Notas iniciais: Avisos aos navegantes: A partir desse cap a coisa fica séria de verdade!
Aproveitem! xD
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No
capítulo anterior:
-
Vem cá, me dá a sua mão... – Ele me pediu. Fiz o que ele disse e juntos
entramos no corredor que dava acesso ao camarote. O Anderson e a Dag seguiam
atrás de nós. Como previ, o lugar estava cheio de repórteres e fotógrafos
autorizados a cobrir o evento.
Assim
que entramos, os flashes “pipocaram” nos cegando e “choveu” perguntas em cima
de nós.
“Luan, como é estar acompanhado em um
evento?”
“Luan, o ex da Cristal não te incomoda?”
“Cristal, você tem notícias do Diogo?”
“Cristal, você ficou traumatizada depois
de tudo o que aconteceu com você?”
“Cristal, como você avalia a crise no
estaleiro Star Marine?”
“Luan e Cristal, vocês não pensam mais
em voltar a trabalhar juntos?”
Eram
tantas perguntas ao mesmo tempo, que acabei ficando um pouco tonta. Respirei
fundo e olhei para o Lú, que me olhava com uma expressão um pouco tensa no
rosto. “Calma Cristal, calma”, falei, tentando arrumar um jeito para sair
daquela “saia justa”.
Mal
tive tempo de pensar, quando uma segunda rodada de perguntas “caiu” sobre nós.
“Luan
e Cristal, por que vocês demoraram tanto para assumir o namoro? Vocês estavam
com medo da reação das fãs?”
“Cristal,
por que você saiu da equipe do Luan? E como anda o seu relacionamento com a
família do Diogo? Você tem notícias dele?”
“É
verdade que vocês brigaram depois que as fãs quase te bateram Cristal?”
Oi?
Quase bateram em mim? Terminar o namoro? Nossa, às vezes os meus colegas de
profissão exageravam demais nas perguntas...
Encarei
todos aqueles repórteres com uma expressão um pouco irritada no rosto.
Como era que as celebridades aguentavam aquele “bombardeio” em todos os
lugares? Ao meu lado o Luan encarava todos sorrindo meio sem jeito.
Nos bastidores, a Dagmar assistia a nossa “execução” com uma expressão
assustada no rosto. Olhei para o Anderson. Ele retribuiu o meu olhar com uma
expressão gentil no rosto e depois fez um gesto com a mão indicando que estava
tudo bem e me pedindo para me manter calma. Não
sei o porquê, mas aquilo me ajudou. Foi como se clareasse as minhas ideias...
Logo eu me lembrei das minhas aulas na faculdade, quando o meu professor de
“Técnicas de Entrevista” deu exemplos de como pessoas importantes “fugiam” de
perguntas indesejadas. Sorri confiante. Era agora que eu iria virar o jogo...
-
Estou adorando estar aqui! Sempre quis ver assistir o Carnaval do Rio de
perto... – Falei, rindo exageradamente e olhando para o Luan toda “derretida”.
A minha intenção era dar uma de “louca”, fingir que não tinha ouvido nenhuma
das perguntas e que estava “amando” estar ali ao lado do amor da minha vida,
bem no estilo “novela água com açúcar”. Ninguém precisava saber tudo o que
acontecia por trás dos nossos sorrisos “falsos”...
-
Ahh, isso é verdade! A gente não vê a hora de ver os desfiles! É uma das coisas
mais bonitas do mundo ver as pessoas dando o “sangue” pela escola, ver as
fantasias, é top demais! – O Lú emendou outro comentário ao meu, também sorrindo
mais confiante – Tenho certeza que vamos curtir muito a festa. Vamos aproveitar
para “namorar” um pouco e ficar juntos, né Vida?
Abri
um sorriso de orelha a orelha de volta. Curtir uma noite ao lado do Luan e
poder “namorar” com ele sem ter que enfrentar fãs, mídia e ex-"namorados" malucos era tudo
o que eu queria. Já considerava aquilo um sonho de consumo...
Vendo
a minha reação, o Luan piscou para mim, fazendo charme, e me puxou para mais
perto dele, passando a mão pela minha cintura. Seguindo o "ditado" de que “uma
imagem vale mais que mil palavras”, todos os repórteres cessaram as perguntas e
foi a vez dos fotógrafos começarem a trabalhar, loucos para registrarem aquele
momento.
Aproveitei
a “brecha” e chamei o Lú baixinho para ir. Ele acenou para o pessoal da mídia
querendo dizer que estava saindo e seguimos em direção ao camarote, onde a
festa estava acontecendo. Pelo canto do olho vi a Dag e o Anderson nos
seguirem, a assessora ainda com uma expressão estranha no rosto.
Passamos
pelas pessoas, cumprimentamos vários famosos pelo caminho e depois andamos até
uma espécie de área aberta, de onde era possível ver a Avenida do Samba mais de
perto. Uma escola, que eu não tinha ideia de qual era, estava animando os
foliões na arquibancada. Eu nunca fui fã de Carnaval. Para mim a data só era
legal porque a minha cidade, Ilhabela, localizada no litoral norte de São Paulo,
sempre ficava cheia de turistas nessa época. Era ótimo ver a cidade
“fervilhando” de gente nova...
