terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Capítulo 6 - O casamento da Granfina e do Caipira - Parte II

Notas iniciais do capítulo: Demorou, mas saiu.
Aproveitem!
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– Bom dia para o casal mais procurado em todos os hotéis do Rio de Janeiro! – Alguém entrou no quarto, acendendo a luz e abrindo as cortinas. Eu nunca conseguiria entender de onde as pessoas tiravam tanta disposição logo pela manhã.

– Rafa, o que diabos você está fazendo? Como você entrou aqui? – Perguntei colocando o travesseiro sobre a minha cabeça para tentar diminuir a luminosidade.

– Você esqueceu de trancar a porta ontem, um erro primário senhorita Tunice! E vocês sabiam que a noite de núpcias acontece só DEPOIS do casamento? – A Rafa comentou irônica.

– E agora, ACORDA MEU POVO! Vocês vão se casar hoje! – Minha empresária começou a fazer barulho pelo quarto. Pelo jeito ela estava superempolgada com as gravações da segunda parte do clipe.

– Rafa, o casamento é só de “mentirinha”... Você se lembra, né? – Achei melhor alertá-la.

– Não importa! Vou amar ver o meu casal de "gatos garotos" no altar – Ela estava tão ansiosa que parecia que ela era a noiva.

– Bom, tecnicamente, nós não vamos subir ao altar. Pelo menos não eu, já que vou fugir antes – Lembrei do que estava combinado no roteiro.

– Ok, chega de tentar me desanimar. E ACORDA! ACOOOOOOORDA! Já são 7h20 e as gravações hoje vão começar às 8h. Vocês vão se atrasar – A Rafa caminhou até a cama e começou a nos chacoalhar para que acordássemos.

O Luan deu um pulo na cama, acordando assustado. Levantamos, nos lavamos e nos trocamos. A Rafa ficou nos acelerando o tempo todo. Quando já estávamos prontos, ela passou algumas instruções:

– Ok garotos, eu estou super feliz que o meu casal predileto tenha passado a noite juntos, mas vocês me deixaram com um baita problema nas mãos. O pessoal da produção, e principalmente a Cacau, ficaram loucos querendo saber aonde vocês estavam. Para ajudar, eu inventei uma história, digamos, um pouco mirabolante.

É o seguinte: Os dois estavam com uma dor de cabeça horrível por causa do calor absurdo que fez durante todo o dia. Mesmo assim, vocês decidiram seguir até o meu quarto para ensaiar as cenas que serão gravadas hoje. Eu tentei ajudá-los e ofereci um comprimido para dor para os dois. PORÉM, eu confundi o remédio para dor de cabeça com comprimido para dormir, e vocês acabaram pegando no sono no meu quarto mesmo. Por isso você não voltou para o seu, entendeu Luan?

– Nossa, que história maluca! Mas valeu Rafa por nos ajudar – O Lú comentou.

– Por nada, gato garoto. Mas agora, corre! Vai para o seu quarto antes que o Marcão e a Cacau pensem que te seqüestrei – Ela caminhou até a porta e a abriu para ele passar. Ele me deu um beijo curto na boca, se despediu da Rafa e saiu correndo em direção ao elevador.

– Gata garota, agora me conta! O que aconteceu aqui? Quando você me mandou embora ontem eu sabia que você estava aprontando alguma coisa, mas não poderia imaginar que era isso – A Rafa era pura curiosidade.

Contei para ela sobre a nossa conversa, sobre a música e o meu pedido para que ele ficasse comigo naquela noite.

– Depois disso, ficamos acordados quase a madrugada toda. Ele cantou mais algumas músicas para mim e namoramos bastante. Ai Rafa, acho que agora a gente vai conseguir se acertar de vez – Comentei, esperançosa.

– Vai dar certo, gata garota! O Luan te ama. Se não for hoje, não demora e vocês estarão namorando outra vez... Mas agora vamos, senão o André nos MA-TA!

***

Seguimos para a fazenda onde aconteceriam as gravações do clipe. Chegamos ao local às 7h59. No set o movimento de pessoas já era grande. O cenário do casamento já havia começado a ser montado. O altar foi colocado em frente a um lago que cortava a fazenda. Diante o altar, vários bancos foram dispostos para que os “convidados” pudessem assistir a cerimônia. Entre os bancos ficou um corredor ornamentado com fitas brancas e arranjos de botões de rosas de diversas cores. No final do corredor, em frente ao altar, foi montado uma espécie de arco, todo preenchido com rosas e fitas. A decoração estava delicada e de muito bom gosto, o pessoal responsável pelo cenário estava de parabéns.

