terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Capítulo 16 - A Trupe unida de novo! #SQN

Notas iniciais: Eu demorei para postar, né?! Eu sei, eu sei...
Eu juro que vou parar com isso, ok?! Por favor, não me matem!
Cap tá caprichado! E ó, esse é o só o começo!

Aproveitem!
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Ponto de vista do Luan – Equipe dos Entocados
 
Eu estava no Bicuço, voando de volta para casa. No meu iPod tocava o som da banda Nickelback e eu “viajava” em meu próprio mundo, me deixando guiar pelos meus pensamentos, nem ligando para o restante da minha equipe que estava ali comigo.
 
Todos eles estranharam o fato de eu ter passado todos aqueles dias calado. Até disfarcei quando  ouvi o Gutão e o Well de “fofoquinha” na van quando estávamos a caminho de um show. Eles achavam que eu estava chateado por conta da declaração que a Anita dera na saída da festa da Rafa. Ri sozinho na minha poltrona. Ahh, como eles estavam enganados! Eu e a Ní estávamos fazendo todo mundo de bobo direitinho... A minha vontade era de virar para os dois e gritar “Rá! Pegadinha do malandro”.
 
A verdade é que eu não poderia estar mais feliz. Eu e a minha Granfina estávamos bem e havíamos conseguido conversar sobre a nossa filha, colocando tudo em “pratos limpos” de uma vez. Percebi que fui um completo idiota com a minha esposa. A Anita precisou enfrentar uma barra sozinha por causa da minha bobeira de não confiar que ela seria capaz de cuidar da nossa filha. Além disso, por várias vezes ela tentou se abrir comigo, procurar apoio em mim; e eu, por causa do meu ciúme do Pato, só fiz brigar com ela. Mas agora eu já havia me decidido: Eu nunca mais deixaria a minha esposa e filha sozinhas. Era o meu dever ficar ao lado delas, e nada me deixaria mais feliz do que poder ajudá-las e protegê-las.
 
Não era a primeira vez que eu e a Ní cometíamos aquele erro, o de não escutarmos um ao outro e nos precipitarmos ao tomar uma decisão. Mas só o que importava era que nós sempre nos acertávamos e que no fim das contas e tudo sempre ficava bem. E graças a Deus que tudo acaba se resolvendo entre nós, porque eu sabia que muita coisa ainda viria pela frente... Aquele “lance” de fingirmos que estávamos brigados ainda ia render muito... Sem falar que precisávamos pensar com carinho em como íamos contar para todos sobre a Nicole. O assunto era delicado, e eu não queria que ninguém rejeitasse a minha filha. A Anita não suportaria uma coisa daquelas...
 
Mudei a faixa e uma música mais tranquila começou a tocar através dos meus fones. Fechei os olhos e pensei na Nicole, o motivo pelo qual eu andava tão calado naqueles últimos dias. Era claro que eu não esperava por aquilo. Que Deus me perdoe, mas acho que todas as pessoas desse mundo sempre sonhavam em ter filhos perfeitos, saudáveis, "normais"... Bom, pelo menos o que nós acreditamos ser "normal". Por isso, quando a Ní me contou, foi como se alguém tivesse me tirado o chão. Naquela noite foi como se tivessem colocado à prova todo o meu amor pela Anita e pela Nicole. Foi como se tivessem pegado tudo o que eu acreditava ser certo e virado do avesso. Na hora fiquei baqueado, mas a conversa com a Anita serviu para acalmar o meu coração. Ainda sim tudo ainda estava confuso para mim.
 
Demorou um pouco, mas eu consegui colocar a minha cabeça no lugar e entender que a Nicole era mesmo um verdadeiro presente de Deus. A minha “ficha” só caiu mesmo quando em um dos shows que eu fizera durante aquela semana, uma mãe levou a sua filha cadeirante para me ver no camarim. Ela me disse que a menina era muito minha fã e que ouvir a minha voz a ajudava no seu tratamento. E por isso elas haviam saído da sua cidade, gastado com três conduções e passado o dia inteiro na fila. Tudo isso para realizar um desejo da menina...
 
Fiquei imaginando o esforço daquela mulher que enfrentou tudo aquilo sozinha apenas para ver o sorriso da filha e então compreendi: O amor entre pais e filhos era infinito. E a partir do momento que você se torna pai é como se o seu centro de gravidade passasse a ser aquele pequeno ser. Tudo agora passaria a girar ao redor da minha Nicole. E para mim não me importava como ela seria... Bastava apenas que ela viesse, e que eu pudesse segurá-la no colo e ter a certeza que era o fruto de um amor muito puro e bonito que já havia vencido muitas barreiras e que era capaz de transformar a minha vida. Eu não sabia como seria nada dali para frente. Não tinha certeza se seria um bom pai, ou se era capaz de cuidar de uma criança tão especial como ela. Tudo o que eu tinha certeza é que ela seria amada!
 
