domingo, 17 de março de 2013

Capítulo 10 - De volta para casa

 Notas iniciais: Todo mundo de malas prontas para encerrar as férias em Cancún?
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Ponto de vista do Luan
 
Alguns dias depois
 
Arrumei as minhas malas e deixei tudo pronto para embarcar de volta ao Brasil dali algumas horas. O lado bom de viver viajando por aí era que organizar e desarrumar malas já era uma rotina para mim...
 

Desci para o saguão e me juntei a todo mundo esperando a van que nos levaria ao aeroporto chegar. Enquanto esperava, peguei a minha carteira e tirei lá de dentro dois bilhetes idênticos que a Malú deixara para mim antes de partir.
 

Entrei no carro com os bilhetes na mão e fiquei me lembrando daquela noite... Eu me recordava que cheguei ao Cocobongo cheio de expectativas de encontrar a minha “Loba”. Eu queria pegá-la e levá-la para jantar em um restaurante que a minha irmã havia me indicado. Segundo ela, serviam um peixe maravilhoso lá... E tudo o que eu queria era comer um bom peixe e curtir muito mais uma noite com a minha Malú.
 

Andei que nem uma “égua veia” pela boate procurando pela Maria. Já estava ficando preocupado quando dei de cara com os dois “dançarinos enganadores” me olhando com “cara de enterro”.
 

Eita que aí tinha coisa...
 

- Luan, Malú pediu para a gente te entregar isso – Os dois me estenderam uma das mãos ao mesmo tempo e cada um me entregou um pedaço de papel. Nossa, será que era por causa daquele “trem” de gêmeos que os dois faziam tudo ao mesmo tempo?
 

Li o primeiro bilhete e depois chequei o outro. Fiquei na esperança que o segundo tivesse uma mensagem diferente do primeiro, mas os dois eram idênticos. Fiquei “de cara” com a notícia. Não dava para acreditar que eu tinha perdido a Malú...
 

- Ela estava arrasada por ter que ir embora... – Um deles, que eu não sabia se era o Zac ou o Tchelo, gritou para que eu pudesse escutá-lo mesmo com a música alta. Se a Malú estivesse ali, ela diria que a Lua estava “bombando” a casa.
 

- A Malú tentou te ligar para se despedir, mas ninguém atendia no seu quarto e ela não tinha o número o número do seu celular – O outro irmão completou.
 

- Pô cara, “mó” bobeira que a gente deu de não trocar o número do celular – Confessei meio baqueado.
 

- Fica assim não, niño. Tudo vai dar certo, você vai ver... – O gogo boy da direita colocou a mão no meu ombro tentando me consolar. Rapáiz, será que eu deveria falar para ele que eu gosto é de mulher?
 

- É sim, muchacho! Confia na Maluzinha! Aquela ali é danada... Sempre dá um jeito de conseguir o que quer – O da esquerda emendou na sequência – Mas agora, se nos dá licença, precisamos voltar para a pista! As meninas nos esperam! Arriba Luan, arriba! – Eles se despediram e seguiram para a pista onde a mulherada já enlouqueceu só de vê-los.
 

Voltei para o hotel naquela noite muito chateado. A Malú fez a minha viagem para Cancún ser mágica e inesquecível. Sem ela, era como estar perdido em um lugar desconhecido sem ninguém para me mostrar o caminho...
 

Passei o resto dos meus dias de férias pensando porque ela não deixou o seu número de celular, ou alguma outra forma de falar com ela, anotada para mim naqueles bilhetes. No fim das contas, só pude concluir que a Maria preferiu que as coisas fossem daquele jeito por causa do seu medo de se apaixonar. Com certeza ela ficou “intimidada” pelo sentimento que estava “rolando” entre nós. Eu mesmo fiquei um pouco assustado no começo...
 

Foi incrível como tudo aconteceu entre nós dois. Foi algo tão inesperado e rápido, como brasa queimando o papel. Depois da Malú, eu passei a acreditar em amor à primeira vista!
 

