domingo, 21 de outubro de 2012

Capítulo 7 - Levitar, levitar... Parte I

Notas iniciais do capítulo:

"...Nos meus sonhos vou te amar..."
Negas,
É o seguinte: Capítulo sete estava ficando gigante! Já tem 11 páginas e eu ainda não terminei.
Por isso, para não atrasar muito a postagem (e também para não ficar muito texto para eu revisar de uma vez só) eu dividi o cap em dois, ok?
Espero que gostem! xD
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Cheguei ao meu quarto e a primeira coisa que fiz foi ligar o rádio e aumentar o som no último volume.


Uma música com uma batida agitada tomou conta do cômodo e me ajudou a manter o meu estado de ânimo para ir à churrascaria. Eu sabia que eu se eu parasse para pensar por apenas um instante eu desistiria. Respirei fundo e entrei no ritmo da música mexendo o corpo meio desajeitada. Dançar nunca foi o meu forte.

Meu quarto não era muito grande, assim como todos os cômodos do apartamento. Basicamente ele tinha espaço para uma cama de casal em um canto e um armário no outro. Acima da minha cama ficava a janela que dava para o lado interno do condomínio; o que era bem chato porque várias vezes os vizinhos do outro prédio ficavam “espionando” a minha casa. Na parede perto da porta ficava a minha escrivaninha onde eu guardava meu notebook, alguns livros e o rádio.

Abri todas as portas do meu guarda-roupa de uma só vez. Eu precisava de um “look” que não fosse “pirigueti” demais, mas que também não me deixasse com cara de “freira”. Eu precisava de algo bonito, que chamasse atenção, mas que não fosse vulgar.

Comecei a selecionar algumas roupas que estavam penduradas no cabide. Enquanto mexia de um lado para o outro com as peças comecei a cantarolar os versos da música.

Ri a minha própria animação. Eu não sabia de onde vinha toda aquela disposição para ir ao jantar do Luan, mas eu não iria deixar a “Cristal mandona” voltar ao comando. A noite era da “Cristal maluquete”!

Sorrindo comigo mesma e ainda no ritmo da música escolhi a roupa perfeita: Uma blusinha branca que fazia a linha descolada com uma estampa divertida e que ficava caída em um dos ombros. Por baixo um top preto para garantir que nada que não deveria ficasse a vista. Para combinar, escolhi uma saia preta feita de um tecido bem leve que ia da cintura até os meus pés. E ainda, para fechar o visual, um cinto desses que estavam na moda que serviam para marcar a cintura. O cinto, que tinha um tom de cobre, também ajudaria a quebrar o excesso de preto das peças e dava um “up” no look. Com o sapato eu não me preocupei muito. Como a saia ia deixá-los cobertos a maior parte do tempo optei pelo conforto: uma sandália com um tom parecido do cinto e com um salto tipo “Anabela”, que garantiria que eu poderia aproveitar a noite toda sem sentir nenhum desconforto.

Depois de escolher a roupa, corri para o banheiro. Tomei uma ducha muito rápida e, após me secar, segui para o próximo passo: a maquiagem. Acabei fazendo algo simples, lápis e rímel preto, uma sombra em um tom de cobre para combinar com o cinto e um gloss nos lábios. O cabelo ia ter que ficar do jeito que estava. Eu não tinha tempo para fazer nada muito elaborado com ele, por isso, apenas passei as mãos para soltar um pouco as ondas e dei uma “ajeitada” para que ele não ficasse muito bagunçado.

Corri para o quarto de novo para colocar a roupa, e assim, que terminei de me vestir, o porteiro interfenou dizendo que o táxi já estava me esperando.

– Bem na hora – Falei para mim mesma. Voltei para o meu quarto, peguei a minha bolsa e saí em disparada em direção à porta.

– Aí vou eu – Pensei enquanto trancava a porta e me apressava para não deixar o táxi esperando muito tempo.

***

Estou a caminho”

Achei melhor mandar uma mensagem para a Martha para avisar. Afinal de contas, vai que o jantar foi cancelado em cima da hora e só eu não tinha ficado sabendo.

Recebi a resposta da minha parceira de trabalho em menos de cinco minutos.

“Eu sabia que você não ia resistir! O Luan já perguntou de você... Avisa quando estiver chegando que eu te busco na porta. Beijo.”