E a “danadinha” nem tinha chegado e já estava aprontando. Era nítido o quanto a Anita tinha amadurecido desde que descobrira que a nossa filha tinha Síndrome de Down. A minha Ní estava com um jeito mais seguro e tinha algo de diferente nela, um tipo de força que não existia ali antes. Eu, melhor do que ninguém, sabia que ela adorava se fazer de “durona”, mas por dentro não passava de uma garotinha assustada. Entretanto, agora era diferente. Era quase como se a garotinha tivesse amadurecido e se transformado em uma mulher madura e ainda mais dona do seu destino. Era claro que a minha Granfina jamais deixaria de ser aquela menina super mimada e teimosa, acostumada a fazer tudo a sua maneira. Essa era uma das coisas que eu mais adorava nela, a sua personalidade. O problema é que o “jeitinho de ser” da Anita não andava agradando tanto assim as fãs...
 
Rapáiz, as minhas negas estavam “pirando” com aquela história do "Eu te odeio, Luan". Estava “chovendo” comentários no Instagram, mentions no Twitter e cartazes no show dizendo que ela não me merecia e que eu deveria me separar daquela mocréia mal-amada. Eu apenas via tudo aquilo sem poder dizer nada, afinal, havia prometido para a Ní que manteríamos a nossa reconciliação em segredo. 
 
Ainda bem que em breve estaríamos juntos de novo na Toca. Eu já não “guentava” mais aquele trem de namoro escondido. Por mim, nós sairíamos ainda hoje por aí de mãos dadas, mostrando para todos o nosso amor e colocava de uma vez um ponto final nisso. Assim que vissem a nossa felicidade juntos, eu tinha certeza que as minhas Negas iam entender que a Ní era a mulher da minha vida e que era impossível deixá-la. Tá certo que a gente brigava às vezes, mas as minhas “negolas” sabiam que a gente sempre voltava. No fundo, elas torciam pela nossa reconciliação... Porque quem era Luanita era Luanita para sempre, não tinha jeito!
 
O avião começou a pousar e eu senti meu coração bater que nem um doido dentro do peito. Eu tinha pedido para a Rafa deixar tudo no “jeito” lá na Toca para receber a Any de volta. Juntos, eu e a loira, bolamos uma surpresa para a Ní que eu tinha certeza que ela ia pirar. O problema é a minha Granfina não havia me telefonado, nem me mandado nenhum sinal de vida nos últimos dias. Eu não sabia se ela realmente iria voltar e aquela dúvida estava me deixando “doidinho, doidinho”. Por que a Anita sempre conseguia me deixar daquele jeito? Custava me mandar uma mensagem respondendo ao meu pedido?
 
Assim que pousamos, me despedi do Gutão, do Well e do rosto da galera e saí correndo para casa com o Jabuticaba. Eu deixara o meu carro no estacionamento do Hangar, o que facilitava na hora de ir para casa. Só o fato de dirigir o meu Porsche já fazia eu me sentir “em casa”.
 
- E aí, Rafa? Tudo certo por aqui? – Larguei a mala no meio da sala e entrei na cozinha encontrando a minha amiga sentada em uma das banquetas dando comida para a Caramelo.
 
- Tudo na mais perfeita ordem, Lú – Ela me respondeu com um sorriso – Já fiz tudo o que você me pediu. Está tudo organizado lá no jardim!
 
- E... a Anita? – Fiz uma pausa antes de perguntar. A minha ansiedade era tanta que eu tinha até medo de escutar a resposta – Ela já chegou?
 
- Não... – A Rafa balançou a cabeça como se estivesse se lamentando – Nenhum sinal da Any por aqui. Eu até avisei o pessoal da portaria do condomínio que estávamos esperando por ela e pedi que me avisassem se a vissem chegando, mas até agora ninguém interfonou.
 
- Tá que pariu! – Reclamei, me jogando na banqueta em frente a Rafa. A Caramelo me encarou com uma expressão assustada, como se não aprovasse o meu mal-humor.
 
- Calma Luan! Você já tentou ligar para o celular dela? – A loira perguntou tentando me acalmar.
 
- Só dá caixa postal há dois dias... – Contei, desanimado.
 
- E o apartamento em São Paulo? – A Rafinha insistiu.
 
- Liguei para lá hoje antes de embarcar para Londrina. A Dona Clara me disse que a Anita tinha saído logo cedinho com o Pato...
 
- COM O PATO? – Ela repetiu tentando esconder o ciúme.
 
- Calma Rafaela! A Ní me disse que os dois são só amigos... – Falei isso mais para mim do que para ela. Eu ainda não tinha engolido a amizade dos dois.
 
- Ah é? Então por que você está com essa cara de limão azedo? – Ela provocou, sacando que eu também tinha ficado com ciúmes.
 
- Porque eu queria a minha esposa aqui, ao invés de estar por aí com um Marreco metido a besta – Desabafei – E você? Por que está com essa cara de quem comeu jiló? Tá tão afim assim do Pato que já está até com “ciuminho” do cara?
 
- Ahh Luan, cala a boca! – Ela me repreendeu.
 
- Tá apaixonada, tá apaixonada! Rafinha tá amando! – Comecei a zoar com a cara dela recebendo o apoio da Vick que começou a balançar as mãozinhas espalhando papinha para todos os lados.
 
- Shiuu Luan! Shiuuu! Olha o que você está fazendo – Ela ralhou comigo – Calma filha, calminha! Não dá bola para esse bobo do tio Lú!
 
- Você não me respondeu, Dona Rafaela – Insisti fazendo com que ela ficasse vermelha de vergonha.
 
