quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Capítulo 9 - Tem que ser você...

Notas iniciais do capítulo:

14 páginas do capítulo mais importante da terceira temporada.
E eu não sei se ficou tão bom quanto eu imaginava. Leiam e me tirem essa dúvida, ok?!

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Alguns dias depois...

“Estamos chegando aí daqui a 03 minutos e 29 segundos. Espero que vocês tenham conseguido organizar tudo sem mim e sem a Rafa para ajudar. Beijo, Malú”

Chequei a mensagem no visor do meu celular.

Fala sério, o que era a Malú duvidando da nossa competência? E o que era aquela mania chata que ela tinha de cronometrar o tempo de tudo? Aquilo só poderia ser coisa de Malú-ca!

– Pessoal, a Malú avisou que elas já estão chegando! Todo mundo pronto? – Perguntei para o Luan, para o André e para o Murilo que estavam junto comigo na sala de casa aguardando a chegada da Rafa e da Vick Caramelo à “Toca”.

A Rafinha recebeu alta do hospital em São Paulo e a Malú tratou de ir buscá-la e de acompanhar a mais nova mamãe até o Paraná. Eu liberei o meu jatinho, o Black Jack, para garantir o máximo de conforto durante a viagem para a minha empresária e a minha afilhada.

O André ficou responsável de organizar a decoração da nossa casa, a “Toca”, para recepcionar as garotas em grande estilo. Balões amarrados com cordões coloridos estavam espalhados por toda a sala e uma faixa enorme com os dizeres “Bem-vinda Vick CA-RA-ME-LO” foi colocada em frente à porta de entrada.

Eu comprei um ramo de girassóis para presentear a Rafa e coloquei no hall da entrada. Diziam que aquela flor trazia sorte e boas energias e era isso que eu mais desejava para a minha empresária naquele momento. A Vick já tinha um quarto pronto na “Toca”, mas eu e o Luan fizemos questão de comprar mais algumas “coisinhas” para deixar o “cantinho” da vitória caprichado. Eu queria que a minha afilhada se sentisse à vontade na nossa casa.

– Não vejo a hora de vê-las – O Murilo exclamou ansioso já em pé ao lado da porta esperando pela esposa e pela filha.

O marido da Rafa andava trabalhando muito e ainda não havia conhecido a Vick. Como ele conseguiu alguns dias de folga nas gravações da novela, o ator viajou direto do Rio de Janeiro para Londrina para fazer uma surpresa para a minha empresária. Eu era capaz de apostar que a minha empresária iria amar chegar em casa e encontrar o marido à sua espera. Ela andava meio “tristinha” nos últimos dias com saudades do “Bebê”.

– Luan, Any, tudo certo com a música? – Ele nos perguntou. Lá fora já era possível ouvir o barulho do carro se aproximando da garagem.

– Tudo certo, cara! Fica tranquilo que eu e a Ní “tamô” com a moda na ponta da língua – O Luan respondeu animado. O Murilo havia nos pedido para cantar e tocar uma música que ele gostaria de dedicar para a Rafa naquela nova fase do casamento dos dois. Eu e o Luan atendemos o seu pedido, e já estávamos a postos para dar início a “serenata” sentados perto do mini-bar. O meu namorado também aproveitava o dia de folga para tomar as “suas cachaças” o que o deixava ainda mais empolgado.

– Lá vem elas! Se A-JEI-TEM – O André nos avisou.

Ficamos em silêncio esperando ansiosos. Instantes depois ouvimos o barulho da chave na fechadura. A porta foi aberta e a Malú apareceu na frente carregando a mala do bebê, a sua bolsa e a da Rafa, isso sem falar nos dois celulares que viviam em suas mãos.
A Rafa entrou na sequência carregando a filha no colo. Assim que botou os pés dentro da sala, eu, o Luan, o Murilo e o André gritamos juntos, como já havíamos combinado - Bem vindas gatas-garotas!

Uma expressão de surpresa tomou conta do rosto da minha empresária. Por um momento ela ficou apenas parada, olhando sem reação. Foi só depois que se recuperou do susto que ela viu o Murilo. Então ela abriu um sorriso enorme e caminhou até o marido feliz.

– Bebê! – Ela exclamou levando a filha para que o pai pudesse conhecê-la.

Primeiro os dois apenas ficaram apenas admirando a pequena Vick no colo da Rafa sem falar nada - Ela é tão linda! Puxou a mãe nesse sentido – O Murilo lhe disse a olhando nos olhos. Ela apenas sorriu, muito emocionada e entregou a criança para que ele pudesse segurar.

– Espero que você me perdoe por não ter visitado vocês no hospital. Mas estamos na reta final da novela, e o ritimo das gravações está muito intenso! Mas eu consegui tirar uns dias de folga para curtir a minha esposa e a minha filha! – O Murilo se explicou ainda brincando com o bebê. A menina mexia as mãozinhas preguiçosamente no seu colo.