Precisei ler a mensagem duas vezes para me convencer que era verdade. O Luan já havia perguntado por mim? Será que poderia ser verdade que ele realmente fazia questão que eu comparecesse no jantar?

Senti meu coração pular dentro do peito e acabei me lembrando da irmã do Diogo. A Laura sempre que passava por situações inusitadas como essa dizia que estava sentindo “palpitações”. Com certeza, se ela estivesse ali comigo, ela me diria aquilo antes de cair na risada.

Senti meu ânimo para ir desaparecendo aos poucos. Eu não gostava de me lembrar do tempo que havia trabalhado para a família do Diogo. Porque antes dele voltar da Itália tudo estava indo muito bem. Foi só ele chegar para estragar tudo...

– Chegamos moça – O taxista disse me trazendo de volta para o mundo real. Paguei a corrida, e antes de sair do carro dei uma checada no meu visual em um pequeno espelho que eu carregava na bolsa. Aquela não era noite para eu me lembrar do passado. O Diogo já tinha estragado muita coisa na minha vida, eu não ia permitir que ele estragasse aquele jantar também.

Agradeci ao motorista e sai do carro confiante. Na porta da churrascaria uma Martha a ponto de ter um “chilique” de tão ansiosa já me aguardava.

– Menina, você está um arraso! – Ela disse enquanto eu caminhava até ela. Assim que cheguei perto o suficiente ela me agarrou e me abraçou quase me sufocando.

– Estou muito feliz que você veio – Ela conseguiu dizer depois de me largar.

– Pois é, eu estou aqui – Falei dando de ombros – Mas isso não quer dizer que você venceu a aposta! Estou aqui apenas por profissionalismo – Eu não iria dar o braço a torcer...

– Hum, sei... E precisa se arrumar toda desse jeito só por profissionalismo? Conta outra, Cristal! – Ela disse zombando da minha cara – Agora vem, está todo mundo esperando por você!

Entramos na churrascaria. Logo de cara já deu para perceber que o lugar era enorme e que era frequentado apenas por pessoas muito bem de vida. Com certeza o estabelecimento era daqueles que tinham três garçons para te atender ao mesmo tempo.

Caminhamos pelo salão até chegarmos a um canto mais reservado, onde um grande número de mesas foram colocadas juntas como se formassem uma só. Em volta dela eu reconheci todo o pessoal que trabalhava no escritório: A Carlinha, o Felipe e o Matheus que trabalhavam no marketing, os técnicos que cuidavam da parte de programação do site, o “seu” João, a Dag, o Anderson, e, sentando na ponta da mesa, o Luan.

– Olha quem chegou pessoal – A Martha exclamou quando nos aproximamos da mesa.

Fui muito bem recebida  por todos. Comecei cumprimentando o pessoal perto da Carla, que estava sentada na ponta oposta onde o Luan estava. Passei por todo mundo até chegar ao outro lado da mesa, onde a Dagmar estava sentada de frente para o Anderson, e ao lado deles estava o meu “patrãozinho”.

– Cristal, você está melhor? – A Dag me perguntou quando cheguei ao seu lado.

– Estou sim Dag. Olha, eu queria pedir desculpa por não ir trabalhar hoje, mas eu realmente não estava me sentindo bem – Tentei me desculpar pela minha ausência.

– Não tem problema Cris, de verdade. Você estava mesmo precisando de um dia de folga depois dessa correria toda de lançamento de CD – Ela me respondeu carinhosamente.

– Relaxa Cristal! Aliás, espero que você já esteja melhor, porque é agora que o trabalho vai começar – O Anderson brincou do outro lado da mesa.

– É verdade! Agora que o “bicho pega”!. Vários shows, programas para gravar, entrevistas, festivais... – A Dag emendou.

– Nossa, só de falar eu já me sinto cansada. Como você aguenta tudo isso, Luan? – Resolvi incluir o meu “patrãozinho” na conversa que nos observava enquanto tomava um gole do seu suco de laranja.

– Eu tenho uma equipe muito bacana trabalhando comigo que me ajuda a enfrentar tudo isso. Não foi você que disse que ficar no escritório também dava um “trabalhão”? Então, nós todos somos uma equipe – Ele sorriu para mim ao terminar de falar. Imediatamente meu coração deu outro pulo dentro do peito. Palpitações, pensei comigo mesma.