- Tá, tá... Eu estou... "ligeiramente" afim dele – Ela assumiu sem coragem de me encarar nos olhos – Mas é só isso! Tipo, é como se ele fosse o cara certo na hora errada, entende? Não dá para me envolver com ninguém agora... Eu terminei o meu noivado com o Caio, já casei com o Murilo, tive a Vick... Foi tudo muito rápido! Acho que eu preciso de um tempo para cuidar de mim, da minha filha e... de algumas outras coisas que eu estou planejando - Ela fez mistério.
 
- Eu acho que você deveria dar uma chance para o cara, pô... Vocês combinam! Ele tem a “mó” pinta de galã internacional, tipo “gato garoto” dos campos – Sugeri.
 
- Seeei... Você "tá" é querendo tirar ele de perto da Any – A Loira zombou da minha cara.
 
- Nãoo, juro que não! Se bem que seria unir o útil ao agradável, né? – Brinquei.
 
- Ahhh Luan, deixa de ser interesseiro! – Ela voltou a ralhar comigo.
 
- Era brincadeira, Rafinha! Mas eu juro, acho que vocês vão dar certo! Pensa com carinho, vai... – Não dava para acreditar! Eu estava na maior torcida pelo Marreco! Vê se pode uma coisa dessas...
 
- Tá, eu vou pensar no seu caso, ok?! Mas agora, eu vou limpar a bagunça que essa mocinha fez – Ela disse pegando a filha no colo e apontando para toda a “papinha” que estava espalhada pela roupa, mãos e rosto da pequena – E depois vou colocá-la para dormir.
 
- Vai lá... Beijo Caramelo! Cuida da sua mãe, hein? – Fiz careta para a Vick que abriu um “sorrisão” para mim.

- E Lú... – A Rafa parou na porta da cozinha e me chamou – Fica calmo, tá? Eu confio na Any. Tenho certeza que ela vai voltar. Pode parecer que não, mas ela tem juízo. E te ama muito! É só não pressionar muito ela. Bom... Você conhece bem a peça, né? – Ela riu, conseguindo tirar um sorriso de mim também.
 
- Valeu Rafa! Vou tentar ficar calmo. E pode apostar, conheço a Anita melhor do que ela mesma.
 
- Então você também sabe... Ela vai voltar! Então acalma esse coraçãozinho, guri! Você sabe que a Anita é sua “Nega” e que ela sempre volta para bagunçar tudo, mesmo você tentando deixar tudo em ordem... E agora eu fui! Tenho uma Caramelo para cuidar! – Ela saiu, conversando com a filha como se a Vick fosse uma criança crescida, capaz de compreender tudo. Ela já devia tá ficando louca, isso sim...

Fiquei sorrindo sozinho das palavras da Rafinha. Ela estava certa. A Anita sempre fazia aquilo. Ia embora e depois voltava bagunçando tudo na minha vida. Mas fazer o quê? Sem ela nada tinha a menor graça...
 
Peguei o celular e tentei ligar novamente. Caixa postal! Droga! O jeito era mesmo sossegar e tentar pensar em outra coisa.
 
Fui até o escritório e passei a tarde e a noite inteira ouvindo composições que eu recebera. Nós estávamos na fase final da seleção das músicas para o meu novo DVD que estava ficando “chique” demais! Eu estava trabalhando que nem um “cavalo véio” naquele projeto, mas eu sabia que ia valer a pena...
 
As horas passaram voando e quando vi o sol já estava quase nascendo. Tomei um banho e me deitei na cama, encarando o teto. Nada da Anita! E eu achando que já ia dormir ao lado dela naquela noite...
 
Acabei pegando no sono sonhando com a Ní entrando pela porta do quarto e voltando para a nossa casa. Para o nosso mundo...
 
***
Ponto de vista da Anita – Equipe das Poderosas
 
- Anda logo, Malú! E se comporta hoje, hein? Nada de pagar mico na frente do piloto “charmosão”! E Divinha, volta aqui! Toma jeito, cadela! – Tentei, sem muito sucesso, botar ordem na minha “Equipe das Poderosas”.
 
Agora que eu estava voltando para a Toca, eu já poderia aposentar o meu "time". Não fazia mais sentido continuar com aquela disputa boba entre o pessoal da Trupe. Mas eu não podia negar: Eu ia sentir saudades daqueles tempos! Eu, Malú, Bruninha, Neymar e Pato nos divertimos muito em Sampa! E foi ótimo passar aquele tempo sozinha, precisando me virar sem a Rafa ou o Luan por perto. Tudo bem que a minha mãe, a Malú e até o Caio estavam sempre ali para me ajudar, mas eu tive que enfrentar muitas situações sozinhas que, sem dúvida, me fizeram crescer muito como pessoa. Porque crescer, não era apenas aumentar de tamanho, mas era também aumentar a sua alma e expandir as suas ideias para se tornar uma pessoa melhor – E era exatamente isso que o meu amor pelo Luan me ensinava todos os dias e que a minha filha Nicole agora estava “reforçando” na minha vida.
 
- Eu estou me comportando, Anita. Para de me encher, tá? – A Malú retrucou com a voz enrolada de sono – Será que não dava para a gente pegar o avião só um pouquinho mais tarde? Pra que madrugar desse jeito? – Ela resmungou.
 