-
Pronto vidinha! O pior já passou... Agora é só aproveitar – O Lú me deu um
beijo rápido, acariciando o meu rosto.
- É
sim... – Tentei parecer tão tranquila quanto ele – Vida, vou dar um pulo no
banheiro e já volto – Avisei o deixando sozinho e praticamente correndo até o
toilet. O lugar não estava vazio, mas as poucas mulheres que estavam por ali
retocando a maquiagem e fofocando pareciam não se importar com a minha
presença.
Olhei
ao redor. O banheiro era amplo, decorado com espelhos, tapetes e até “pufs” e
contava com uma equipe de limpeza para deixar o lugar impecável. O lugar, mesmo
sendo um banheiro, esbanjava sofisticação e riqueza. Tudo o que eu “não
curtia”... Mas já que eu estava ali, resolvi me aproveitar da decoração e me
joguei em um “puf”, respirando fundo várias vezes. Eu tinha me saído bem
“despistando” os repórteres, mas quanto tempo mais eu iria aguentar aquela
pressão? Será que toda vez que eu saísse com o Luan seria aquele “ataque”,
aquela loucura? Será que algum dia nós seríamos um casal normal que sai junto
para se divertir e namorar? Será que eu estava pronta para encarar tudo aquilo?
O Lú precisava de alguém capaz de acompanhá-lo no meio daquele “turbilhão” que
era a sua vida e eu tinha medo de ser frágil demais para enfrentar aquele
desafio. Todo mundo achava que eu era forte, mas na verdade eu era...
-
Cristal? – Ouvi alguém me chamando, interrompendo os meus pensamentos.
Levantei
a cabeça para encarar quem falava comigo. – Dagmar? – Não consegui esconder a
surpresa na minha voz. Ela era a última pessoa que eu imaginava que apareceria
ali querendo conversar.
- É
que eu achei você meio pálida e assustada quando saiu para vir
ao banheiro.
Achei melhor checar se você estava bem – A Dag me respondeu com uma voz suave,
bem diferente da hostilidade dos últimos tempos.
-
Hããã... Eu tô bem sim – Menti me ajeitando melhor no puf para melhorar a minha
aparência.
-
Cristal... Eu... – A Dag parecia constrangida – Eu queria te pedir desculpas.
Você estava certa! Não foi uma boa ideia você encarar os repórteres ao lado do
Luan. Eu fiquei com medo de todas aquelas perguntas por você... O pessoal pegou
pesado! Eu achei que eles iriam querer saber coisas "bobinhas", tipo... essas
“coisinhas” de casal, sabe? – Ela se justificou me parecendo bem franca.
-
Tudo bem, Dag. Eu te entendo... Se fosse qualquer outra menina, talvez fosse
isso mesmo. O problema sou eu, o meu passado... - Lamentei. Eu nunca odiei tanto
o Diogo como naquele momento. Se não fosse ele e tudo o que ele me fez, a minha
vida seria mil vezes mais fácil.
-
Sabe Cris, acho que o pessoal tem razão... As coisas mudaram. O Luan cresceu, o
sucesso dele só aumentou... Hoje em dia tudo saiu do controle, a fama dele
cresceu demais, tudo tomou uma forma muito grandiosa... Acho que eu sinto um
pouco falta da época que tudo era mais simples, da época que o Lú era só um
menino e que eu tomava conta dele como se fosse o meu filho... – Vi a assessora
começar a desabafar, os olhos marejados de lágrimas – Acho que eu preciso mesmo
de um tempo, umas “férias” dessa bagunça toda... Acho que estou “surtando” já,
implicando com você por causa do “carinho” que eu sinto pelo Luan... Mas ele
não precisa mais de mim e, talvez... Nem eu precise disso tudo aqui mais...
-
Dag... – Fiquei sem saber o que falar. Ela estava querendo desistir de tudo,
era isso?
-
Dagmar, querida... Vi o Luan e fiquei te procurando para colocarmos o “papo” em
dia – Uma morena alta, que eu achava ser a assessora do Michel Teló, apareceu
de repente.
- Oi
querida! Vi o Michelzinho por aí também... Esses nossos meninos não perdem uma,
né? – A Dag comentou disfarçando bem os seus sentimentos.
As
duas “engataram” uma “conversa de banheiro” do tipo “Como você tá bonita!” e “E
as novidades? Trabalhando muito?” e eu sai de “fininho”, torcendo para que elas
não me chamassem para participar daquele papo “chatético”.
Voltei
ao “agito” do camarim onde um DJ animava o pessoal que preferiu ficar curtindo
a festa na parte interna ao invés de ver os desfiles das escolas. Fiquei meio
perdida no início em meio a tanta gente. Não sabia muito bem para onde ir, por
isso parei por um instante e tentei localizar o Luan ou Anderson. Corri os
olhos por todo o lugar, sem encontrar nenhum dos dois. Bom, talvez eles ainda
estivessem me esperando na parte externa...