O tempo também estava colaborando. O céu estava azul e o sol brilhava forte. Com certeza seria um belo dia para gravações.

– Anita Maria, que olheiras são essas? Você toma remédio para dormir e fica assim? Meu Deus, como uma noiva se casa desse jeito? Já para a MA-QUI-A-GEM! – O André surgiu de repente na minha frente e da Rafa.

– Bom dia para você também, André! - Falei

– QUE-RI-DA, eu mal dormi essa noite, e você me vem com bom dia? JÁ PARA A MAQUIAGEM, GA-RO-TA! – Achei melhor não discutir. Me despedi da Rafa e segui para o trailer.

– Bom dia, meninas. O Luan já chegou para se maquiar? – Foi a primeira pergunta que eu fiz ao ver o pessoal do “make”.

– Nem pensar nisso, Anita! O noivo não pode ver a noiva antes do casamento. Dá azar! – Elas falaram assustadas.

– Gente, isso não é um casamento de verdade! – Será que todo mundo havia se esquecido daquele pequeno detalhe?

Sentei na cadeira e me ajeitei confortavelmente enquanto as meninas começaram a mexer no meu cabelo. Eu estava com tanto sono que acabei cochilando enquanto elas trabalhavam.

– Ei bela adormecida, acorda! As meninas precisam fazer a maquiagem – A Rafa me cutucou.

– Rafa, cadê o Luan? – Falei fazendo um esforço tremendo para me manter acordada.

– Ele está gravando as cenas do altar e dele cantando junto com a banda. O André também já está adiantando as imagens dos convidados. Agora só falta a entrada triunfal da noiva – Ela me disse.

Meu cabelo e maquiagem já estavam quase prontos. Pelo espelho pude ver que a cabeleireira tinha colocado a minha franja de lado. Depois ela dividiu os fios em duas camadas. Na parte de cima ela fez um bonito penteado e o prendeu com uma espécie de tiara onde depois o véu seria atado. A camada de baixo ela deixou solto, fazendo alguns cachos nas pontas. No geral, o meu cabelo tinha ficado simples, mas muito elegante.

A maquiagem seguia a mesma linha. Os olhos ficaram bem marcados pelo rímel, delineador, lápis e sombra. Já o blush e o batom ficaram mais suaves.

– Vem Any, é hora de colocar o vestido. – A Rafa me puxou com tudo em direção ao vestiário. Quase tropecei no meio do caminho.

Eu não era muito ligada naquela história de casamento, mas o vestido de noiva que eu usaria era um modelo tomara que caia lindo! Da parte do colo até a cintura ele seguia justo feito com um tecido que parecia cetim e alguns detalhes plisados. Na parte da saia, o tecido era diferente, mais leve. Ele seguia rodado até um pouco acima da altura dos joelhos. Por cima do tecido havia alguns detalhes de renda e brilhantes bordados. Era perfeito!

O único problema era o sapato... O pessoal do figurino havia separado uma sandália muito alta para eu usar nas gravações. Com aquele salto eu não chegaria nem até a porta do trailer. Depois de muito brigar e me recusar a usar aquela sandália "assassina", eles me deixaram usar uma pequena bota de cano baixo super delicada que eu achei escondida no meio do figurino. A bota era do tipo country, com um tom de couro bem clarinho que combinava perfeitamente com a ocasião, pelo menos para mim.

A única parte comprida no meu figurino era o véu, que arrastava pelo chão mesmo depois de preso no topo da minha cabeça.

– Pra quê tudo isso de véu? – Perguntei espantada.

– O André quer que o véu voe quando você fugir do casamento. Ele acha que será impactante você sair correndo com o véu voando atrás de você – Uma das meninas do figurino me explicou. Ai Deus, aquele diretor era maluco!

Depois de quase duas horas e meia na maquiagem, finalmente fiquei pronta. Como depois de tanto tempo as noivas de verdade ainda tinham disposição para se casar?

Segui até a área onde seria realizado o casamento. Uma verdadeira escolta de cabeleireiros e figurinistas me acompanhou para se certificar de que nada estragaria o visual da noiva.

– MA-RA-VI-LHO-SA! Nega, você está um arraso! – O André exclamou ao me ver – Produção, é hora de gravar a fuga da noiva!