– Não tem problema, amor! Eu sei o quanto a vida de todos vocês é corrida. A Any vive viajando para gravar filmes e novelas, o Luan tá sempre na estrada por causa dos shows e você vive se preparando para um papel novo, em estúdio, dando entrevista, atendendo as fãs – A Rafa chegou perto do marido e acariciou o rosto da filha – A melhor parte dessa correria toda é quando a gente consegue se reunir, como agora! Nada me deixa tão feliz em chegar em casa com a minha filha e encontrar o meu marido e amigos me esperando com uma recepção tão linda como essa. Isso aqui compensa tudo! – Lágrimas caíram dos olhos da Rafa. Precisei me segurar para não chorar também. A minha empresária sempre sabia dizer as palavras certas nos momentos certos.

– Você tá certa, amor! Nada vale mais que a nossa família unida – O Murilo emendou sorrindo – Sou muito feliz por tudo o que vocês fizeram por mim, por terem me ajudado a me livrar daquela minha empresária maluca! Foi graças à você e a Any que eu dei um novo rumo para a minha carreira e foi por você que eu me tornei uma pessoa muito melhor, mais responsável e que dá valor de verdade ao amor – Ele disse olhando para a Rafa. A cena estava perfeita: Mãe, pai e filha finalmente juntos – Foi por isso que eu pedi para o Luan e a Anita tocarem uma música que eu gostaria de dedicar especialmente para você. Ela diz exatamente o que você representa para mim, amor. Lu, Any, por favor! – O Murilo deu o sinal e eu e o namorado-barra-praticamente-marido pegamos os nossos violões e começamos a tocar.

*** Link para música - https://www.youtube.com/watch?v=a8rdBu4O798&noredirect=1 ***

“Quando me perdi
Você apareceu
Me fazendo rir
Do que aconteceu
E de medo olhei
Vi tudo ao meu redor
Só assim enxerguei
E agora eu estou melhor

Você é a escada da minha subida
Você é o amor da minha vida
É o meu abrir de olhos no amanhecer
Verdade que me leva a viver
Você é a espera na janela
A ave que vem de longe tão bela
A esperança que arde em calor
Você é a tradução do que é o amor

E a dor saiu
Foi você quem me curou
Quando o mal partiu
Vi que algo em mim mudou
No momento em que eu quis
Ficar junto de ti
E agora sou feliz
Pois te tenho bem aqui

Você é a escada da minha subida
Você é o amor da minha vida
É o meu abrir de olhos no amanhecer
Verdade que me leva a viver
Você é a espera na janela
A ave que vem de longe tão bela
A esperança que arde em calor
Você é a tradução do que é o amor”


Todo mundo entrou no ritmo contagiante da música. A Rafa e o Murilo curtiram o momento juntos brincando com a filha no colo do pai, e até a Malú e o André deram um trégua na rixa que rolava entre os dois e começaram a dançar juntos.

Eu achei a escolha do Murilo perfeita para o amor dele e da Rafa. A letra da canção explicava exatamente tudo o que a Rafa já havia feito pelo seu “Bebê”. Aproveitei o clima de romance que estava rolando e cantei o refrão da música para o Luan. - “Você é a escada da minha subida, Você é o amor da minha vida...”

Ele sorriu para mim e depois cantou o finalzinho do refrão para mim – “ A esperança que arde em calor, você é a tradução do que é o amor”.

Terminamos a música rindo que nem dois bobos apaixonados um pelo outro. Foi só quando o André começou a aplaudir é que lembramos que havia mais gente na sala.

– LIN-DO! Ai como eu adoro quando o meu casal Luanita canta junto! – O diretor falou super animado, aplaudindo e dando pulinhos de entusiasmo.

– Para de ser tão puxa-saco, André! – A Malú comentou desdenhando do seu ex-namorado.

– E vocês dois pelo jeito vão continuar brigando, né? – A Rafa entrou na discussão – Mas ó, hoje eu não quero saber de discussão entre os dois! Hoje é dia de alegria, alegria, alegria! Meu casal meteórico predileto acabou de tocar uma moda pra mim, meu marido está comigo e eu e minha filha finalmente estamos em casa! Tudo o que eu quero agora é descansar um pouco! – A minha empresária falou caminhando até o sofá e se jogando de qualquer jeito nele.

– Pode deixar, amor! Hoje eu tomo conto dessa menina aqui! A Vick Caramelo vai ver como ela tem o melhor pai do mundo – O Murilo exclamou orgulhoso.

– Ah, falando em ser o melhor do mundo... Luan, não sei se a Any te contou, mas eu a convidei para ser a madrinha da Vick. Eu gostaria muito que você fosse o padrinho! Será que você aceita? – A Rafa fez o convite para o meu namorado-barra-praticamente-marido.