-
Mas olha quem eu vejo por aqui, a “riqueza”! – Ouvi alguém parado ao meu lado
me perguntar.
Oi?
Riqueza? Onde mesmo eu já havia ouvido isso?
-
Não tá lembrando de mim, né? – O rapaz parado ao meu lado me perguntou – MC
Felino. Encontrei com você e com o Luan no elevador do hotel lá em Floripa.
Assim
que ele falou eu reconheci o sotaque carioca bem carregado, o jeito de funkeiro
do rapaz e o modo “único” de se vestir. Caraca, aquele MC não perdia uma festa!
– Ah, lembro sim! Mas que coincidência te encontrar por aqui...
- Tô
sempre por aí, riqueza! Mas que cara de triste é essa? É carnaval e você tá no
Rio! Aproveita a festa! – Ele quis saber. Sorri com o som do “s” na palavra
festa. Eu achava o sotaque carioca fofo.
-
Triste? Impressão sua... – Tentei desconversar.
- Tá
tristinha, sim... Mas ó, você é uma Felina... E os gatos sempre caem em pé, não se
esquece disso... – Ele me aconselhou com um tom sério.
Oi?
Felina? E que papo doido era aquele de gatos caírem de pé? Será que ele tinha bebido?
-
Ahhh, aí tá você, né? Não posso te largar um minuto que você some né, bandida?
– O Lú apareceu ao meu lado do nada já colocando um dos seus braços em volta da
minha cintura em um claro sinal de “Ela tem dono, cara”. Ri do jeito ciumento
do meu namorado.
-
Lú, lembra do MC Felino que a gente conheceu lá em Floripa? – Perguntei também
o abraçando.
-
Ahhh, lembro... – O Lú se segurou para não rir. Com certeza ele lembrou da
“bagunça” que fez comigo no elevador depois que o Felino se despediu – E aí,
cara? Tudo certo? – Vi meu namorado cumprimentar o MC com um aperto de mão.
-
Tudo certíssimo, “parça”. Só curtindo o movimento... Mas com a vossa licença,
vou ali falar com os meus “brothers” que estão me esperando. Aproveitem a festa, "realezas"! – O Felino se despediu e saiu de perto de nós indo se juntar
ao seu grupo de amigos.
-
Esse cara gostou mesmo de você, hein “Felinete”? – O Luan tentou disfarçar, mas
estava morrendo de ciúmes por dentro.
- Tá
pensando o quê? Que só eu preciso me preocupar com a concorrência? – Me
aproveitei da situação para provocá-lo ainda mais.
-
Ahhh, tá loco hein Vidinha? Desse jeito não largo mais “docê” nessa festa... Eu
disse que você tava linda demais com essa roupa e que a “homarada” toda ia cair
matando em cima – O Lú reclamou encarando o meu decote e depois o meu shorts.
-
Ahhh, minha roupa não tem nada demais! E
foi a sua própria irmã que escolheu – Defendi o meu lado.
-
Vou ter uma conversa séria com a Bruna quando chegar em casa – Meu namorado
sentenciou com a voz firme – Mas vem cá, nega, me fala o que o seu “fã” estava
te falando...
-
Hum... Nada de mais. Ele só perguntou se eu estava triste e disse algo a ver
com “os gatos caem de pé”... – Respondi simplesmente.
- E
por que você estava triste? – O Lú quis saber – E nem adianta tentar “fugir” da
resposta, porque eu já estou craque em te “pegar no pulo”. Te conheço Cristal,
te conheço... Você me deixou lá fora com uma cara de quem ia “abrir um berreiro”...
-
Hããã... Não foi nada demais... É que às vezes eu fico pensando se a gente algum
dia vai poder sair e curtir como um casal de namorados comuns faz – Acabei
desabafando já que naquele caso não ia adiantar tentar mentir. Era com o Lú dizia: Ele
conhecia cada desculpa esfarrapada que eu usava. Bom, quase todas, pelo menos...
-
Mas é claro que a gente pode, uai! – Ele me respondeu de imediato – Mas eu vou
confessar que eu não sei o quê um namorado comum faz... – Meu namorado deu de
ombros, meio sem jeito.
Ri
do comentário dele. O Luan conseguia se apresentar para multidões de pessoas, mas não
sabia ser um cara “normal” – Ok, vou tentar te ensinar. Você pode começar
pegando alguma coisa para a gente beber...
-
Opa, é pra já... – Ele olhou para um lado e depois para o outro. Quando
localizou o que procurava, caminhou até um garçom e pegou duas latinhas de
cerveja para nós – Tá aqui, ó! Primeira missão cumprida, Vidinha – Ele se
gabou, rindo que nem uma criança. Senti meu coração falhar uma batida. Aquele
sorriso ainda conseguia me deixar desnorteada... Eu nunca conseguiria me
acostumar com aquilo!