Fiquei pensando no que ela me disse na noite que ficamos juntos, sobre nós dois pertencermos a mundos diferentes. A Maria tinha razão, fora de Cancún talvez nós nunca tivéssemos nos encontrado. Eu concordava com isso, mas ela foi como um ritmo diferente para mim, que trouxe notas de uma canção nova e empolgante e fez o meu coração bater em uma vibração diferente. A Maria tinha uma energia diferente, que contagiava a todos e eu não queria perder aquilo tão cedo...
 

Senti muito medo de não ver mais a Malú. Eu não havia lhe dito nem o dia e nem a hora que eu embarcaria de volta ao Brasil. Como ela ia saber em qual voo eu estaria para me encontrar?
 

Diacho de loba que confunde a minha cabeça viu?!  - Resmunguei comigo mesmo quando cheguei ao aeroporto.
 

Eu e toda a minha “turma” fizemos o nosso check-in e seguimos para a sala de embarque para aguardar o nosso voo. Todos faziam planos para quando chegassem no Brasil, mas eu não falava com ninguém. As ideias na minha cabeça não paravam quietas. Será que a Malú estaria dentro daquele avião?
 

Pulei da cadeira quando finalmente anunciaram o nosso voo. Tá que pariu, nunca vi demorar tanto para liberarem um embarque...
 

Passei pela pista e subi a escada “de um pulo só”. Quando olhei para cima, dei de cara com ela. 

A Malú estava vestida de uniforme e recebia todos os passageiros de uma maneira simpática. - Bem-vindo a bordo! Bem-vindo a bordo! – Ela repetia para todos.
 

Quando me viu, ela abriu um “sorrisão”, típico dela – Bem-vindo a bordo garoto bonito de Cancún – A Maria disse baixinho quando passei na sua frente.
 

- Ei, espera! Essa não é a Loba do Cocobongo? – A Bruna gritou atrás de mim.
 

- Segredinho nosso, cunha... Digo, Bruna – A Maria respondeu fazendo graça e todo mundo riu da brincadeira.
 

Segui até o meu lugar e me sentei enquanto a Malú continuava recebendo os passageiros. Depois, quando o avião decolou, vi a minha Loba passar todas as instruções de segurança antes de voltar séria para os fundos da aeronave.
 

Até ali tudo tinha dado certo. Nós estávamos no mesmo voo. Mas, e agora? Como a Malú ia fazer para falar comigo?
 

***
PONTO DE VISTA DA MALÚ
 

- “Te dei o sol, te dei o amor, pra ganhar o seu coração...”. Canta comigo, Malú – A Yasmin cantarolava na poltrona ao meu lado toda sorridente e “saltitante”. O nosso voo já havia decolado fazia quase uma hora e nós estávamos instaladas nos fundos do boing, no espaço reservado para as aeromoças. Eu levava no meu colo a camisa do Luan que eu vesti no dia que vimos o nascer do sol juntos. Vez ou outra eu pegava a peça e cheirava só para sentir o “inconfundível” cheiro de canela do perfume do meu menino de sorriso bonito. Claro que a Yasmin não deixou isso passar despercebido, e por isso ficou me “infernizando” por estar apaixonada pelo Lú.
 

- Yasmin, se você continuar cantando desse jeito, eu vou te jogar no compartimento de cargas do avião – A Sra. Tedesco interviu com o seu jeito tão “amigável".
 

- Bom, pelo menos agora você sabe que o Luan não é o Gusttavo Lima, né? – Brinquei com a minha companheira de voo.
 

- Ahhh, sei sim! Impossível confundir o cara que domou o coração dessa “loba” – A Yasmin continuou querendo me provocar – Mas, olha... Eu bem queria que o Gusttavo Lima também resolvesse embarcar para Cancún. Eu ia adorar se ele me perguntasse “Gatinha assanhada, você tá querendo o quê?”
 

- Ahhh não, isso é demais para mim! Já basta! – A Sra. Tedesco falou com uma cara muito brava – Yasmin pare de falar besteira, e vai já servir a refeição para os passageiros. E Malú, vá ajudar essa destrambelhada... – A chefe das comissárias ordenou.
 