– Eita trem! Mas é claro que eu quero! Vai ser um prazer, Rafinha! – O Luan respondeu animado com o convite.

– Nossa, com uma mãe gata garota, um pai que é galã global e padrinhos meteóricos, a Vick Caramelo tem tudo para tirar onda mesmo! – A Malú exclamou empolgada.

– Essa minha filha vai ser top! – A Rafa riu – Ai gente, vocês não sabem o quanto é bom chegar em casa! Tô loca pra tira um cochilo. A Vick não me deixou dormir a noite inteira lá no hospital! – A mais nova mamãe comentou enquanto tirava os sapatos e ia se acomodando de uma maneira mais confortável no sofá!

– Você merece mesmo, Rafa!. Mas antes de você relaxar, eu preciso acertar alguns detalhes para você. A Any tem recebido propostas para participar de algumas campanhas publicitárias, ela já deu o OK sobre quais ela quer participar, mas preciso alinhar com você quais são as mais estratégicas – A Malú desatou a falar pegando a agenda, os celulares e o laptop que estavam na mesinha de centro e “cercando” a minha empresária com todos os seus equipamentos de trabalho.

– AHHH NÃÃÃOOO! Antes de falarem de trabalho, eu quero saber se a Rafinha pensou na proposta que eu fiz lá no hospital: De fazer um vídeo - documentário do primeiro ano de vida da nossa pequena Vick. Eu já tenho até o nome! “A trajetória de uma ES-TRE-LA”, a garota que nasceu tirando onda, que tem DNA de gata garota e de galã global e a benção do casal mais meteórico de TO-DOS os TEM-POS – O André começou a falar mexendo as mãos como se estivesse vendo o documentário já pronto na sua frente. Na sequência ele tirou uma pequena câmera de vídeo do bolso do casaco que estava usando e foi até o sofá para fazer os primeiros “takes” do seu projeto – Isso vai BOM-BAR! – Ele comentou animado.

– Na, ni, na, não! Eu já combinei tudo com a Rafinha! Nós vamos sim registrar o primeiro ano de vida da Vick, mas EU vou fazer um álbum fotográfico da nossa pequena Caramelo com imagens em preto e branco. Vai ficar perfeito! – A Malú defendeu a sua ideia.

Esse foi o motivo que os dois estavam esperando para recomeçarem a brigar esquecendo completamente da trégua que havia rolado durante a música. Do sofá a Rafa encarava os dois com uma expressão confusa no rosto de como quem diz: “O que eu fiz para merecer essa dupla?”

Para piorar a situação, a Vick começou a chorar no colo do Murilo. O pai de primeira viagem estava completamente perdido e não sabia o que fazer para aquietar a filha. De repente a sala da minha casa virou uma verdadeira “feira livre”. Só estava faltando o vendedor de pastel...

– “Paxão”, isso aqui não é Corinthians, mas só tem um bando de loco! – O Luan comentou ao meu lado tão surpreso quanto eu com a bagunça que a nossa reunião havia virado – Como foi que a gente conseguiu reunir tanta gente maluca? – Ele me perguntou.

– Não sei, Paixão. Acho que é justamente por eles serem malucos é que eles entendem todas as loucuras e as trapalhadas em que nós dois nos metemos – Respondi sem muita convicção.

– É verdade, né Ní? A gente se mete em cada uma... – Ele riu, com certeza se lembrando de tudo pelo o que já havíamos passado.

– E sem eles do nosso lado não teríamos conseguido chegar até aqui – Avaliei.

– É, a nossa família tá crescendo... Já não somos mais só a Granfina e o Caipira – O Luan disse colocando o seu violão em cima do balcão do mini-bar.

– Tá crescendo mesmo! Eu diria que agora somos a Granfina, o Caipira e a Trupe do Camaro Amarelo. Uma família muito doce! – Brinquei enquanto também colocava o meu instrumento no balcão – Mas quer saber de uma coisa? Acho que é melhor a gente subir para o nosso quarto e deixar essa trupe se virar. Enquanto o pessoal ferve aqui embaixo, a Granfina e o Caipira aproveitam a tarde juntos lá em cima. E aí, topa? – Fiz a proposta me levantando do banco onde estava sentada e ficando de frente para o meu namorado-barra-praticamente-marido.

– Ahh, eu topo! Topo tudo com você, “Paxão”. E ó, aproveita que hoje eu “tô doce, doce, doce” – O Luan fez charme fazendo a coreografia da música.

Saímos da sala de mansinho e subimos a escada sem fazer barulho. Que o André, o Murilo, a Rafa, a Malú e a Vick se virassem lá embaixo. Hoje eu iria aproveitar que eu tinha o meu Caipira só para mim.