-
Muito bem, muito bem! – Ri antes de dar um gole na minha bebida – Agora a gente
precisa ter um papo de casal “normal”. Tipo comentar sobre a nossa família,
tirar foto para fazer inveja nos amigos, comentar as fofocas dos nossos
trabalhos, reclamar do chefe... – Sugeri.
-
Reclamar do chefe? Pô, acho que o Anderson é um “tranqueira”, rapá... Foi
contratar justo o “Testa” para ser o meu secretário... – O Luan se fingiu de
“bolado”.
-
Muito “tranqueira” mesmo. E depois foi contratar aquela tal de Cristal para ser
sua assessora – Comentei, irônica.
-
Ahhh, mas isso aí ele acertou, viu? Pena que essa Cristal era “braba” demais e
não me dava bola... - Ele entrou no clima da brincadeira.
-
Acho que não era ela que não te dava bola... Talvez fosse você que não soube
como conquistá-la – Provoquei.
O
Luan não disse nada. Apenas me olhou com uma cara que queria dizer “Vou te
mostrar quem não sabe conquistar alguém aqui”. Precisei respirar fundo para
resistir aquele olhar e não pular no pescoço dele. Ao invés disso, ouvi a
música que o DJ estava começando a tocar e pensei em algo para provocar o Lú
ainda mais.
***
Link para música - http://www.youtube.com/watch?v=wzS61Jennkw
***
-
Mas me fala uma coisa... Se essa Cristal dançasse para você assim... – Parei de falar e comecei
a balançar o corpo no ritmo da batida, tentando parecer sensual jogando o
cabelo, me achando a mais top da balada. Da onde saiu a coragem para fazer
aquilo eu não sabia. Talvez fosse o meu lado “Maluquete” falando mais alto – Se
ela dançasse assim, você diria que ela está te dando mole?
-
Olha rapá, eu diria que ela estaria doidinha para colocar o clima lá em cima...
– Ele disse baixinho no meu ouvido antes de colar os nossos corpos e começar a
dançar junto comigo – “Alto, em cima, alto, em cima...” – Ouvi o Lú cantar para
mim colocando a mão na minha cintura e me fazendo a rebolar junto com ele.
-
Olha, se eu sou essa Cristal, eu diria que é você que está me dando muito mole
– Tornei a provocar, ainda dançando com ele.
- É
que não te como resistir à Cristal. Quanto mais essa Nega foge de mim, mais
louco por ela eu fico...
Foi
impossível não abrir um sorriso de orelha a orelha depois de ouvir isso.
Resolvi que já era hora de parar de fazer charme e tasquei um baita beijo nele,
me esquecendo completamente que estávamos em público em um evento cheio de
fotógrafos. Acho que eu realmente tinha levado a sério a ideia de fingir que
éramos um casal normal...
-
Sabe que você até daria uma boa Cristal, Nega? Já tá sabendo me deixar
“louquinho”, que nem ela faz... – O Lú riu depois que terminamos de nos beijar.
-
Ahhh, Lú... – Fiquei meio sem graça e o abracei, apoiando a cabeça no seu ombro
– Hum... Não olha agora, mas acho que estamos sendo observados por uma fã sua –
Comentei após reparar uma menina que nos olhava atentamente.
-
Uma nega? Cadê? – O Luan começou a procurar por todos os lados, ignorando
completamente a parte do “não olha agora”.
-
Ela tá ali, Lú – Indiquei com o olho a direção onde a menina estava – E sabe
que eu adoro essa sua “discrição”, né? – Ri do jeito dele.
A
menina percebeu que estávamos falando dela e resolveu se aproximar – Oi, eu sou
a Thayná, ou só Thay – Ela disse com a voz bem nervosa.
- Oi
Thay! – Respondi.
- E
aí, negola? – O Lú cumprimentou.
-
Desculpa... Não queria atrapalhar, mas... Ai gente, vocês são um casal tão
divástico! Cris, você é linda! – Ela disse mexendo as mãos demonstrando sua
ansiedade.
-
Divástico? Essa é boa! – Ri do comentário dela.
-
Ela não é linda mesmo, nega? Fala aí se eu não tenho bom gosto... – O Luan
aproveitou para se gabar.
- É
muito mesmo! Cristal, eu trouxe um presente para você! Queria que você postasse
no seu Instagram também – A Thay pediu me entregando um saquinho de veludo
vermelho pequeno. Era impressão minha ou ela era mineira?
-
Para mim? Poxa, obrigada! – Aceitei o pequeno embrulho. De dentro dele tirei
uma pulseira de prata decorada com três pequenos cristais que ficavam
“pendurados” com pequenos fios também prateados. A peça era delicada e muito
bonita – É linda, Thay!
-
Capáiz mesmo... Agora as minhas negas dão presente pra Cristal e esquecem de
mim... – Dava para acreditar que o Lú estava com ciúmes?
-
Calma Luan... Tem presente pra você também! – A Thay disse tirando um segundo
embrulho de veludo da bolsa e entregando para o meu namorado. Ele abriu o
presente todo animado e tirou lá de dentro um terço de muito bom gosto – Já tá
“benzido”, viu? Fui à missa só pra pedir pro padre abençoar o terço para você!