- Mas é claro que a gente vai – A “destrambelhada” levantou de uma só vez e correu para o carrinho de comida. Fui atrás dela, também toda animada, deixando a blusa do Luan cuidadosamente dobrada junto com as minhas coisas.
 

- Está pronta? – Perguntei baixinho para a Yasmin.
 

- Mais do que pronta! Te darei cobertura total, "chefa" – Ela me respondeu também aos sussurros.
 

- Não pira, Yasmin! Tudo o que preciso é que você distraia a Sra. Tedesco o máximo que puder enquanto eu falo com o Lú, entendeu? – Repassei as instruções enquanto organizava o carrinho com comidas, bebidas e copos descartáveis.
 

- Tá, eu entendi! Só não sei como você vai fazer para falar com ele – A Yasmin me olhou com uma cara de dúvida.
 

- Espere e verá! – Dei uma piscadela para ela com um ar “misterioso” – E agora, vem! Eu fico com o corredor da direita e você com o da esquerda – Completei a frase já empurrando o carrinho em direção ao corredor.
 

- Então tá, né chefe? Eu fico com o da esquerda – Ouvi a minha companheira de voo resmungar atrás de mim.
 

O meu plano era muito simples: Eu iria derrubar alguma coisa na roupa do Luan de novo e levá-lo para a cabine das comissárias para ajudá-lo a se limpar e... pegá-lo de jeito para uma conversa mais “íntima”. Cruzei os dedos para que tudo desse certo! Aquela era a minha última chance de me despedir do meu menino de sorriso bonito.
 

Fui servindo os passageiros oferecendo café, água, suco, “biscoitinhos” e petiscos em geral. Mantive a boa educação e a polidez, mas por dentro estava louca para mandar todas aquelas pessoas para o “beleléu” e chegar logo à poltrona do Luan.
 

- Água, suco ou café, senhora? – Finalmente cheguei às primeiras cadeiras, onde a Bruna e o Luan estavam sentados.
 

- Tem suco do quê? – A Bruna me perguntou de uma maneira simpática.
 

- Laranja e tomate – Ela fez cara feia para a segunda opção e eu ri. Realmente tomate era péssimo! – Fico com o de laranja – Ela me respondeu. Ao seu lado, o Lú apenas acompanhava a cena, os olhos dançando dela para mim e de mim para ela.
 

- Certo! – Peguei um copo com uma mão e a jarra de suco com a outra. Despejei o líquido laranja no recipiente descartável e voltei à jarra para o carrinho. Depois, com toda a calma do mundo, virei o corpo rapidamente, simulei uma tontura e soltei o copo de suco com tudo em cima do Luan, derramando laranjada em toda a sua camisa xadrez.
 

- Ops! – Falei dando uma piscada para ele – Fique tranquilo, senhor. Se me acompanhar, dou um jeito nisso em um instante – Usei o meu tom de “aeromoça séria e muito profissional”.
 

- Mas é claro, moça! Vamô agora mesmo – Ele levantou sorrindo. Sorrindo até demais para alguém que tinha acabado de tomar um banho de suco de laranja...
 

- Maria Luiza, que bagunça é essa aqui? – A Sra. Tedesco apareceu ao nosso lado de repente me fuzilando com o olhar.
 

- Um pequeno acidente... – Dei de ombros. Pelo canto do olho, vi que todos do avião observavam a cena.
 

- Pequeno acidente?  Dê um jeito nisso imediatamente ou eu vou te mostrar o que é um pequeno acidente – Ela ralhou comigo em voz baixa para que só eu pudesse ouvir – Vai ajudar o moço a se limpar. Eu cuido de tudo aqui!
 

Obedeci sem pensar duas vezes. Peguei o Luan pelo braço e o conduzi para o fundo do avião, onde contávamos com alguns equipamentos que me ajudariam a limpar a blusa.
 

- Acho que já vimos essa cena antes, né? – Brinquei enquanto o ajudava a tirar a sua camisa xadrez. Por sorte, a que estava por baixo não tinha sujado muito.
 

- Ahh, já vimos sim! Terminou com uma certa aeromoça me falando para conhecer um tal de Cocobongo... – Ele terminou a frase sorrindo do jeito que eu mais amava. Ai que saudade eu estava daquele sorriso...
 

