sexta-feira, 12 de julho de 2013

Rá, te peguei!

Olá gatas garotas,

Parece que faz um tempão que não escrevo aqui pra o #Trii. Credo! Não gosto disso!

É que minha vida anda meio movimentada nesses últimos dias. Pra quem não sabe, eu terminei meu namoro há pouco tempo e agora estou apostando tudo em um novo emprego. E tudo isso me deixa MUITO nervosa! Já tem alguns dias que eu mal consigo dormir. Por isso, para relaxar um pouco e para a gente poder dar algumas boas risadas, resolvi vir aqui para contar mais uma capítulo da série “As extraordinárias histórias que a Manu conta!”.

Todo mundo aí lembra que eu já postei sobre o meu namorado Lindemberg e sobre o meu Caipira, né? Pois bem meninas, hoje contarei sobre o dia do “Rá, Te peguei!” Por isso sentem, que lá vem história...


Tudo começou em uma bela noite de sexta-feira, daquelas que praticamente PEDEM para você sair e ir para balada. Coincidência ou não, toda a galera do trabalho resolveu marcar para ir em uma casa noturna nova que estava inaugurando na cidade. Uma banda de micareta iria abrir a noite e nós já estávamos animadíssimos, inclusive ensaiando os passos da música “Sou praiera, sou guerreira, tô solteira, quero mais o quê?”.

Me arrumei, o celular bombando de SMS’s da galera já no “esquenta” da balada. Saí de casa, encontrei o pessoal, e logo caímos na “ferveção” ao som da melhor música da Bahia.

A banda que abriu a noite foi ótima, mas a segunda era muito caída. Para piorar, o pessoal começou a beber e fazer besteira na balada. Eu sei que vocês acham que eu bebo demais, mas o caso é que minha companheira de copo oficial é a Sarah, e ocasionalmente a Rachel. Só bebo ao lado delas, saca?

 E, justo naquela época, eu me lembro que estava lendo Crepúsculo e tinha parado exatamente na parte que o James liga para Bella para marcar de encontrá-la na escola de balé. E aí pessoal, quando vocês estão na balada pensando no livro que está lendo é das duas a uma: Ou você é muito nerd, ou o prazo de validade da micareta já venceu. No meu caso, as duas opções estavam corretas.

Falei tchau para o pessoal, peguei meu casaco na chapelaria e fui pagar a minha comanda. A minha carona não ia embora naquela hora, mas eu sabia que a dois quarteirões dali tinha um ponto de táxi. A rua era bem iluminada e movimentada, por isso resolvi ir sozinha mesma. Eu ia terminar a minha noite era na cama com o Edward Cullen. Vivaa!

Comanda paga, saída liberada, percebi que o rapaz que estava atrás de mim (moreno, alto, bonito, charmoso e forte) resolveu puxar assunto comigo.

- Indo embora tão cedo? – Ele perguntou.

O cara era bonito, mas como eu já estava indo embora e estava sozinha, achei melhor deixar aquela oportunidade passar. Respondi alguma coisa, meio sem jeito, e segui com destino para o ponto de táxi. Caminhei sozinha por um tempo, mas minutos depois o rapaz moreno encostou de carro perto da calçada onde eu estava me oferecendo uma carona.

Vejam bem, eu sei que não devo confiar em estranhos, mas ele parecia ser uma pessoa tão bonita, simpática, gentil e bacana que, depois de fazer um charme, eu resolvi aceitar. Pois é, sabem aquelas história que as aparências enganam? Esse ditado servia perfeitamente ao Júnior, nome do rapaz.

Naquela noite ele me levou em casa, foi super bacana e simpático. Um verdadeiro cavalheiro! Nós até pegamos o telefone e passamos o MSN e o Orkut (que coisa mais antiga, meu Deus!) um para outro. Em um primeiro momento eu fiquei até empolgada com a possibilidade de rolar alguma coisa, e nós até trocamos SMS’s “todos cheios de “mimimi” por uns dias.

Mas foi aí que ele começou a revelar o seu lado “Chiclete/mala sem alça”. Primeiro foi a porção Chiclete que veio à tona. Ele me ligava e me mandava mensagem o dia inteiro, e a gente nem tinha ficado ainda!

Fiquei meio de saco cheio de tanto telefonema e torpedo e resolvi dar um gelo nele. Nessa mesma noite ele ligou em casa perguntando se eu estava. Como TODO MUNDO confunde a minha voz com a da minha irmã, menti na cara de pau e disse que NÃO. Ele desligou o telefone e eu respirei aliviada.

Menos de cinco minutos depois, a campainha toca. Fico tensa. Penso: “Não, não pode ser ele!”. Por via das dúvidas, corro para atender a porta antes do meu pai.

Ao abrir o portão, escuto um animado moreno exclamar:

“Rá! Te peguei! Sabia que você estava em casa e que tinha mentido para mim”.

Mew, dá para acreditar? Eu minto para o cara, dispenso ele na cara de pau pelo telefone, e ele ainda vem bater na minha porta e gritar “Te peguei” no maior estilo "pegadinho do Malandro"!? Era lamentável!

Bom, depois da “surpresinha” ao abrir o portão, a minha única opção foi mandar o cara embora. Ele, claro, fez “draminha” e jogou na minha cara que veio de outra cidade só para me ver.

Fiquei ainda mais nervosa. Depois de muito “papinho” por parte dele, resolvi encerrar o assunto e fui categórica. “Desculpa Júnior, mas não vai rolar, você é muito mala, cara. Ninguém merece!”.

Sem opção, ele colocou o “rabinho” entre as pernas, foi embora e nunca mais me procurou.

Lição do dia meninas: As aparências enganam! O cara bonito da balada de hoje pode ser o mala sem alça que vai chegar na sua casa amanhã e dizer “Rá, te peguei!”. Fala sério, NINGUÉM MERECE!

*** Texto retirado do meu antigo blog, o Triipé

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