***

– “Nós dois embaixo do chuveiro, amor com cheiro de shampoo” – Saí cantarolando do quarto para fazer pipoca. Eu e o Luan estávamos assistindo um filme, aproveitando o nosso dia de folga para namorar muito.

– Eita, mas quanta animação, hein? – A Rafa brincou comigo quando passei pela porta do quarto da Vick.

– Luan tá de folga, eu estou de férias, todo mundo está em casa... O dia está muito bom hoje! – Comentei chegando mais perto da entrada do cômodo – Uaaauu, e onde você vai desse jeito? – Questionei ao reparar na roupa que a Rafa estava usando: um vestido azul escuro, discreto mas muito elegante, sapatos com salto baixinho com os cabelos lisos e loiros caídos nos ombros.

– Aonde eu ia, né? – Ela me respondeu enquanto terminava de amamentar a filha – Eu combinei de ir ao shopping com o Murilo. Tô loca para comprar umas roupinhas novas para a Vick. Como eu não sabia o sexo da criança, eu comprei tudo muito básico... Agora eu quero caprichar nos “looks” que a minha filhota vai vestir! – A minha empresária sorriu empolgada.

– Ih... Tô vendo que terei que dividir a minha “estilista particular” – Falei, fingindo estar triste – Mas, por que você ia? Não vai mais? – Eu quis saber.

– Não se preocupe, Any! Não vou deixar de escolher as suas roupas... Até porque, se eu deixar por sua conta, você só sai de casa de all star, jeans e camiseta – Ela desdenhou antes de responder a minha pergunta – É, eu ia, mas realmente não vou mais. Ainda não encontrei uma babá para tomar conta da Vick, a Malú pediu para tirar a noite de folga e o André voltou hoje para o Rio. Ou seja, não tenho ninguém para “ficar de olho” na pequena Caramelo aqui e não queria levá-la para o shopping comigo. Ela ainda é muito nova para essas coisas – A Rafa me explicou a sua situação ainda segurando a filha no colo.

– Ah, mas se é só por isso... Eu e o Luan vamos ficar em casa hoje. Acho que podemos tomar conta da Vick – Disse sem muita convicção na voz. Eu nunca tomei conta de uma criança antes, mas a Vitória parecia ser tão “boazinha” que achei que ela não me daria trabalho.

– Não Any, mágina! Você e o Luan estão curtindo o dia para ficar junto e matar as saudades! Eu não quero atrapalhar... Sei como a vida de vocês é corrida – A minha empresária negou a minha proposta.

– Mas não é esforço nenhum. Tenho certeza que o Lú nem vai se importar – Insisti.

– Se importar com o quê? – De repente o Luan apareceu na porta do quarto se intrometendo na conversa. Eu expliquei a situação, e ele concordou comigo.

– Que isso, Rafinha! “Xá” com a gente! Afinal, nós somos os padrinhos, não somos? Então, padrinho serve “pra” essas coisas mesmo, uai – Meu namorado-barra-praticamente marido mostrou o seu ponto de vista.

– Tem certeza que não vai atrapalhar? Não quero ser empata love! – A Rafa começou a ceder. Eu sabia que ela não resistiria a uma oportunidade de ir ao shopping comprar roupas.

– Tá pronta, amor? – O Murilo se juntou a nós no quarto da Vick.

– Pronta eu estou! Estamos aqui apenas decidindo se devo deixar a Vitória para os dois tomarem conta. Eu não queria atrapalhar o dia de folga deles – A Rafa simplificou a situação.

– Ahh, mas a gente vai rapidinho, amor! E sem contar que é bom! Assim eles já vão treinando para quando os dois casarem e tiverem filhos – O Murilo avaliou.

E lá vinha aquele assunto de novo! Por que todo mundo insistia em falar de casamento comigo?

– Falando nisso, e vocês dois? Casam quando? – O marido da Rafa terminou de estragar a situação com a pergunta mais indesejada do momento.

Um silêncio mortal reinou no quarto. Eu olhei para o Luan que me encarava esperando uma resposta. Imediatamente desviei o meu olhar para a Rafa pedindo ajuda para sair daquela “sinuca”.

– Amor, a Anita acabou de gravar um filme em Los Angeles e o Luan está a todo vapor com a turnê do novo CD. Esse não é o momento para dois pensarem em casamento – A minha empresária interveio. Respirei aliviada por não precisar responder aquela pergunta.

– Mas uma hora esses dois vão ter que marcar a data! Eles não vão poder enrolar para sempre! – O Murilo continuou insistindo no assunto.

– Fala sério, será que ele não ia se tocar que eu não queria falar sobre casamento?

– Opa, rapáis! Mas quem tá enrolando é a Anita. Por mim a gente já tinha casado a muito tempo – O Luan entrou na conversa. Agora eu estava ferrada de vez!