- Sério que ela te disse isso? Nossa, com certeza essa aeromoça estava mal intencionada – Falei irônica enquanto passava um produto removedor de manchas na sua camisa.
 

- Ahh, mas essa bandida tava muito mal intencionada mesmo! Porque ela me seduziu, virou a minha cabeça e foi embora me deixando só um bilhete de despedida – Ele fez drama.
 

Parei o processo de “limpeza” da camisa e olhei para ele, séria – Você recebeu o me recado, né? Desculpa, mas eu tentei várias vezes falar com você para me despedir... – Abri o meu coração torcendo para que ele acreditasse em mim.
 

- Os seus dois amigos dançarinos me explicaram tudo... Fiquei com medo de não ver mais a minha Loba – Ele se aproximou de mim. Hum... Luan a menos de 15 centímetros de mim? Me gusta!
 

- Imagina que eu ia deixar de me despedir do dono do sorriso mais bonito de Cancún – Respondi deixando a sua camisa de lado e acariciando o seu rosto com uma das mãos.
 

- Por que você não deixou o seu telefone para eu te ligar, “muié”? A gente poderia ter combinado tudo com mais calma... – Ele disse dando mais um passo na minha direção e segurando a minha cintura com as duas mãos. Hum... Me gusta mucho!
 

- Porque eu não queria criar falsas expectativas. O combinado é que a gente iria viver o nosso “momento”, não era? Então... “Momentos” como esse não podem ser marcados ou combinados... Eles só precisam acontecer – Expliquei mexendo nos cabelos dele.
 

- Ahhh... Entendi! Eles precisam acontecer tipo... assim... – Ele colou os seus lábios nos meus delicadamente, aproximando os nossos corpos e me segurando mais firme entre os seus braços. Depois ele subiu a mão para a minha nuca e enroscou os dedos nos meus cabelos presos em um coque e me beijou com muita intensidade, fazendo as nossas bocas se encontrarem em uma sintonia perfeita. 

E eu não sabia se era a saudade que estava sentindo dele, se era o medo de ser “pega” fazendo algo que não devia durante o meu horário de trabalho, ou se era a simples presença do Luan que tinha o poder de me deixar daquele jeito, mas aquele beijo foi o melhor de todos que trocamos. Eu ouvia o meu coração disparado dentro do peito, sentia o toque da sua pele contra a minha, o gosto do beijo, o aroma do perfume que me encantava...
 

Deixei que ele me conduzisse até a parede lateral do boing e prensasse o meu corpo ali, entre os armários e compartimentos da aeronave. A sua mão desceu pela camisa do meu uniforme prata com detalhes azuis e a puxou para fora da saia que eu estava usando abrindo espaço para que ele pudesse desbravar a pele das minhas costas. Aproveitei a “deixa” e o imitei, arranhando de leve a sua barriga por debaixo da sua blusa.
 

Ele desceu até o meu pescoço distribuindo beijos enquanto eu acariciava os seus cabelos, me deixando levar, me entregando completamente ao momento.
 

- Lú... Lú... – Tive que fazer muito esforço, usar todo o meu bom senso e ainda recorrer ao meu medo de ser demitida para me desvencilhar daquele “amasso” – Vai com calma, cariño. Não sei quanto tempo a Yasmin vai conseguir segurar a Sra. Tedesco lá na frente.
 

- Ahhh, aquela “véia” chata? – Ele perguntou se afastando um pouco de mim, mas sem me soltar.
 

- É, aquela mesma! – Ri do comentário dele.
 

- Tô muito feliz de ter te encontrado aqui – Ele sorriu enquanto ajeitava uma mecha do meu cabelo que havia soltado do coque – Mas como você sabia que eu pegaria esse voo?
 

- Tenho meus contatos! – Brinquei dando um selinho rápido nele – Por um acaso, a sua agência de viagens no Brasil é parceira da agência do Rico em Cancún. Não foi muito difícil “arrancar” algumas informações deles... – Expliquei.
 