- Eu já disse, esse era o melhor horário! Ou você queria levar uma surra de um bando de Luanetes raivosas na porta do aeroporto? – Retruquei.
 
A situação andava bem tensa para o meu lado desde a festa de lançamento do livro da Rafa. As fãs do Luan tinham declarado guerra a mim só porque eu dissera que o odiava. Fala sério, exagerada essas meninas, né? Será que não dava para sacar que eu estava sendo irônica? E poxa vida! Era só olhar os vídeos e as fotos para perceber que eu e o Luan estávamos quase “nos comendo com os olhos” naquela noite. Será que elas nunca tinham ouvido falar que gestos dizem mais que palavras?
 
Para a minha sorte, as minhas fãs e algumas Luanitas conseguiram enxergar a verdade por “detrás” das palavras e ficaram do meu lado. Mesmo assim, muitas delas descobriram o número do meu celular e passaram a me ligar e mandar mensagens com ameaças. Por conta disso, precisei manter o meu aparelho desligado e fiquei incomunicável com o mundo. Além disso, muitas delas acamparam em frente ao meu apartamento em São Paulo me impedindo de sair de casa. 

Com toda essa bangunça, eu a Malú montamos uma verdadeira missão, digna de 007 para conseguirmos embarcar para Londrina. Para começar, nós saímos escondidas no carro do Pato que nos deixou no CT do Corinthians. De lá pegamos um táxi e seguimos para o aeroporto, onde ficamos escondidas dentro do Black Jack durante todo o dia. A noite, o meu irmão levou as nossas bagagens e a Divinha. Esperamos tudo se acalmar, e então levantamos voo, chegando no Paraná ao mesmo tempo que o sol nascia no horizonte.
 
A pista de pouso estava vazia e não tinha nenhum sinal de fãs querendo me espancar por ali. Ufa! O caminho estava limpo!
 
Pegamos as nossas malas e as colocamos no táxi que eu havia contratado com antecedência. O motorista era o mesmo velhinho que me levara para o aeroporto quando eu saí de casa há meses atrás. Embora dirigisse MUITO devagar, ele fora muito discreto naquela ocasião e por isso ganhara a minha confiança.
 
- Muito obrigada, comandante! – Agradeci o cara com topete de Roberto Justus depois que estávamos prontos para seguir para a Toca.
 
- Sempre que precisar Dona Anita! – Ele bateu continência, brincando comigo.
 
Foi nesse momento que a Divinha decidiu que seria muito divertido dar um banho de “baba” no piloto e pulou em cima dele, derrubando-o no chão e “atacando” sem dó nem piedade.
 
- Divinha, Divinha! Para com isso! – Consegui recuperar a coleira dela que havia escapado das minhas mãos e a puxei de volta, fazendo um tremendo esforço para “dominá-la”. Eu não sabia de onde aquela cadela tirava tanta disposição!
 
- Perdão, comandante! É que ela tem uma personalidade um pouco... forte – Tentei me desculpar enquanto a Malú ajudava o senhor a se levantar.
 
- Personalidade um pouco descontrolada você quis dizer, né? – A Maria Luiza provocou – Viu? Dessa vez não fui eu quem pagou mico na frente do bonitão aqui – Assim que completou a frase ela se de conta do “fora” que acabara de dar. Sem falar mais nada, ela abaixou a cabeça e entrou no carro, vermelha de vergonha por ter chamado o comandante de bonitão na frente dele.
 
- É melhor eu ir indo... Ainda vou precisar passar no vestiário para dar um jeito nessa bagunça toda! Até mais, Anita – Ele saiu andando com um ar contrariado, mexendo nas suas roupas como se estivesse com nojo da sujeira que a Divinha fizera ali. Imagina só quando ele visse que a minha cadela tinha desmanchado o seu topete? Vixi... Acho que o piloto ia ficar muito bravo comigo!
 
Depois de resolver o problema da falta de disciplina da minha mascote, entramos todos no carro e, finalmente, saímos em direção à Toca. No caminho me lembrei do dia em que o Luan me dera aquela casa de presente. Tanta coisa tinha acontecido desde então... Era como se um filme se passasse na minha cabeça: o dia que nos mudamos para lá, o pedido de casamento, as primeiras brigas, as reconciliações, todas as nossas despedidas por conta dos shows e viagens a trabalho... É, a Toca já tinha muita história para contar!
 
Chegamos em frente a minha casa e o taxista nos ajudou a deixar todas as malas na sala. Assim que eu abri a porta, a Divinha já saiu latindo e correndo como uma louca para todos os lados, como se estivesse querendo matar as saudades do seu lar. Pensei que todo mundo ia acordar com o “furdunço” que a cadela estava fazendo, mas ninguém apareceu para nos receber.
 
- Eu não sei você, mas eu estou indo para o meu quarto recuperar o sono perdido! Boa noite, Anita – A Malú me informou antes de subir as escadas. Ela estava com tanto sono que precisou se segurar no corrimão para não cair.
 