– Mas esse ano a gente estava pensando em dar uma maneirada, não é Anderson? Já faz tanto tempo que a gente está na estrada que daqui uns dias a gente vai acabar esquecendo o caminho de casa - Ele completou. Quando ele terminou de falar, senti um tom de tristeza em sua voz, como se ele realmente estivesse cansado de toda aquela “correria” que a sua vida havia se tornado.

– Eu já estou trabalhando nisso, Luan. Mas você sabe que não é fácil. Tem a gravadora, os patrocinadores... E tem as suas fãs! Como a gente vai deixar de fazer show se te um monte de “Luanete” lá fora desesperada para te ver? – O Anderson respondeu em um tom não muito convincente – Esse ano vai ser difícil segurar a agenda de shows...

– Pessoal, agora não é hora de discutir isso – A Dag cortou o assunto – Aliás, o champagne chegou bem na hora! – Ela apontou para os garçons que traziam várias taças com a bebida e começavam a distribuí-las entre os convidados na mesa – Agora é hora de brindar o começo de um novo trabalho! Que venham muitos shows, entrevistas e muito trabalho pela frente – Ela pegou a sua taça e a levantou propondo um brinde. Mesmo com a animação em sua voz era possível perceber que ela tinha a mesma opinião que o Luan: eles já estavam há muito tempo na estrada.

Todos da mesa pegaram suas taças e brindaram desejando sorte ao Luan nesse novo trabalho. Ele sorriu contente, agradecendo a todos. Naquele momento, todo o vestígio de tristeza que estava no rosto dele há momentos atrás desapareceu. Agora ele tinha a expressão confiante e iluminada de sempre. Vendo o "patrãozinho" daquele jeito dava para perceber que ele amava o que ele fazia, sem nenhuma dúvida.

– Não vai beber não, nega? – Ouvi o Luan perguntar. Só agora eu tinha me dado conta de que eu estava parada ao seu lado na mesa segurando uma taça na mão e o encarando como se eu estivesse o examinando.

– Hãa.. éee.. Não – Consegui dizer recuperando o fôlego – Eu não bebo nada alcoólico.

– Nem um golinho? – Ele insistiu.

– Não, nem um gole – Confirmei enquanto colocava a taça na mesa.

– Eita “muié” do contra – O Luan exclamou.

– Nossa Cristal, por quê? – A Dag quis saber.

– Porque a única vez que eu bebi eu acabei fazendo uma grande besteira – Falei um pouco séria demais. Só de lembrar da primeira, e única vez, que bebi champagne eu me arrepiava. Aquela sensação só piorava quando eu pensava que era o Diogo que estava ao meu lado quando eu fiz a pior besteira da minha vida...

– Ih, a Cristal é fraquinha! – O Anderson aproveitou para zombar da minha cara – Mas é melhor assim, se não aguenta, bebe leite!

– Olha Anderson, não mexe com ela! A Cristal é muito “braba” – O Luan aproveitou a deixa para me zuar também.

– O que é isso? Um complô? – Falei, fingindo estar brava – Acho que é melhor eu ir procurar um lugar para mim antes que isso piore – Falei antes de sair e me dirigir para a outra ponta da mesa.

Encontrei um lugar ao lado da Carlinha e me ajeitei por ali. Depois que sentei, dei uma espiada para a outra ponta só para ver o que o Luan estava fazendo. Nossos olhares acabaram se cruzando e ele sorriu para mim ao perceber que eu também estava olhando para ele. Retribui o sorriso enquanto observava ele mexendo nos cabelos com uma de suas mãos. Eu já tinha percebido que ele tinha mania de fazer aquilo.

Senti meu rosto ficar vermelho. O que diabos eu estava fazendo encarando o Luan daquele jeito?

Desviei o olhar e fingi estar muito interessada na conversa da Carla com o pessoal do marketing. Era melhor eu controlar o meu lado “maluquete” antes que eu acabasse fazendo uma loucura.

***

O jantar seguiu animado. O “seu” João contou vários “causos” engraçados da época que ele era motorista particular de uma madame muito rica de São Paulo enquanto todos nós comíamos e bebíamos muito bem. O serviço da churrascaria era de primeira.