- Que espertinha rapáiz! – Ele riu me dando um beijo breve nos lábios. Quando voltou a me encarar, ele estava sério, os olhos com um brilho muito intenso – Eu vou te ver de novo?
 

Aquela era a pergunta para qual eu também estava procurando uma resposta. Um silêncio meio constrangedor ficou entre nós até que eu tomei coragem para falar – Você quer me ver de novo? – Respondi com mais pergunta.
 

- Mas é claro que eu quero Maria. E você? Quer? – A voz dele estava carregada de ansiedade.
 

- Eu quero! Muito! – Confessei – Aqui ó, anotei o meu celular e meu e-mail para você – Puxei um pedaço de papel de dentro do meu sutiã e entreguei para ele. O Lú ficou me olhando, rindo do meu jeito, sem saber o que falar.
 

- Era para não perder, ué... – Expliquei dando de ombros – Você vai ligar? – Perguntei cheia de medo.
 

- Vou! Ahh se vou... Agora você não se livrar mais de mim, muié! – Ele riu.
 

- Será que a gente vai conseguir se encontrar entre as nossas decolagens e aterrissagens? – Fiz a pergunta de um milhão de dólares.
 

- Não sei... – Ele me respondeu com a voz abatida.
 

- Ó, então vamos fazer assim... Não vamos prometer nada um para o outro! É como eu disse... Os “momentos” precisam acontecer. Se tiver que ser, vai ser... – Falei caprichando no meu tom de “mulher otimista”.
 

- Tá bom, tá bom, Sra. Tedesco... Eu sei que eu deveria ter destravado as rodas do carrinho. É que me distrai com a energia negativa daquelas senhoras lá na frente – Ouvi a voz da Yasmin se aproximando no corredor.
 

- Francamente menina, se distrair com “energia negativa” e nos fazer passar uma vergonha dessas com o carrinho? Fiquei o empurrando que nem uma boba e ele não saía nem um centímetro do lugar!  Yasmin, você é lastimável – A Sra. Tedesco estava “soltando fogo pelas ventas”. Pelo jeito, o plano da minha companheira de voo para distraí-la foi um sucesso completo!
 

- A “chefa” tá chegando! – Avisei apressada – Obrigada pelos melhores “momentos” da minha vida! – Disse com a voz suave. Depois dei um selinho nos seus lábios ficando na ponta dos pés e acariciando os seus cabelos pela última vez. Eu iria sentir muita falta dos nossos "momentos" juntos...

- Obrigado por ser a minha Loba – Ele sussurrou no meu ouvido antes de me soltar.
 

Ajeitei a minha camisa e o meus cabelos e, no exato instante em que as duas entraram na cabine onde estávamos, eu peguei a camisa do Luan que estava suja com suco de laranja e coloquei embaixo do jato de ar quente para secá-la, enquanto ele fingia estar entediado com aquela situação.
 

- Prontinho! Me perdoe o mal jeito – Voltei a usar a minha voz de “aeromoça séria, responsável e profissional” e entreguei a camisa limpa para ele. Perto de nós, a Yasmin e a Sra. Tedesco organizavam o que havia restado no carrinho da comida.

- Ahhh, muito obrigado! – Ele precisou segurar a “risada” ao pegar a peça – Bom... Então eu vou voltar para o meu lugar, né? – Ele fez uma “carinha” de triste.
 

- É, o senhor já pode voltar... – Minha voz falhou um pouco ao dizer isso
 

Vi o Luan se virar e retornar à sua poltrona e me sentei novamente. Peguei a blusa dele que eu estava segurando antes de encontrá-lo e a coloquei no meu colo, afundando a minha cabeça entre as minhas pernas na sequência para segurar a minha vontade de chorar. Que se dana-se o que a Sra. Tedesco ia pensar! Tudo o que eu queria era voltar para Cancún e viver aqueles cinco dias ao lado do Luan de novo.
 

***
 

Quando o avião aterrissou no Brasil, segui até a porta de desembarque para abri-la e me despedir dos passageiros.
 

Vi que o Luan ficou por último na fila e agradeci mentalmente por ele ter feito isso.
 