Resolvi seguir a fotografa e ir procurar algum lugar para descansar. Subi as escadas e caminhei até o fim do corredor, onde ficava o meu quarto. Abri a porta tentando fazer o mínimo de barulho possível e logo vi o Luan dormindo, todo esparramado na cama. Ele estava lindo, sem camisa, com o cabelo bagunçado e agarrado com um travesseiro. Parei por um segundo para admirar a “paisagem”, feliz da vida por estar de volta.
 
- Lar, doce lar... - Murmurei sorrindo como uma criança.

Caminhei na ponta dos pés até a cama e, com todo cuidado, deitei ao lado do meu marido e me aninhei junto a ele. Quando acordasse, o Lú ia levar um baita susto. Na certa ele não estava esperando me encontrar no nosso quarto... Como será que ele ia reagir à surpresa? Fiquei pensando nisso enquanto fui relaxando na cama, me esticando, os meus olhos começaram a pesar e senti que o sono estava chegando e eu finalmente iria poder descansar depois de um longo dia...
 
Já estava "quaaaase" pegando no sono quando um barulho ensurdecedor vindo do andar de baixo da casa me despertou. Parecia que alguém estava quebrando tudo na sala e na cozinha.
 
- Minha Nossa Senhora, o mundo tá acabando! – O Luan acordou com um pulo, parecendo que alguém tinha dado um choque nele - ANITA?! – Meu marido quase teve um colapso quando me viu ali.
 
- Oi! – Falei meio sem jeito.
 
- MAS O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI? – Ele me encarava como se eu fosse alguma espécie de holograma, que iria se desfazer a qualquer momento.
 
- Ué, não foi você que pediu para eu vir? – Fiquei sem entender nada. Será que não era para eu ter voltado?
 
- Não! Quer dizer... Era! Ai, ai, ai, ai Anita! Agora “cê” me confundiu! – Ele coçou a cabeça, perdido e com muita cara de sono.
 
Ficamos um olhando para a cara do outro, sem entender nada, enquanto o “mundo continuava acabando” lá embaixo.
 
- Ôôôô vocês dois, vão ficar aí olhando uma para a cara do outro? A Divinha e o Faísca estão quebrando a casa inteira! – A Malú abriu a porta do nosso quarto e chamou a nossa atenção.
 
- Puts, a Divinha! – Coloquei a mão na cabeça, cansada só de imaginar a bagunça que a cadela deveria estar aprontando.
 
- Vixiii, “ferrou”! O “Faiscão” vai acabar com a Divinha – Meu marido comentou levantando-se da cama e saindo em direção ao corredor.
 
- O Faísca vai acabar com a Divinha? Não, pera! Não é o contrário, não? – Retruquei zangada, indo atrás dele.
 
Descemos as escadas e chegamos à cozinha, onde o “circo” estava armado. O gato estava escondido no topo de um dos armários e a Divinha pulava e latia tentando pegá-lo e derrubando copos, pratos e xícaras a cada tentativa. Todos já estavam reunidos por ali, assistindo a cena embasbacados.
 
- DIVINHAAAAA! Foi a minha mãe quem me deu esse conjunto de chá, sua cadela maluca! Deixa esse gato idiota de lado e VEM AQUI, AGORA! – Gritei com todo o ar que existiam nos meus pulmões.
 
O grito devia ter sido realmente assustador, porque no mesmo momento a Divinha colocou o rabo entre as pernas e veio até mim com cara de “Foi ele quem começou”.
 
- Vem cá, Faiscão! Tá tudo bem agora, cara!  Não liga para a Divinha, não! Ela é boba mesmo... – O Luan estendeu os braços e o gato pulou no seu colo, se escondendo ali e olhando para nós com uma expressão de “Chupem essa manga, mocréias”.
 
- Boba? Peraê, peraê... Esse gato que é um cretino, nojento! Argh, eu odeio esse Faísca fedido! – Bufei de raiva, com a minha cadela ainda aos meus pés.
 
- O Faiscão não é fedido, não! – O Luan defendeu o seu mascote, também nervoso.
 
No meio do “fogo cruzado” estavam a Dora, Rafa, Vick Caramelo, André e Malú que só acompanhavam a discussão mexendo a cabeça de um lado para o outro, como se estivesse acompanhando uma partida de tênis. Assustada com a bagunça, a minha afilhada abriu um "berreiro", só aumentando o caos que estava na cozinha.
 
- Ahh, quer saber? Então fica aí, como esse gato ridículo! Vem Divinha! – Me virei e sai da cozinha batendo o pé, muito nervosa. Acabei indo para um dos lugares que eu mais gostava naquela casa; o jardim. A Divinha, fiel, veio atrás de mim.
 
Saí e fui caminhando pelo canteiro de rosas até chegar à piscina. Eu estava tão nervosa com a situação que comecei a chorar. Não dava para acreditar que o meu retorno para casa, que era para ser um momento feliz, foi estragado por uma briga besta entre cão e gato.
 
- Pô Divinha, você também não facilita, hein?! – Dei um tapa de leve na cabeça dela querendo descontar a minha frustração.
 
Cheguei até a piscina e me sentei na borda, colocando os pés na água. As lágrimas ainda escorriam pelo meu rosto e a minha cadela tentou secá-las com uma lambida que eu, graças a Deus, consegui evitar.
 