- Ô
amore, muito obrigado, viu? – O Lú agradeceu segurando o terço na mão.
-
Posso tirar uma foto com vocês? – A Thay nos pediu.
-
Claro! Vamos tirar a foto mostrando os presentes, aí eu já posto no Instagram –
Sugeri.
- Ai
Cris, seria perfeito! Pera, vô pedir para o garçom tirar – Ela chamou um dos
garçons que estavam passando por ali, entregamos os nossos celulares para ele e
fizemos pose para foto. Depois ela deu um abraço em cada um de nós e saiu,
deixando eu e o Lú sozinhos de novo.
- É,
acho que o nosso plano de ser um “casal normal” foi pro pau... – Comentei.
-
Foi mesmo, vidinha! Mas a culpa foi sua, né? Tá loco! Tô feio nos pano, mesmo.
Quase que fico sem presente - Ouvi o Luan resmungar todo enciumado.
- Quer saber de uma coisa? Acho que ser uma
namorada “normal” deve ser muito chato... Afinal, casais “normais” não tem um
amor como o nosso não é? – Perguntei.
-
Não... E nem ficam juntos até o fim, para o que der vier... – O Lú completou
beijando o meu ombro nú.
- E
namorados “normais” não tem a “juntada” mais desejada desse “neverso” – Pisquei
pra ele querendo provocar.
-
Cristal, Cristal... Normal ou não
normal, se “ocê” continuar fazendo isso, juro que não me seguro e te carrego
dessa festa pro meu quarto agora mesmo – Meu namorado se fingiu de sério, como
se estivesse chamando a minha atenção.
- Tô
pagando pra ver! – Respondi bem baixinho no seu ouvido.
-
Cristaaaaal... – Ele disse o meu nome em tom de advertência.
-
Luaaaaan – Imitei o seu tom colocando a mão na cintura.
-
Até que enfim achei os dois! Ó, vocês precisam circular pela festa, casal! Vão
ficar aí, “amuados” nesse canto? – O Anderson apareceu acompanhando de sua
esposa nos interrompendo. Lembrei que ele comentou que a sua mulher nos
encontraria no camarim mais tarde.
- Já
“tamô” indo já, cara! Eu e a Cris estávamos só resolvendo uns “trem” aqui – O
Luan piscou para mim.
-
Não estavam brigando, né? Porque vocês dois adoram uma briga... – O empresário
brincou.
-
Ahhh não... Eu e a Cris não brigamos mais, não é Vidinha? – O meu namorado
comentou rindo.
-
Ótimo! Luan, agora vem cá! Quero te apresentar para umas pessoas – O Anderson
chamou já levando o Lú de perto de mim e me deixando com a sua esposa. Só
tive tempo de mexer a boca dizendo “Tranqueira” sem emitir som e vi o Luan sair
rindo do meu comentário. Dois minutos depois o meu celular tocou. Era um SMS do
Lú:
“Hoje
vc não vai fugir de mim, hein? Te encontro nem que tenha que procurar nesse Rio
de Janeiro véio de cabo a rabo. Tá pensando o quê? Pode ficar me provocando
assim não, muié...”
Sem
pensar duas vezes, respondi:
“Se essa tal Cristal fugir de você hoje, me fala! Vou ter uma
conversa séria com essa mocinha”
Sorri
sozinha feito uma adolescente. Apesar do começo atribulado, a festa agora
estava correndo bem... Talvez as pessoas estivessem certas: A Cidade
Maravilhosa realmente tinha um “clima” diferente... Ou talvez isso fosse só eu
e o Lú esquecendo toda a “pressão” e apenas vivendo como um “casal normal”.
Fosse o que fosse, a noite prometia...
***
Eu
estava correndo. O ar me faltava nos pulmões e as minhas pernas fraquejavam.
Tudo estava escuro e a única coisa que eu enxergava na minha frente era uma
torre muito antiga, que me lembrava os castelos medievais que víamos em filmes
de época. Eu ouvia a voz do Luan me chamando, pedindo para que eu me apressasse,
mas eu não conseguia identificar de onde vinha a voz. Uma pessoa
com uma capa preta e um capuz encobrindo o seu rosto vinha atrás de mim.
Eu
já havia sonhado com aquela cena antes. Tudo era muito parecido com o meu
primeiro sonho, inclusive o medo que eu sentia daquela pessoa misteriosa que me perseguia...
Alcancei
a torre e comecei a subir as escadas que seguiam em espiral. Dessa vez pude
reparar melhor que as paredes ao meu redor estavam gastas e sujas pelo tempo.
Tropecei nos últimos degraus, mas não parei para ver os estragos... Eu ouvia o
meu coração batendo dentro do peito e sentia que não aguentaria dar mais nenhum
passo. Alcancei o topo, e me vi em um espaço amplo em forma de círculo, cercado
por pequenas muretas que permitiam ver a escuridão dos arredores. Olhei em
volta desesperada procurando pelo Luan mas não o encontrava em lugar nenhum.