– Hum... Então, vocês não estavam de saída? Me daqui a Vick, Rafa! – Eu praticamente mandei os dois embora do quarto enquanto pegava a minha afilhada e a colocava no meu colo. Ela havia acabado de mamar, e já estava com uma “carinha” de quem ia tirar uma soneca – Boas compras, pessoal! E Rafa, nada de exagerar nos lacinhos e nos babados! Não quero uma afilhada muito “menininha” – Recomendei.

– Tudo bem, Any. Voltamos rápido! Qualquer coisa, me liguem! Vem Bebê... – A Rafa entendeu a minha pressa e tratou de puxar o seu marido corredor a fora me livrando de mais comentários inconvenientes.

Coloquei a pequena no berço delicadamente e a cobri com a manta. Quando terminei e me virei, o Luan me encarava sério.

– Ainda fugindo do casamento? – Ele me perguntou.

– Hããã... Não exatamente. Mas acho que não era hora e nem lugar para conversar sobre isso – Consegui disfarçar – Aliás, continua não sendo a hora e nem o lugar. A Vick está dormindo, acho que se tivermos sorte ela pode ficar assim até a Rafa voltar e não vai nos dar nenhum trabalho.

– Gostei dessa ideia – O Luan sussurrou para mim – Então vem cá Ní, chega junto “pra” gente poder conversar bem de pertinho... – Ele completou a frase já colocando a sua mão na minha cintura e me puxando ao seu encontro.

– Isso é golpe baixo – Falei baixinho.

– Golpe baixo é a senhorita continuar não querendo se casar comigo. Não consigo te entender, muié! Naquela vez que você achou que estava grávida, você escreveu no seu diário que até chegou a pensar em casar, ter filhos, em formar uma família... E agora que nós temos a chance de fazer tudo isso, do jeito “certinho”, você foge! – Ele disse, ainda sussurrando, com uma expressão confusa no rosto.

– Eu sei que eu escrevi tudo isso. Mas agora, sei lá... Eu simplesmente não consigo dar esse passo, entende? Parece que tem algo que me trava – Confessei com a voz amargurada.

–Estranho te ouvir falar isso... Você sempre arriscou tanta coisa pelo nosso amor. Ou será que foi o seu sentimento por mim que mudou? – O Luan quis saber ainda me segurando pela cintura.

– Claro que não! Lú, eu cantei para você no palco do Credicard Hall esses dias atrás, não lembra? Eu continuo arriscando muita coisa pelo nosso amor, porque acredito no que a gente sente um pelo outro – Rebati na mesma hora com um tom de voz um pouco alto de mais. A Vick se mexeu no berço, mas depois voltou a dormir me deixando menos tensa.

– Nem tudo! Quando começamos a namorar você terminou comigo por causa da sua carreira. Imagino que agora seja por esse mesmo motivo que você não quer casar – O Lú jogou a verdade na minha cara.

– Tá, pode até ser... Mas agora não é só a minha carreira em jogo. Tem a sua também! Antes de tomar uma decisão tão importante como essa a gente precisa pensar nos fãs, nos patrocinadores, nos nossos empresários... – Tentei defender o meu ponto de vista.

– Eita, Anita! Quem vai casar é a gente. O que os empresários e patrocinadores tem a ver com isso? – Ele não “caiu” nas minhas desculpas esfarrapadas.

Respirei fundo. Eu tinha muita coisa para explicar para o Luan. Eu queria conseguir fazê-lo entender o que se passava pela minha cabeça e pelo o meu coração. Mais do que querer, eu precisava que ele me entendesse, pois a cada dia eu sentia que ele ficava mais impaciente com a minha indecisão.

Porém, quando eu estava pronta para começar a me explicar, a Vick acordou chorando e fazendo uma barulheira terrível. Com aquele “berreiro” a minha afilhada seria capaz de levantar até defunto.

– Como faz “pra” desligar isso? – Perguntei praticamente gritando para o Luan.

– Eu num sei não, Ní – Ele me respondeu agitado, ficando aflito com o choro da Pequena Caramelo.

– Vai lá, Lu! Pega ela no colo e vê o que está acontecendo – Sugeri.
– Não, vai lá você. “Muié” é que tem mais jeito pra essas coisas – Ele jogou o problema para mim.

– Mas eu tenho de pegá-la no colo e ela quebrar... – Confessei.

– Ela não vai quebrar, “Paxão”. Quer dizer, a não ser que você a deixe cair no chão – O Luan cogitou a hipótese.

– O que será que está acontecendo? – Questionei tomando coragem e caminhando até a beirada do berço.

– Ela deve “tá” querendo alguma coisa – O meu namorado concluiu.

– Jura? – Falei, irônica – Bom, comida não é... Ela comeu há pouco tempo. Sono não é porque ela estava dormindo... Então pode ser...