Estava curtindo a minha “deprê”, quando algo chamou a minha atenção. Olhei para o lado e vi na área coberta perto da churrasqueira uma mesa toda decorada. Ao redor dela uma porção de balões coloridos estavam presos em fitas de cetim. Não pude deixar de reparar que os balões estavam meio murchos, mas mesmo assim a decoração ainda estava muito bonita.
 
Cheguei mais perto e percebi que por detrás da mesa havia um mosaico montado com várias fotos com momentos de toda a Trupe na Toca. Também havia muitas fotos minhas com o Luan em diferentes momentos das nossas vidas, desde a época que nos conhecemos até o nosso casamento. Sobre as fotos estava uma faixa com a frase “Bem-vindas de volta, Nís”. Espalhados na mesa haviam cupcakes de diferentes sabores além de pétalas de rosa espalhadas. As pétalas também estavam um pouco murchas, como se estivessem ali já há algum tempo para algum tipo de comemoração esquecida.
 
- Gostou? Pedi para a Rafa fazer para você! – O Luan falou atrás de mim. Levei um susto ao ouvir a sua voz. Eu nem tinha ouvido ele se aproximar – Fiquei te esperando o dia inteiro, mas aí você não chegou... Era para ser um café da tarde. O resto das “coisinhas” estão guardadas na cozinha... - Ele disse com a voz de quem tentava se desculpar por alguma coisa.
 
- Eu achei tão fofo – Suspirei, emocionada – Desculpa se eu não cheguei mais cedo. É que aconteceram alguns... imprevistos. Aproveitei a deixa e expliquei para o meu marido a “maratona” que eu e a Malú fizemos para chegar até Londrina.
 
- Caramba, não acredito nisso! Rapáiz, quer dizer que as minhas neguinhas querem te bater, é? Essas meninas são fogo! – Ele riu – Mas ó, "podexá"! Eu vou cuidar de vocês, tá? Aliás, de vocês... – Ele apontou para a minha barriga, ainda sorrindo – Tô feliz demais que você tá aqui!
 
- Ah é? Não parece! Eu diria, aliás, que você está prefere aquele gato idiota do que a mim – Fiz manha, só porque eu queria ganhar “confete”.
 
- Capáiz, né?! Tá doida, muié?! Você sabe que isso é impossível! – Ele veio até mim e me deu um selinho, acariciando meu rosto de leve - É que se não acontecer alguma confusão não somos nós, né?

Ri do comentário. Não tinha jeito, tudo sempre acontecia com a gente - É que somos um casal com muita adrenalina! - Emendei, para não perder a piada. Acabamos rindo juntos, enquanto eu abraçava o meu marido.
 
- Ahhhh, meu casal favorito está JUN-TO de novo! Vivaaaa! – O André apareceu perto da piscina junto com a Malú fazendo a "dancinha da vitória".
 
- Nossa, já estava na hora! Não aguentava mais esse “draminha” dos dois – A fotógrafa desdenhou.
 
- Ai meu Deus, a Anita já descobriu a surpresa? – A Rafa também se juntou a nós com a filha no colo – Dora, Dora! Traz o resto das coisas, então! O café da tarde vai virar café da manhã! - A empresária anunciou, empolgada.
 
Com a ajuda de todos, rapidamente montamos a mesa com sucos, frutas, pães e torradas. O clima de confraternização foi total. Nós olhávamos para as fotos e relembrávamos todos os bons momentos que toda a Trupe passou junta. Estávamos tão à vontade que, por um momento, eu esqueci que ainda estava brigada com a Rafa. A Malú e o André também pareciam ter se esquecido de que estavam de “cara” um com o outro. O papo rolou solto durante toda a manhã. Até banho de piscina teve. Mantive a Divinha do lado de fora, e o Luan prendeu o Faísca dentro da casa para evitar novas brigas entre os dois. Nós teríamos que dar um jeito de resolver aquela "desavença" entre os nossos dois mascotes, mas por enquanto aquela era a melhor solução para evitar novos "apocalipses".
 
- Luan, você não tinha separado uma música para cantar com a Any? – A Rafa perguntou em meio a conversa.
 
- É verdade, Rafinha! Esses dias gravei uma “moda” que é a cara da minha Grafina. Peraí, vou buscar o violão – Ele correu para dentro de casa e voltou com o instrumento poucos minutos depois.
 
- Me pediram pra gravar essa música, e quando ouvi eu só consegui pensar em você. E agora, depois de tudo o que conversamos sobre a Nicole, eu sei porque isso aconteceu... Acho que essa letra foi feita para você, ou melhor para nós. Eu só queria te falar que você sempre pode voltar para casa, Ní. Sempre!  – O Luan me falou com os olhos brilhando antes de começar a dedilhar o violão.
 
*** Link para música –  http://www.youtube.com/watch?v=JOECnkEwd9Y ***
 
“Prepare sua melhor intenção
Hoje eu vim aqui, vim aqui
Pra te dizer
Talvez não temos tempo
Mas abaixo desse céu há tempo pra vencer
Pra ser o que quisermos ser
Viver o que quiser viver
Você pode ir bem mais além
Se tiver feliz eu vou estar feliz também

Por onde for
Eu também vou
Sua casa é o meu amor”


Escutei aqueles versos com os olhos marejados de lágrimas. Fiz um sinal para ele e então cantei a próxima estrofe com o meu marido me olhando todo orgulhoso. Eu sabia que ele adorava me ouvir cantar...
 