Fechei os olhos e tentei me concentrar para ouvir a sua voz mais uma vez, mas
não tive resposta...
Desesperada,
caí de joelhos, exausta demais para continuar fugindo. Quando tornei a abrir os
olhos, vi a pessoa com a capa parada na minha frente, o capuz ainda encobrindo
o seu rosto. Levantei e fiquei cara a cara com ela. Estiquei o
braço para puxar o seu capuz para trás e um grito inesperado saiu da minha
garganta quando vi a face da minha perseguidora...
Acordei
suando frio e muito assustada. Por um momento me vi sozinha em um lugar
estranho, o que fez o meu desespero aumentar mais ainda... Precisei de um
minuto inteiro para conseguir controlar os meus nervos e me lembrar que estava
em um quarto de hotel no Rio de Janeiro.
Procurei
o interruptor do abajur até conseguir acendê-lo. “Calma Cristal, calma”, repeti
para mim mesma respirando fundo duas vezes. Havia sido só um sonho. Um sonho
ruim, mas só um sonho... Quando eu e o Luan chegamos no hotel naquela madrugada
após sair do Camarote da Brahma algumas fãs estavam nos esperando. Como sempre,
algumas delas não me recepcionaram muito bem e novamente eu ouvi
algumas ofensas por parte das Luanetes. Talvez aquela fosse a razão do meu
pesadelo. Eu havia ficado impressionada e estava me deixando afetar pela
“implicância” das meninas... Bom, pelo menos era isso que a minha terapeuta
diria...
Olhei
meu celular: 5h23 da manhã, o dia já estava quase amanhecendo... Corri os olhos
pelo quarto. Onde estaria o Luan? Foi só então que eu ouvi o som do violão
vindo da sacada do quarto... Trocada pelo violão mais uma vez! Essa era a minha
vida...
- Te
acordei, Vidinha? – O meu namorado me perguntou ao me ver parada na porta da
sacada, ainda com o celular nas mãos.
- Não,
amor... Tive um sonho ruim e você não estava do meu lado... Fiquei preocupada –
Falei fazendo mais drama do que eu realmente pretendia.
- Ô vida,
vem cá... De novo esses pesadelos, é? – O Lú me chamou, colocando o violão de
lado e me indicando o seu colo para que eu me sentasse.
-
Pois é... Mas não deve ser nada de mais... Só um sonho ruim mesmo... – Falei
enquanto deitava a cabeça no seu ombro me ajeitando no seu colo. Deixei meu
celular entre as minhas pernas, desejando não ter o levado comigo para fora.
Maldito vício que aqueles aparelhos causavam...
-
Tava fazendo uma música para você... – O Lú disse acariciando os meus cabelos.
-
Sério? Ahhh, quero ouvir! – Me derreti toda.
-
Ainda não tá pronta, vidinha! E nem adianta insistir, só vou te mostrar quando
estiver terminada! – Ele me provocou, rindo de mim.
-
Ahhh não, isso é tortura, Luan! – Fiz um bico maior que uma “tromba”, cruzando
os braços e fechando a cara.
-
Ih... Vai ficar bravinha, é? – O Luan perguntou fazendo cócegas em mim. Me
contorci toda no seu colo o que fez o meu celular cair no chão, perto do pé do
Lú.
-
Pera, vo pegar esse trem aqui pra você – Ele disse se esticando todo para pegar
o aparelho no chão – Ih amor, você tem um e-mail não lido... Quem é que anda te
mandando e-mail a uma hora dessas da madrugada, Cristal? – O Luan me perguntou
fingindo estar desconfiado.
-
E-mail? – Fiquei tensa de repente – Daqui, deixa eu ver – Peguei o celular da
mão dele com um gesto rápido. Depois acessei a minha caixa de entrada e vi a
mensagem que confirmou todas as minhas suspeitas.
“Aproveite
bastante o Carnaval. Em breve você não terá muito o que comemorar...”
Prendi
a respiração. Por que eu não vi aquilo antes?
- Dá
isso aqui, Cristal. Deixa eu ver o que tem nesse celular que sempre te deixa
com essa cara de quem viu um fantasma – O Luan disse depois que tomou o celular
de mim, não me dando chance para evitá-lo.
Ele
leu a mensagem que estava na tela e depois me encarou muito sério – O que é
isso aqui, Cristal?
-
Não é nada, Luan. Não precisa se preocupar – Tentei acalmá-lo.
-
Como não? Cristal, tem alguém te ameaçando! Você já falou isso para alguém?
Você já pediu ajuda? Vidinha, eu não posso deixar que mais nada de ruim
aconteça com você... – Vi meu namorado ficar muito agitado, falando com uma voz
muito urgente.
-
Luan, calma... Tudo está sobre controle – Menti. A última coisa que eu queria
era ele preocupado comigo.
-
Sobre controle? Cristal, desde quando isso está acontecendo? Por que você não
me contou antes? – Meu namorado explodiu com a expressão bem contrariada.
