode acontecer. No caso da Raquel, aconteceu mesmo.
 

Só o que peço é que leia as anotações que te mandei e as compartilhe aqui no blog com as suas leitoras. Prometo que quando ler a última página tudo vai fazer sentido.

Peço mais uma vez, não ignore essa mensagem. Você tem o poder de mudar o destino de uma pessoa, não a desperdice.
 

A Estagiária
 

(PS: Você entenderá o codinome conforme ler as anotações)”

***

Sinistro, né?

Inicialmente, quando abri as tais anotações, pensei que fosse algum depoimento para o VDL. Mas conforme fui lendo, percebi que na verdade é algo muito mais... intenso (se é que posso descrever assim).

Nunca vi algo parecido, gente. Pelo o que entendi, a pessoa que me enviou as anotações gostaria que eu as publicasse, por isso estou trabalhando na transcrição dos primeiros arquivos que chegaram no meu e-mail. 

Essa não é uma tarefa fácil, por dois motivos: Primeiro porque a letra dessa tal Raquel não é exatamente a mais bonita que já vi na vida. Rs! E também porque, ao que me parece, ela escrevia as suas confidências sem se preocupar em descrever detalhes, colocar datas, ou dar muitas explicações. Pelo que percebi, ela registrava apenas o que sentia, o que nos permite imaginar muitas situações que não sabemos se são ou não verdadeiras.

Meninas, não sei quando tudo aconteceu, tampouco se esses arquivos são reais. Claro que tudo pode não passar de uma grande brincadeira, mas lendo o pedido de ajuda da "Estagiária”, me senti na obrigação de entrar nesse jogo e ver aonde ele vai me levar. Se é mesmo o destino de uma pessoa que está em questão, quero fazer a minha parte para ajudar.

Talvez algumas de vocês possam conhecer essa garota e me ajudar a desvendar esse mistério...

Tomei a liberdade de colocar uma espécie de título para cada “anotação” que recebi (mania de escritora de fics! Rs!). Aí, aproveitando a onda de colocar nomes, peguei um trecho do que “A Estagiária” escreveu na carta, sobre o “Desatino”, e acabei usando como uma espécie de “codinome” para esses relatos.

Não sei vocês, mas eu fiquei muito cismada com essas anotações. 
Espero que a nossa amiga anônima continue me enviando esses arquivos. Agora que comecei, quero ir até o final nessa “missão”. E aí, quem vem comigo?

Diário da Raquel

Primeira Página: Desatino
Segunda Página: Deslumbrante
Quarta a Sétima Página: Fogo 
Página 7 a 11: Conto de fadas moderno
Página 11 à 14: Vida Real
Página 14 à 16: Tarde Vazia
Página 17 à 20: Puro Êxtase
Página 21 à 24: A Valsa
Página 24 à 26: Máscara
Página 27 à 31: Bomba-relógio
Página 31 à 34: Se perder é o caminho
Página 35 à 39: Enfim, vida
Página 40 à 43: Meu novo mundo
Página 44 à 47: O jogo virou
Página 47 à 51: Fragmentos
Página 52 à 56: Fênix
Página 57 à 59: O mensageiro