“240 thousand miles from the moon (A 240 mil milhas da Lua)
We've come a long way to belong here (Percorremos uma longa distância para pertencer a esse lugar)
To share this view of the night (Para compartilhar essa vista da noite)
A glorious night (Uma noite gloriosa)
Over the horizon is another bright sky (Além do horizonte há outro céu brilhante)
Oh my my how beautiful, oh my irrefutable father (Oh, minha nossa, que lindo, oh, meu pai irrefutável)
He told me, son sometimes it may seem dark (Ele me disse, filho, às vezes, pode parecer escuro)
But the absence of the light is a necessary part (Mas a ausência da luz é uma parte necessária)
Just know, you're never alone, you can always come back home (Apenas tenha certeza de que você nunca está sozinho, você sempre poderá voltar para casa)

Home, home (Para casa, casa, casa)
You can always come back (Ohhh você sempre pode voltar)"


Continuamos cantando a música juntos, e não pude deixar de concordar com o meu marido: Aquela música realmente fora feita para o momento que estávamos vivendo. E nada poderia me deixar mais feliz em saber que eu sempre poderia voltar para casa, afinal, a minha casa era o seu amor e vice-versa.

- Vem cá, Ní – O Luan me chamou para junto de si, me abraçando e me dando um beijo suave nos lábios – Acho que está na hora de contar para todo mundo sobre a nossa filha, não acha?
 
Entrei em pânico. Eu não esperava por aquilo. Como eu poderia contar assim, tão de repente? Balancei a cabeça em negação para ele, os olhos arregalados de medo. Acho que fiquei tão tensa que até a Divinha percebeu, chegando até mais perto de mim e apoiando a cabeça na minha perna.
 
- Eu posso contar? – Meu marido me perguntou de um jeito carinhoso. Ele pegou a minha mão e a beijou, antes de segurá-la bem firme. Na nossa frente todos esperavam, ansiosos.
 
- Tá, vai lá... Conta – Concordei, escondendo a cabeça no seu ombro e fechando os olhos. Eu não queria ver a reação de nenhum deles.
 
- Então Trupe, é o seguinte: A Nica vai nascer trazendo uma missão muito importante para todos nós: a de aprendermos a olhar o mundo com outros olhos, de amar as pessoas como elas realmente são e a de ter paciência, amor e carinho infinitos para aqueles que são importantes para nós. Essa é uma missão que eu a Ní estamos dispostos a enfrentar juntos, e esperamos contar com a ajuda de todos vocês. Digo isso porque... a Nica é uma criança muito especial e... ela tem Síndrome de Down – O Luan disse tudo isso com a voz firme e segura, como se tivesse orgulho da filha. Ele só deu uma pequena vacilada durante a última frase, respirando fundo antes de completá-la. Mesmo assim, ele estava calmo e tranquilo, completamente ao contrário de mim.
 
Fiquei esperando alguma reação de espanto ou de desaprovação, mas o que eu ouvi me surpreendeu.
 
- Ai meu Deus, ela vai ser uma gata garota mais do que especial! – A Rafa comentou batendo palmas de excitação.
 
- Caraca, a Vick nasceu tirando onda! E a Nica vai ter mel nesse “trem”! – O André soltou a sua “pérola”.
 
- Mas era claro que a filha da Anita e do Luan não poderia ser uma criança qualquer, né? Só poderia mesmo ser uma criança muito especial. Quero nem ver o quanto essa criança vai ser mimada... – A Malú não abriu mão da sua sinceridade.

- Viu, Ní? Falei para você que não precisava ter medo! Esse aqui é o nosso mundo e aqui nada nunca vai nos fazer mal – Meu marido sussurrou no meu ouvido.
 
Abri os olhos e balancei a cabeça para ele, concordando. Mais uma vez, ele tinha razão. Ali, entre amigos, eu não precisava ter medo. Era ali que eu me sentia ainda mais forte, porque eu tinha a certeza que eles sempre estariam do meu lado.
 
- Bom, já que estamos todos aqui reunidos dividindo confissões, eu também tenho algo para anunciar – A Rafa chamou a atenção para si. Ela tinha uma expressão séria no rosto, o que me fez pensar que não vinha coisa boa por aí.

 - Manda aí, dona Rafaela! "Tamô" aqui prontos para te ouvir - O Luan brincou, ainda abraçado comigo.

A loira respirou fundo e soltou de uma vez – Eu estou arrumando tudo e... daqui alguns meses eu vou embora do Brasil.
___________________________________________
Notas finais: Oi? A Rafa tá indo embora? Pode isso produção?! E como fica a Anita e toda a Trupe nessa história?! Vixi, agora é que a coisa vai ficar tensa de vez!
Gostaram da volta da Anita para casa? Foi fofo ela cantando com o Lú, né? Aquela música é a cara dos dois nessa temporada!

Curiosas para o que vai acontecer?
Então eu serei boazinha e vou adiantar:
- Vai rolar reconciliação Luanita no palco do Esquenta
- E vai rolar plano mirabolante para a Rafa não ir embora!
- Bruna e Neymar aparecem no próximo cap também

É gente, eu demoro mas não falho! A fic vai bombar demais daqui em diante! Já tô avisando!