- Eu
não queria te incomodar... – Tentei me defender.
-
Cris, quando é que você vai confiar em mim? Quando é que você vai me deixar
tomar conta de você, hein? Por que você sempre faz isso? Sempre foge, sempre me
afasta de você... – Ouvi o Luan me perguntar com a voz amargurada.
Aquilo
doeu dentro de mim. Eu não queria fugir ou afastá-lo de mim... Mas a vontade de
poupá-lo, de preservá-lo sempre falava mais alto. O Lú já tinha muitas
responsabilidades e a minha vida era bagunçada demais. Não era justo que eu
fosse mais um “fardo” para ele...
-
Não é nada disso, Vida... – Falei com a voz baixa, meio sem jeito – Eu só não
queria que você se preocupasse com isso – Disse fitando-o nos olhos. Sua
expressão ainda era de uma pessoa contrariada. Droga, eu precisava fazer algo
para reverter aquilo...
- Eu
já disse, eu quero poder cuidar de você... – Ele me disse segurando o meu rosto
com as duas mãos, os seus olhos mostrando a tristeza na sua alma.
-
Lú... Eu já falei com a Dra. Ana Clara, a nossa advogada, lembra? Ela disse que
deve ser alguma fã “enciumada” que está tentando me intimidar. A Dra acredita
que isso seja apenas “blefe”, uma brincadeira de mal gosto... E eu não contei
porque... fiquei com medo. Não queria que ninguém pensasse que estava voltando a
ter crises de “Síndrome do Pânico”. Você lembra como eu fiquei mal ano passado
tomando aqueles remédios fortíssimos... Se alguém comentar isso para a minha
terapeuta, com certeza ela vai querer retroceder o meu tratamento, me pedir
para ficar em repouso de novo e me afastar de você... – Improvisei de última
hora. A verdade é que eu própria tinha concluído tudo aquilo e por isso não
contei sobre as ameaças para ninguém.
- Ô
Vidinha, não quero você tomando aqueles remédios de novo, não... Não gosto nem
de lembrar do jeito que você ficou quando teve esse trem aí de Síndrome do
Pânico – Imediatamente a expressão do Luan se suavizou e ele me abraçou muito
forte, permanecendo assim por algum tempo sem falar mais nada - Só
me promete que se isso continuar, ou que se mais alguma outra coisa acontecer
você vai me contar na mesma hora... Qualquer coisa, hein? Qualquer coisa... –
Ele me pediu com a voz baixinha.
-
Tudo bem, tudo bem... – Concordei, respirando aliviada. Eu tinha conseguido
despistá-lo, pelo menos por enquanto... – E agora, vamos pra cama,
hein? Já que você quer cuidar de mim, que tal começar me colocando pra dormir? –
Pedi fazendo charme.
-
Não precisa pedir duas vezes... – O Lú me pegou no colo e me levou para cama,
deitando em seguida ao meu lado.
– Te
amo demais, minha Vidinha! – Ele disse me abraçando com muito carinho.
- Eu
te amo mais ainda, Vida! – Respondi, encostando a minha cabeça no seu peito e
caindo no sono poucos momentos depois. Nos braços do Luan eu sempre dormia
tranquilamente.
***
Voltamos
para Londrina no dia seguinte logo depois do almoço. O Lú estava louco para
aproveitar o resto do feriado de Carnaval pescando e relaxando com os amigos e
com a família.
-
Fala Anderson... – Ouvi meu namorado atender ao telefone enquanto o Rober
dirigia o carro onde estávamos a caminho da chácara. No rádio rolava
Chitãozinho e Xororó, a dupla preferida do Lú e do Testa.
-
Ah, cara... Não brinca! É sério isso? Pô, mas que chato! Gostei disso, não...
Mas acho que ela tá certa... – O Luan fez uma pausa para escutar antes de
voltar a falar – Tá certo, então Anderson. Vamo vê no que isso vai dar...
Beleza, tá certo! Té mais... – Ele desligou o telefone com a voz abatida.
- O
que foi? – Perguntei preocupada.
- A
Dagmar pediu as contas... Perdi a minha assessora...
______________________________________________
Notas finais: Pera, vamos por partes:
1 - O que foi o Casal Vidinha curtindo o Carnaval como um casal "normal"?
2 - Dag boazinha e se demitindo?
3 - Cris bandida enrolando o Lú como niguém!
4 - Quem aí já fez a sua lista de suspeitos de enviar os e-mails anônimos? Faltam 3 capítulos para descobrirmos quem é essa pessoa! Bora fazer um bolão pra ver quem acerta?
Recado rápido: Cap demorou porque voltei a trabalhar e tô pirando no meu trabalho novo, meninas! Desculpem!
E pra quem tá esperando: Até domingo tem "Vida de Luanete" novo, ok?
Domingo também é niver da Mamãe Dantas, então esse cap é dedicado a ela! Vivaaaa à minha mãe!
E aí, bora comentar e alegrar o meu FDS?