Começamos a gravar a sequência de cenas da chegada e da “saída” da noiva. Dois ventiladores imensos me ajudavam a fazer o tal véu voar. Ainda bem, porque sem a ajuda daqueles aparelhos eu não conseguiria tirar o véu nem um centímetro sequer do chão.

Enquanto gravávamos, eu me esforcei para encontrar o Luan no meio do pessoal da produção, mas não consegui vê-lo. Ele devia estar retocando a maquiagem ou se refrescando um pouco enquanto não precisava voltar para o set.

– PRON-TO, as cenas da noiva estão perfeitas. Chamem o noivo, vamos para a próxima parte – O André gritou.

Seguimos para o interior da casa onde já havíamos feito algumas cenas no dia anterior. Agora seriam gravadas as imagens do final do clipe, quando o noivo entrava carregando a noiva no colo depois da reconciliação que aconteceria na ponte.

– Oi – Ouvi o Luan dizer enquanto eu esperava o pessoal da produção terminar de retocar a minha maquiagem – Você está linda!

– Uauu... Você também está um gato com este terno! – Exclamei depois que o maquiador tinha terminado – Dá uma volta para eu ver – Pedi.

O Luan ficou super sem graça, mas fez o giro para que eu conferisse o visual completo . – Lú, assim eu caso fácil – Exclamei me divertindo.

– Ahh nega, você gostou do terno? Só vou andar com um desses agora – Ele riu.

A cena final era bem simples. O Luan só precisava entrar na casa me carregando no colo e jogar a chave do carro em cima do convite do “nosso” casamento que estava em cima de um móvel ao lado da porta.

O problema foi ele conseguir acertar a pontaria da chave. Ele precisou me carregar no colo uma dez vezes até que acertasse.

– Nega, você é magrinha, mas pesa, hein... – Ele disse me colocando no chão. – Rápaiz do céu, esse tal de videoclipe dá um trabalho danado.

– Ok, meus queridos. Nosso clipe está ficando DI-VI-NO! Faremos uma pausa para o almoço, e depois gravaremos as cenas finais lá na ponte, ok? – O André nos avisou.

– Lú, almoçamos juntos? – Corri até ele para o convidar.

– Claro, linda. Eu to mesmo querendo falar com você. A gente almoça e já conversa, pode ser? – Hum... O que será que ele queria tanto falar comigo?

– Fechado! Eu tenho que comer por aqui mesmo, para não atrasar depois... Você sabe né, ser noiva dá um baita trabalho! A Rafa me disse que o almoço vai ser servido lá perto da piscina da fazenda, você me encontra lá? Eu preciso tirar esse vestido – Comentei.

– Também preciso tirar o terno. Essa gravata tá me matando – Ele fez uma careta.

Seguimos juntos para o trailer do figurino conversando animadamente. Colocamos umas roupas mais leves e seguimos para a área da piscina. Não antes de dar uma “escapadinha” para eu dar um beijo no meu “noivo”.

Quando estávamos chegando perto da piscina, a Cacau apareceu para falar com o Luan.

– Lú, que bom que chegou! Estava te esperando para almoçar! Você dormiu a noite toda ontem e a gente mal pode ficar junto –Mal sabia ela como o Luan tinha dormido...

Nos servimos e sentamos para comer juntos eu, a Rafa, o Luan e a Chata-cau.

– Rafaela, eu amei o seu livro! Segui todos os seus conselhos. O que você acha, me tornei uma verdadeira “gata garota”? - A ‘empata” tentou puxar assunto.

– Hãã... que bom que gostou das dicas. Uma pena que não funcionou muito bem com você...Mas é assim mesmo, nem todo mundo nasce para ser uma 'gata garota’ – A Rafa disse, irônica. Eu e o Luan quase engasgamos com a comida com a resposta da minha empresária. A Chata-Cau poderia ter ficado sem essa...

***

Depois do almoço,  seguimos novamente para o figurino e maquiagem. Por um lado estava feliz que a o clipe estava acabando. Gravar todas aquelas sequências era trabalhoso e cansativo. Por outro lado, eu estava triste porque depois que o trabalho terminassem eu não tinha ideia de quando encontraria o Luan de novo.

– Lú, qual é o seu lance com essa Cacau? – Perguntei enquanto seguíamos para o trailer. Aquela pergunta estava entalada na minha garganta há algum tempo.

– Eu queria te explicar isso com calma, Ní. Por isso preciso muito conversar com você. Será que depois das gravações a gente pode se encontrar no seu quarto? – Ele me falou sério.

– Sem problemas. Te espero lá – Disse curiosa com o quê ele pretendia me falar.