– A fralda. Ah não, ela “cagô” – O Lú completou a minha frase. Imediatamente sentimos o cheiro forte se espalhando pelo quarto confirmando as nossas suspeitas. Nós teríamos que trocá-la.

– Luan, você é homem, é valente e é corajoso. Você toma conta disso! – Tentei fugir da situação.

– “Cê” tá loca, muié? Nunca fiz isso na minha vida! – Ela também não quis assumir a tarefa.

– E agora? – Falamos juntos parados perto do berço enquanto a Vick continuava a chorar alto.

– E se a gente tirar a fralda dela e deixar sem nada até a Rafa voltar? – O meu namorado-barra-praticamente marido propôs.

– E se a gente não mexer em nada até a Rafa voltar? Será que ela para de chorar se perceber que nós não vamos ajudá-la? – Avaliei.

Nessa hora, como se estivesse respondendo a minha pergunta, a Vick começou a berrar ainda mais alto quase nos ensurdecendo.

– Paixão, e se ela estiver doente, quase morrendo e estiver chorando para pedir ajuda? – De repente fiquei tensa pensando na possibilidade.

– Nossa Ní, nem brinca com isso! Como vamos saber se ela está com dor? E se ela estiver só com saudades da mãe? – O Lú apresentou mais alternativas.

– Ela não está com cara de quem está com saudades – Falei depois de olhar para o rostinho da minha afilhada – Acho que devemos levá-la para o hospital. Ela está ficando vermelha, já...

– Hospital? Então é melhor chamar uma ambulância! Assim os médicos já vão cuidando dela no caminho – Senti o meu namorado ainda mais tenso do meu lado.

– E se a gente ligar para um médico e contar para ele quais são os sintomas que ela está apresentando? Aí a gente já faz os primeiros-socorros enquanto a ambulância chega – Achei que aquela era a melhor opção.

– Mas eu não tenho o telefone de nenhum médico de criança aqui. Eita que agora a coisa foi pro pau de vez! – O Luan exclamou tampando os ouvidos. Se é que era possível, o choro ficou ainda mais alto.

– Sua mãe não conhece nenhum médico? – Precisei gritar para que ele me ouvisse.

– Boa, Ní! Vou ligar para a minha mãe! Ela vai saber indicar um doutor pra gente – O Luan disse já saindo correndo do quarto para ir buscar o seu celular.

Dois minutos depois ele voltou segurando as chaves do “Jabuticaba”.

– Tô indo buscar minha mãe lá em casa. Ela disse que quer ver a Vick primeiro antes de chamar o médico.

– Então vai correndo! – Aconselhei.

– Vou correndo, “Paxão”. Vô fazer o Jabuticaba voar “baxo” hoje. 
Guenta as pontas aí que eu já volto! – Ele saiu correndo em direção à garagem.

Fechei os olhos e pedi em silêncio para que Dona Marizete chegasse logo. Eu temia que a minha afilhada não fosse aguentar por mais muito tempo... Ou que o meu ouvido não aguentasse mais ela chorando daquele jeito!

– Hey menina, que fôlego você tem, hein?! – Falei cutucando a sua barriga de leve com um dos meus dedos.
Ela segurou a minha mão entre as suas e começou a agitá-la sem muita força. Aos poucos ela foi se distraindo com o seu novo “brinquedo” e parou de chorar.

– Nossa, se eu soubesse que era só o meu dedo que você queria... – Comentei irônica.

A Vick continuou entretida, usando as suas duas mãos para segurar a minha. Não pude deixar de sorrir ao analisar a cena. Como aquela criatura tão pequena e frágil poderia dar tanto trabalho?

Agora que ela já não chorava mais, seu rosto estava menos vermelho e com uma expressão mais serena. Acabei me lembrando do dia que eu desconfiei que estava grávida do Luan. Eu realmente quis muito ter um filho com ele. Naqueles poucos instantes em que eu achei que estava grávida, eu cheguei a imaginar nós dois casados, tomando conta dos nossos filhos, morando juntos, dividindo as responsabilidades e alegrias, compartilhando o nosso amor...

Ali naquele quarto, olhando a pequena Vick, eu cheguei a imaginar que aquele não era um futuro tão ruim quanto eu imaginava. Na verdade aquela poderia ser uma vida perfeita, desde que o Luan estivesse ao meu lado para vivê-la comigo.

Casar, ter filhos, morar junto, envelhecer ao lado da mesma pessoa... Tudo isso não deveria tão ruim quando se estava junto de quem se ama, de quem você escolheu para dividir a sua vida com você. E se um dia eu passasse por todas aquelas etapas, eu queria que fosse o Luan que estivesse do meu lado. Tinha que ser ele. Só poderia ser ele...

– Aonde é o incêndio? – Ouvi a Dona Marizete perguntar já entrando no quarto. O Luan já estava de volta. Ele realmente devia ter “voado” com o seu carro importado pelas ruas do condomínio.