- Obrigada por voar com a gente! Esperamos revê-los em breve! – Disse a frase padrão ao ver o Lú passar por mim.
 

- Até breve, Maria – Ele sorriu daquele jeito que me encantava.
 

- Não sorria para mim, não sorria... – Pedi me derretendo toda por ele.
 

- Então não me olha desse jeito, uai – Ele retrucou parando por um instante na minha frente e pegando de leve a minha mão antes de descer a escada de desembarque. Da porta da cabine do comandante, a Sra. Tedesco nos observava com uma expressão nada amigável no rosto.
 

- Até breve, cariño – Disse para mim mesma enquanto via ele chegar ao final da escada e seguir pela pista de pouso se juntando aos seus familiares – Até breve!
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Notas finais do capítulo: 
E a pergunta que não calar: Malú e Luan não se viram mais?
Como eu sou muito "boazinha" e gosto muito de tratar todas as minhas leitoras no "leite condensado", eu conto isso para vocês lá no Epílogo, ok?
Mate a sua curiosidade no próximo capítulo!

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8 comentários:

  1. Não estava acompanhando tanto assim a web, mas esse capitulo me fez ter vontade de ler tudo novamente. Não estava acompanhando não por não querer, e sim por falta de tempo. Mas num domingo chuvoso pela noite estou aqui lendo e relendo os capítulos. Que loba ein. Eu estava com saudades do ritmo do congobongo. Não espante se demorar muito para comententar, mais saiba que estou ansiosa para o fim de semana chegar para poder ler deliciosamente a web. Parabéns Manoela cara de Panela. *-*

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    1. Oiii Lê! Andava meio sumida daqui mesmo, né?! Mas eu entendo... As coisas andam corridas para todo mundo! E nada melhor que um domingo chuvoso para colocar a leitura em dia, não é?!

      Nossa, sério que deu vontade de ler tudo de novo?! Caracaaaaa! Que bom! *-* Saudades do ritmo do Cocobongo? Não fique! Vem pra cá vc tbm, niña! =]

      Malú é uma loba e tanto, né?! Ela "arraza", como dizem as meninas!

      Ahh, te aguardo por aqui nos FDS! E podexá! Não vou me "espantar" pela demora! Ficarei aqui esperando os seus "pitacos" que serão sempre bem-vindos!

      Obrigadaaaa Lê! Espero que você consiga arranjar um "tempinho" para as fics nessa sua "agenda lotada"! kkk

      Beijãoooo

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  2. MANU QUE FOFU ESSE CAPITULO.
    AMEI A IDEIA DA MALU E DA YASMIM.KKKKKKKKK
    COMENTO MAIS NO PROXIMO CAP.
    BEJOS VIVO VC.

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    1. Vivaaa! Que bom que gostou! *-*

      Malú e Yasmin juntas são problema, né?! kkk

      Fico te esperando no próximo cap!

      Beijao!

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  3. amore miiioooo!!! que capitulo eimm?? bom novamente perdão eu tinha lido otem mas não deu pra comentar mais estou akii!!
    bjs desual agra novamente fielsissima leitora atrasada

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    1. Capítulo ficou caprichado, né Aninha?!

      Que bom que gostou! *-*

      Beijos e sem problemas por comentar hoje! =]

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  4. chorando outra vez...capitulo lindo.ameiiii

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    1. Chorou, Mary? Ownnn nega, não acredito! Num era para chorar!

      Mas que bom que gostou! =]

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Oiieeee.... xD

Espero que esteja curtindo a fic!
Se estiver, não deixe de "perder uns minutinhos" para me contar a sua opinião, registrar o seu surto ou apenas para dar um oi! E se não estiver curtindo, aproveite o espaço para "soltar o verbo" e falar o que te desagradou!

Uma história não existe sem leitores! São vocês que me dão forças para continuar escrevendo e caprichando cada vez mais em cada capítulo! Portanto, deixe de "corpo mole" e venha "prosear" sobre as fics comigo e com as outras meninas que passam por aqui! *-*

Cada comentário ilumina muito o meu dia! Não deixe de fazer uma quase-escritora feliz: Comente! *-*

E não esqueça de deixar o seu nome, ok?!