Nos vestimos e seguimos de carro até o local onde seriam gravadas as últimas cenas.

– Ok queridos, essa é a parte da reconciliação do casal. Escolhi este local porque achei que seria SU-PER romântico os noivos se encontrarem aqui. O plano é o seguinte: O Luan chega de carro e encontra a Anita parada, sobre a ponte. Aí ele corre até ela, a abraça e os dois tem um momento ME-GA fofo juntos. Quando digo mega fofo me refiro a pegá-la no colo, girá-la no alto, abraçá-la, beijá-la, ok Luan? Anita, você tem que estar super feliz que o seu Nego apareceu para te buscar, portanto, capriche no sorriso “colgate”. Produção, preparem-se! Quero cenas em "close" e abertas dos dois. TODO MUNDO TRABALHANDO! – O André passou as ordens.

Menos de cinco minutos depois começamos a gravar a cena. O Luan apareceu dirigindo uma pick-up muito estilosa e a estacionou perto da ponte onde eu estava. O diretor havia realmente acertado na escolha do lugar. A ponte ficava sobre um pequeno riacho e era feita de pedras. O tempo havia a deixado com uma aparência desgastada parecida com aqueles castelos medievais que aparecem nos filmes. Já estávamos quase na hora do pôr do sol e a luminosidade que batia contra os galhos das árvores deixava tudo banhado com uma luz dourada.

O André deu o sinal e o Luan desceu do carro e correu para me encontrar na ponte.

– Finalmente a sós? – Ele brincou enquanto me abraçava ao chegar até mim.

– Finalmente! Qual a graça de casar com você se não posso nem tirar uma “casquinha”? – Retruquei enquanto dava continuação à cena e girava com ele como se estivéssemos brincando de “ciranda”. Pra mim aquilo era completamente dispensável, mas o André fazia questão.

– Como é ser a senhora Santana? – Ele perguntou enquanto me levantava e me dava um “selinho”.

– Posso dizer que é “pura adrenalina” – Respondi enquanto ele me colocava no chão e eu o puxava para a estrada ao lado da ponte.

– Aliás, acho que agora seria um bom momento para eu cantar para você “Me diga, que você vai entrar na minha vida, que eu sou sua musa preferida” – Brinquei, levantando um pouco a barra do vestido e fazendo um ar sexy.

– “Meu anjo, minha fada, o que você quiser”– Ele continuou a música enquanto me levantava de novo, porém dessa vez ele pretendia rodar comigo no alto.

“Fala no meu ouvido bem baixinho que me ama, e me leva de uma vez pra sua cama, Me dá MAIS uma noite de prazer” – Emendei enquanto ele nos girava, um pouco rápido demais, na minha opinião. De repente, o Luan perdeu o equilíbrio e eu fui com tudo para o chão. Ele ainda tentou me segurar, mas também acabou caindo em cima de mim.

– Será que o meu pedido foi muito forte para você? – Brinquei. Nós dois caímos na risada, ele ainda em cima de mim. Ao longe o André gritava enlouquecido para que alguém salvasse o vestido.

– Vem, eu te ajudo a levantar – O Luan me estendeu a mão depois que ele ficou em pé.

Aceitei a sua ajuda e também fiquei em pé. Ao nosso redor o pessoal da produção fazia o máximo para segurar o riso. O pessoal do figurino estava enlouquecido preocupado com o estado do vestido depois da queda.

– Ai... Puts! Acho que machuquei o meu pé – Senti o meu tornozelo direito latejando de dor quando o apoei no chão.

– Eu te machuquei? Aonde está doendo? Me fala, deixa eu ver... – O Luan ficou desesperado - Calma, eu te ajudo, vou te pegar no colo – Ele ameaçou realmente a me pegar.

– Luan, NÃO! Olha que aconteceu da última vez que você tentou me levantar –  alertei.

–É... Você “tá” certa. Então vem cá, vou te levar de “cavalinho” – Ele se abaixou na minha frente e eu subi em suas costas. Começamos a rir juntos nos divertindo com aquela situação. O André quase espancou os câmeras para que algum deles registrasse aquela cena.

Ele me levou até a traseira da pick-up, abaixou a tampa da carroceria e me colocou sentada lá. Depois tirou a minha bota para ver o tamanho do estrago.

– Meu Deus Anita, isso tá muito inchado. Você precisa ir para o médico agora – A Rafa surgiu ao nosso lado, preocupada comigo.