(*)
E não esqueçam:
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Primeira a comentar :))))
ResponderExcluirCasal vidinha e casal normal na mesma frase? nem rola hahaha mais são fofos de todo jeito né? Tô dividida entre a Laura e a Dag, quem tá mandando os e-mails, fala logo muié! O cap. tá lindo, divo, perfeito, hipermegasuperdivo :)))
Manu, inclui o tt lá na lista de avisos dos novos cap. please :)
Liandra Santos
Aêêê!! Lí puxando a fila dos comentários! Adoro! xD
ExcluirVocê disse tudo: Casal Vidinha e Casal Normal na mesma frase não combina de jeito nenhum! E sim, eles são fofos de qualquer jeito e em qualquer lugar: No Rio, em Floripa, em Londrina...
Hum... Só o que eu posso dizer é que você está na pista certa! E ó, guenta mais um pouquinho! Falta pouco pra gente descobrir quem é a pessoa que tá mandando os e-mails! Guenta muié, guentaaaa!
Uhuuuu! Adoro saber que o cap tá lindo, divo e hipermegasuperdivo! EU PIRO! kkkk
Já te coloquei lá na lista, ok?! Beijo Negaaa!
Kkkkkkk ri bastante nesse cap
ResponderExcluirNao faço a minima ideia de quem seja
@Grazy_kawai
Ebaaaaa!Bom saber que vc riu, Grazita!
ExcluirNão tem nenhum palpite de quem seja? Sériooo? vixi... Mas guenta! Daqui alguns caps a gente descobre!
Beijo nega! Obrigada por ler e comentar!
Aaaaaaaaaaaaaaaahhh cara, Manu que Capitulo foi esse? FOI DIVASTICO como disse a Thay.. kkkkkkkk... minha opnião, acho que esses e-mails sao da irmã do Diogo, antes pensava ser Da Dag, mais eka ficou boazinha entao saiu da minha lista de suspeitos.. kkmkj Vou sentir saudades da Dadá nos capitulos. Kkkkkkkkkk
ResponderExcluirMinha Madrinha de Fic, mais uma vez venho dizer.... TA PERFEITOOOOOOOOOO, SIMPLISMENTE PIREEEEEEIII... como sempre..... Te vivo coisinha Carente da minha Vida. :)
Bejos Daniela Noronha..
Aêêêê! Eu Piro quando vocês falam que o cap tá Divástico! Piro muito!
ExcluirHum... Sabia que essa demissão da Dag ia deixar todo mundo confuso! Ainda não posso dar nenhuma dica de quem é a pessoa dos e-mails! Mas falta pouco para o mistério acabar! Genta firme, muié!
E verdade, Dadá vai fazer falta nos caps! Mas essa saída dela da equipe LS ainda vai render! Espera só!
Ahh afilhada, confesso que eu sou carente mesmo! Preciso de você para me mimar! kkkk
Beijoooo Negaaaa! Obrigada por comentar, por ler e por me mimar! xD
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirepaaa, hj eu atrasei não foi? Sorry, não pude ler antes :'(
ResponderExcluirPirei legal no casal vidinha tentando ser normal... eles deveriam saber q isso é meio que impossível kkk'
quanto aos e-mails, acho que é aquela guria, loira, eu acho do cap que eles apareceram no hotel, que ela encarou a Cris... tambem acho que pode ser a Dag, ela pode ter ficado boazinha, mas como minha Cris se assustou quando viu o rosto da pessoa, suponho que seja alguem que ela conhece... Conhecendo bem você manuzinha não sei o que esperar, pode ser qualquer um, você é uma eterna caixinha de surpresas quando se trata das suas fics! Na minha lista está: irma do diogo, débora, fã loira, dag.
Ahhh ja ia esquecendo de falar, esse cap tá muuuuuuuuuito Divástico manu! Sem contar cm a aparição diva da thayzinhaa! Pirei, surtei, morri cm o cap, amo a cris e o casal vidinha por demais, cê sabe né muié? (please, any, não fique com ciúmes, você é a minha preferida! Sempre!)
Beijuuuuus manuuu <3
Oiiii Bequinha! Tava faltando mesmo o seu comentário por aqui! Já estava sentindo falta! *--*
ExcluirFato! Casal Vidinha jamais será um casal normal! Não tem como... Nem que eles se esforcem muito eles vão conseguir isso!
Hum... Quantos suspeitos, Beca! A Cris deu uma dica nesse cap de quem é a pessoa e no próximo também teremos uma pequena dica! Portanto, fique esperta! kkk
Ahhh, gostei da parte de as minhas fics serem uma caixinha de surpresa! Viva! Gosto mesmo de surpreender vocês!
Thayzinha arrasou, né?! Divou no Camarote! E eu também curti esse cap! Achei que ficou bem completo e divertido!
E ó, Any vai ficar com ciúmes, hein?! Vc sabe que a nossa Gata Garota não gosta de dividir as atenções, não é?! Mas tudo bem, não vou contar para ela, ok?!
Beijos Bequita! Até o próximo cap! xD