– Aqui, sogrinha! Essa menina não está bem – Apontei para o berço mostrando a minha afilhada.

A Marizete caminhou até a Vick e pegou no colo. A menina recomeçou a chorar, mas a mãe do Luan rapidamente resolveu a causa do desconforto do bebê.

– Ela só está com um pouco de cólica, mas isso é completamente normal! Vocês dois já podem ficar tranquilos – Ela nos avisou.

Respiramos aliviados. Por um momento eu achei que a minha carreira como madrinha da Vick estivesse perto do fim...

Ficamos ali no quarto apenas olhando a Dona Marizete cuidar da Vick. Depois de criar dois filhos, a mãe do Luan entendia tudo de crianças. Ela levava o maior jeito para cuidar da pequena.

O Luan e mãe relembraram o tempo que a Bruna, irmã mais nova do meu namorado, era criança. Eu fiquei de fora da conversa, apenas observando até que eu não aguentei mais.

Sem falar nada, eu sai do quarto e quando dei por mim já estava correndo em direção ao meu “cantinho” predileto da casa: o jardim com o canteiro de rosas.

Cheguei na parte externa da “Toca” passando pelas portas de vidro da sala e me joguei no banco que havia por ali. Anoitecia, e a lua já passeava pelo céu.

De repente eu compreendi. Vendo a mãe do Luan tomando conta da Vick, eu consegui entender o que me travava e me impedia de aceitar o pedido de casamento do Luan.

Ele estava certo ao imaginar que eu tinha medo de arriscar a minha carreira. Passar nove meses engordando, depois ter os seios deformados e ficar cheias de estrias não era exatamente o melhor caminho para uma atriz. Sem contar que ter um bebê exigiria ficar muito tempo fora da ativa, e eu tinha medo de perder os meus melhores anos como atriz por conta disso.

Mas não era só essa questão. O que mais me assustava era o medo de perder o Luan. A nossa relação matinha a “chama” da paixão acesa porque vivia da saudade que nós sentíamos um do outro quando estávamos separados. Se eu me casasse com ele, será que o nosso relacionamento não cairia na rotina? Será que não seríamos só mais um casal que vivia junto apenas por conveniência?

E se eu engravidasse? Será que ele ainda gostaria de mim gorda e toda emotiva? Será que ele ainda voltaria dos shows com saudades de mim sabendo que eu o estaria esperando com um bebê chorando e cheia de problemas de casa para resolver?

– Ní? – Ouvi o meu namorado-barra-praticamente-marido chegar até onde eu estava e se sentar ao meu lado – Está tudo bem?

– Está. Eu só queria tomar um ar – Menti na cara de pau.

– Você mente muito mal, sabia? – Ele não caiu na minha – O quê foi? Ainda está pensando no “trem” do casamento?

Fiz que sim com a cabeça e então ele voltou a me perguntar – E então, posso saber o que se passa por essa cabecinha tão linda, hein “Paxão”?

– É complicado de explicar, Lú... – Falei com a voz fraca.

– Olha Ní, por mais que seja complicado, acho que eu preciso saber. Fica difícil te entender e te ajudar se você não dividir os seus sentimentos comigo. Eu não consigo botar uma coisa na minha cabeça: Se você me ama, porque a gente não pode ficar junto? – Ele mexia as mãos nervoso demonstrando o quanto estava agitado.

– Eu só preciso de um pouco mais de tempo para colocar a cabeça no lugar... – Tentei argumentar.

– Tudo bem, Anita. Você pode ter o seu tempo... Só cuidado para não pensar demais e deixar de fazer o que seu coração pede – Ele me alertou antes de levantar e deixar o jardim me deixando sozinha.
Eu finalmente havia conseguido fazer o Luan perder a paciência comigo por causa de todas as confusões que eu criava. Nós já havíamos passado por várias dificuldades antes e superado todas elas. Mas daquela vez era diferente. Eu sentia que quanto mais eu demorava em me decidir, mais distante o Luan ficava de mim.

Sem perceber lágrimas inundaram o meu rosto e eu comecei a chorar de soluçar. Naquele momento eu me odiava por estar tão perto da pessoa que eu amava e ao mesmo tempo tão longe por não conseguir dizer para ele tudo o que eu sentia dentro do meu coração.

Mais do que nunca eu senti medo. Eu temia mais uma vez ser deixada sozinha como já havia acontecido antes: Primeiro pelo meu pai, depois pela minha mãe, pelo Murilo, pelo meu irmão... Será que a culpa de todos eles se afastarem era sempre minha? Será que fui eu quem complicou a nossa relação assim como eu estava fazendo com o Luan?