– Ainda não, Rafa. A gente precisa gravar a última cena. A do Luan abrindo a porta do carro para mim e me dando um beijo – Eu não iria perder aquela oportunidade de ganhar um beijo.

– Mas você consegue gravar desse jeito? – O Lú perguntou receoso.

– Vai ter que conseguir! Por favor, Anita Maria! Nosso clipe já está quase pronto – O André também se juntou a nós.

– Eu consigo pessoal, pode confiar – Respondi tentando disfarçar a dor. Com um esforço imenso eu calcei novamente a bota e fiquei em pé próximo ao carro.

Começamos a cena tentando dar continuidade a última parte que tinha sido gravada. Por isso eu subi novamente de “cavalinho” nas costas do Luan e ele me soltou próximo ao carro. Ele abriu a porta, e eu me sentei no banco do passageiro. Depois disso ele se curvou em minha direção e me deu um beijo movimentando sua boca contra a minha lentamente, como quem não quer dizer adeus.

Para encerrar, ele fechou a porta, correu pela frente do carro e entrou no veículo pelo outro lado.

– Espero que você fique bem. Vou sentir a sua falta! – Ele disse me olhando nos olhos.

– Também vou sentir muito a sua falta, mas não pense que me esqueci da nossa conversa. Quero saber o que você tem para me falar – Respondi segurando a sua mão.

Lá fora o André gritou um sonoro CORTAAA! Menos de um minuto depois a equipe de enfermeiros do estúdio estava do meu lado para me levar para o hospital mais próximo. Meu pé latejava de dor.

Mal tive tempo de me despedir do Luan. E o pior de tudo, a gente não tinha conversado e eu continuava sem saber como ficaria a nossa situação.

***

Cheguei em casa tarde da noite com o pé imobilizado. O médico disse que eu tinha torcido o tornozelo e para evitar que a lesão piorasse era necessário usar uma bota ortopédica. Um verdadeiro mico!

Enquanto eu me jogava no sofá a Rafa atualizava o Murilo com os últimos acontecimentos. Ela contou a parte que o Luan me carregou de “cavalinho” até o carro.

– Eles fizeram assim, Bebê – A Rafa subiu nas costas do Murilo e os dois começaram a me zuar imitando eu e o Luan. Não pude deixar de rir, os dois eram hilários.

Quando eles se cansaram, os dois caíram no sofá do outro lado da sala. O Murilo ficou meio que por cima da Rafa e os dois riam sem parar.

– O que está acontecendo aqui? – Ouvi alguém praticamente gritar. Me virei para checar quem era. Vi meu irmão parado na porta de entrada do apartamento. Imediatamente me arrependi de ter deixado uma cópia reserva da chave com ele. Será que ele entenderia aquela situação?

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Notas finais do capítulo
Ai meninas, esse casório rendeu hein?
E esse rolo da Rafa? E essa conversa da Luan e do Anita? E o playboy? Façam suas apostas!
Beijos

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2 comentários:

  1. Amei esse casório, foi perfeito!! E esse rolo da Rafa? Ah não duvido muito que ou o Caio vai pular no pescoço do Murilo ou ele vai sair dali morrendo de Rafa ou vai puxar a Rafa com tio pra fora. E o Fiuk ficou totalmente de fora nesse capitulo né? Kkkk será que ele a a Anita vai ter um caso mesmo? Essas sao umas das perguntas que agora existem nessa mente minha kkkk

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    Respostas
    1. Ahh, não dava para colocar o Playboy nesse cap, né? Um casamento tão perfeito como esse, melhor deixar os empatas loves para lá! hahahaha

      Rafinha agora está em apuros! Certeza que isso vai dar rolo! Quero nem ver... #tenso

      Quantas perguntas, hein? Mas calma que você vai descobrindo as respostas ao longo da temporada! haha

      Beijão! #MaratonaDeComentários

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Oiieeee.... xD

Espero que esteja curtindo a fic!
Se estiver, não deixe de "perder uns minutinhos" para me contar a sua opinião, registrar o seu surto ou apenas para dar um oi! E se não estiver curtindo, aproveite o espaço para "soltar o verbo" e falar o que te desagradou!

Uma história não existe sem leitores! São vocês que me dão forças para continuar escrevendo e caprichando cada vez mais em cada capítulo! Portanto, deixe de "corpo mole" e venha "prosear" sobre as fics comigo e com as outras meninas que passam por aqui! *-*

Cada comentário ilumina muito o meu dia! Não deixe de fazer uma quase-escritora feliz: Comente! *-*

E não esqueça de deixar o seu nome, ok?!