E pra todo mundo que visita o blog, UM ÓTIMO 2014! Que no próximo ano possamos continuar juntas por aqui, nos divertindo muito como sempre! Muita paz, saúde, amor e Luan para todas nós!
Obrigada por todo o carinho! Em 2014 tamô junto porque o que não vai faltar por aqui é história para contar!

Beijo grande e fiquem com Deus!

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10 comentários:

  1. Manu eu simplesmente amei gata garota! Sem brincadeira AGeOC dava um ótimo livro viu? Demora mtu pra postar o outro cap. não eu fico ansiosa!! Amo vc! Bjss! Sofia
    @Sofia_Alves12

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    1. Oi Sofia! Tava sumida, hein?!

      Ahhh, jura?! Sério que daria um ótimo livro?! Eu sempre imagino mais AGeOC como uma série de TV, saca?! Mas a ideia do livro também é ótima! Quem sabe um dia isso não se torna realidade, né?! Bem que Deus poderia te ouvir!

      Já tô começando a escrever o próximo cap, nega! Guenta firme! Aliás, qualquer coisa dá um toque que eu te coloco lá na lista de novos caps no Twitter, ok?

      Beijão nega! Te vejo no próximo cap! =)

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    2. Seria legal tbm AGeOC como uma novela das nove, eu ai assistir td dia! Pode me por na lista de novos caps no twitter!
      Beijão Manu! Sofia @Sofia_Alves12

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    3. Nossa, já pensou ver a Trupe todos os na TV? Seria o máximo! Já estou te colocando na lista Sô!

      Beijão!

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  2. Palmaas pra minha escritora (*---*) Amo a música cara, fico perfeita na fic to adorando tudo e fico vidrada no TT pra ver se vx posta algo shahahah to anciosa como sempre shshha mas creio que vai dar tudo certo mas como assim rafa rafela tagarela vai pra fora do brasil ? Pode nao produçao eu nao deixo u-u e que volta da Ni mds amei super romantico e claro as palavras do luan pra conta que a nic mirim é mais do que especial nossa quase chorei em ! Ta D+ a fic te espero no proximo capitulo sra. Escritora
    Bjus bjus de Thay pra Manu :*

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    1. Oiiii Thay! Calma obrigada, obrigada! Amo essa música tbm e achei que combinou perfeitamente com o momento Luanita, né?! Tão fofo os dois finalmente se reconciliando! *----*

      Pois é, Rafinha vai nos abandonar! Como isso?! Espero que o plano mirabolante da Anita dê certo e que ela consiga fazer a nossa Gata Garota mais top ficar aqui no Brasil!

      Luan arrasou nas palavras sobre a Ní mirim (adorei o apelido! Rs!) Foi realmente emocionante!

      Calma, calma! Já estou escrevendo o próximo cap, viu?! Já tem umas seis páginas prontas! Não precisa ficar tãaaooo vidrada no TT! kkk Ainda vai demorar um pouquinho, mas acho que segunda já consigo postar!

      Beijão nega! Te vejo no próximo cap! xD

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  3. Essa volta pra casa foi muito legal! O Luan queria fazer uma supresa pra Any e acabou sendo surpreendido kkkkkk! Essa musica é uma das minhas preferidas, 94 million miles do Jason Mraz!... Chegou a hora de surta....QUE QUE ISSO? A RAFA TA LOKA? AGORA QUE A TRUPE TA REUNIDA ELA VAI EMBORA DO BRAZIL? ISSO NAO PODE ACONTECER! SEM ELA A TRUPE NAO É A TRUPE! TODOS SÃO IMPORTANTES PRA TRUPE SER A TRUPE! NÃO ELA NAO PODE IR! NÃO! ... Já deixei bem claro meu desespero né? Kkkkkkkk

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    1. Verdade! Luan acabou surpreendido pela Any.e sse "momento família unida" da Trupe foi muito gostoso mesmo. Fiquei me imaginando lá, tomando café da manhã com eles. #meempolguei

      Essa também é uma das minhas músicas prediletas. Tenho no meu celular e sempre escuto quando estou indo trabalhar.

      Rafinha lançou uma bomba e tanto. Cara, imagina essa Trupe sem a nossa gata garota! Não pode, produção! hahahaha É pra ficar desesperada mesmo! Mas calma: lembra do lema "depois da tempestade sempre vem um lindo dia de sol". Tempestades sempre acontecem, mas sempre terminam bem. #ficadica

      Beijão Mille

      #MaratonaDeComentários

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Oiieeee.... xD

Espero que esteja curtindo a fic!
Se estiver, não deixe de "perder uns minutinhos" para me contar a sua opinião, registrar o seu surto ou apenas para dar um oi! E se não estiver curtindo, aproveite o espaço para "soltar o verbo" e falar o que te desagradou!

Uma história não existe sem leitores! São vocês que me dão forças para continuar escrevendo e caprichando cada vez mais em cada capítulo! Portanto, deixe de "corpo mole" e venha "prosear" sobre as fics comigo e com as outras meninas que passam por aqui! *-*

Cada comentário ilumina muito o meu dia! Não deixe de fazer uma quase-escritora feliz: Comente! *-*

E não esqueça de deixar o seu nome, ok?!