Senti um braço me puxando e um instante depois eu estava deitada no colo do Luan enquanto ele acariciava os meus cabelos e me pedia para ficar calma. Ele havia voltado e sentado novamente ao meu lado sem que eu percebesse

– Desculpa, “Paxão”, desculpa! Eu peguei muito pesado com você hoje – Ele disse baixinho no meu ouvido – Você tem todo o tempo do mundo para pensar e para se decidir...

Eu não disse nada. Apenas fiquei ali, deitada, tentando controlar o choro e o medo incontrolável que eu sentia de perdê-lo.

– Um dia eu ainda vou te explicar tudo – Consegui falar depois que me acalmei um pouco.

– Eu sei que vai... E eu vou te ouvir quando você estiver pronta para falar – Ouvi o meu namorado dizer – Mas agora eu sei exatamente do que você precisa, minha Nega. “Guenta” aqui que eu já volto... – Ele me levantou antes de deixar o jardim novamente.

Demorou um pouco, mas ele voltou com uma cuia de Tereré em uma das mãos e o violão na outra.

– Você precisa de uma boa moda e de um bom gole de Tereré – Ele sorriu para mim todo carinhoso me fazendo sentir um pouco melhor. Pelo menos por aquela noite ele ainda estaria ao meu lado.

Dei um gole longo na bebida sentindo o gosto da erva na minha boca. Depois eu o encarei antes de pedir:

– Você toca pra mim, violeiro? – Brinquei.

Terminamos a noite do mesmo jeito que no dia em que ele me pediu em casamento: Naquela mesma casa, naquele mesmo jardim, olhando para o mesmo céu, ele tocando para mim e eu o ouvindo cantar.

Ali eu me decidi que dividir a minha vida com ele era o caminho certo a se seguir. Porque tinha que ser o Luan. Só poderia ser o Luan...

Eu agora precisava arrumar um jeito de abrir o meu coração e lhe contar tudo o que eu sentia. E isso precisava ser feito rápido, porque o tempo corria contra mim...

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Notas finais do capítulo:
Ai que a D.R. desses dois me enlouquece!
Amores, estamos oficialmente na reta final dessa terceira fase!
Por isso, eu PRECISO saber o que vocês estão achando!
Bora deixar o pitaco de vocês, amores!
Bom, só pra deixar um gostinho, capítulo que vem tem a FESTA DA TEQUILA! Porque todo mundo pira na tequila! kkk
Beijo gurias!


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5 comentários:

  1. Capitulo Perfeito minha linda..
    nossa a vick ja nasceu tirando onda em... kkk ela tem a familia mais top de todas..
    o que foi essa DR do lú e a anita? bom eu entendo ela, casamento e um passo muito importante mais ela deve confiar nesse amor q sente pelo Luan ..
    amei a parte do terere num tem coisa melhor que isso ohh delicia rssrs !!!

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    Respostas
    1. Você curte Tereré, Mari? AHH, eu queria muito experimentar! Todo mundo fala que é bom!
      Vick Caramelo já nasceu top! Também, com um casal de padrinho desses! Só fiquei com dó quando os dois foram tomar conta da filhinha da Rafa! kk
      Nossa, Any está completamente perdida com esse lance de casamento! Mas agora a nossa Granfina já decidiu o que vai fazer! Quero só ver como ela vai contar isso pro Luan! kkk Próximo cap vai bombar!
      Mari, que bom que vocês gostou do capítulo! Caprichei bastante nesse!
      Beijo grande e obrigada por comentar!

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  2. Kkkk eu me diverti muito lendo a parte do Luan e a Anita trocando a Vick kkkkkk esse dois estavam mais perdidos que barata cega kkkkkk e que bom que a Anita já resolveu casar com o Luan! Imagina como ele não vai ficar feliz! Ai to loka pra ver esse casamento #PartiuContinuação

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    Respostas
    1. Casal Luanita precisa treinar mais. Imagina quando tiverem filhos: Noooossaa! Vai ser uma confusão danada! hahahhaa

      Sim, finalmente a Any resolveu confiar no amor que sente pelo nosso Caipira! aleluiaaa! hahaha
      E claro que esse casamento será meteórico, né? Pressinto forninhos caindo! hahah

      Beijão
      #MaratonaDeComentários

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Oiieeee.... xD

Espero que esteja curtindo a fic!
Se estiver, não deixe de "perder uns minutinhos" para me contar a sua opinião, registrar o seu surto ou apenas para dar um oi! E se não estiver curtindo, aproveite o espaço para "soltar o verbo" e falar o que te desagradou!

Uma história não existe sem leitores! São vocês que me dão forças para continuar escrevendo e caprichando cada vez mais em cada capítulo! Portanto, deixe de "corpo mole" e venha "prosear" sobre as fics comigo e com as outras meninas que passam por aqui! *-*

Cada comentário ilumina muito o meu dia! Não deixe de fazer uma quase-escritora feliz: Comente! *-*

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