Um pouco mais tarde uma banda começou a tocar. O grupo de rapazes ficou posicionado bem próximo ao nosso lado da mesa, e eu, a Carlinha, o Felipe e o Matheus ficamos fazendo vários pedidos de música para eles. Nós estávamos nos divertindo bastante desafiando a banda a tocar vários estilos diferentes. Os músicos acabaram entrando na nossa brincadeira e improvisando muitas canções.

Do outro lado da mesa, o papo continuava animado entre a Dag, o Anderson, a Martha, o João e o Luan. Algumas vezes eu peguei o Luan “espiando” para tentar descobrir o que a gente estava fazendo. Com certeza ele preferiria estar sentado perto de nós a ficar ouvindo aquela conversa de “gente madura” que estava rolando do outro lado.

– Cristal, vamos ao banheiro comigo? – A Carla me chamou.

– Claro! – Nos levantamos e seguimos até a outra parte do salão, onde ficava o banheiro. No caminho, a Carlinha aproveitou para pedir a minha ajuda.

– Cristal, você e o Felipe são bem amigos, né?

– Sim, a gente se dá bem, por quê? – Quis saber.

– Será que você não poderia me ajudar? Eu queria muito ficar com ele, mas tenho vergonha de “chegar”, sabe? – Quase não acreditei. A Carla era uma menina linda, loira com olhos verdes, toda cheia de estilo. Era difícil imaginar que ela não conseguisse “chegar” em alguém.

– Jura? Claro que te ajudo! Já até sei como! Você pode oferecer uma carona para levar a gente embora. Aí, bem na hora que a gente quase estiver chegando no carro eu invento que a Martha está me chamando aqui dentro e que vou precisar voltar e digo que vocês podem ir sem mim. Pronto, a gente já tem o plano perfeito! – Falei, animada. Eu adorava ajudar as pessoas.

– Cristal, você é demais! – A Carla parecia ter gostado do plano – Estamos combinadas, então! Agora deixa eu ir no banheiro que eu estou com muita vontade – Ela disse correndo em direção a porta onde estava escrito “Damas”.

Os sanitários ficavam em um canto do salão. Os banheiros dos homens e das mulheres ficavam um ao lado do outro. Na frente das portas de entrada havia uma parede com um grande espelho e um lavabo com algumas toalhas e até mesmo itens de higiene bucal. Enquanto eu esperava a Carlinha usar o “toalet” aproveitei para checar como estava o meu visual. Por sorte eu tinha me lembrado de trazer a minha bolsa, assim eu poderia retocar a maquiagem.

Dei uma reforçada no lápis de olho e no gloss. Guardei os itens dentro da bolsa e me encarei novamente no espelho. As ondas do meu cabelo caíam pelos meus ombros e me deixavam com uma expressão mais jovem. Eu estava começando a me acostumar com aquele visual “sem chapinha”.

– Tá bonita, nega. Não precisa ajeitar nada não – Ouvi alguém comentar ao meu lado.

Virei-me e dei de cara com o Luan parado ao meu lado me olhando através do espelho.

– Será que eu posso confiar na sua palavra ou você fala isso para todas? – As palavras saíram da minha boca sem que eu pudesse medir o que eu estava falando. Eu devia estar muito “louca” naquela noite.

O Luan me olhou surpreso. Acho que ele não esperava que eu o respondesse daquela maneira.

– Mas você é “braba” mesmo, né? Não aceita nem um elogio – Ele se saiu bem da situação.

– Bom, se tratava-se de um elogio, eu fico muito agradecida – Sorri para ele – Aliás, agradeço também o convite. A Dona Martha me avisou do jantar hoje mais cedo.

– Fiquei feliz de te ver aqui. Pensei que você não viria... A Martha comentou lá no escritório que você não se sentiu bem hoje pela manhã – Ele falou sério. Era estranho vê-lo daquela maneira. Ele estava sempre brincando e sorrindo, eu não conseguia imaginar o Luan conversando francamente com alguém.

– É, mas já passou... Já estou muito melhor agora – Tentei parecer convincente.

– Cristal, quem era aquele cara na sua casa ontem? Era o seu ex? – Ele perguntou me pegando desprevenida. Eu não esperava por aquilo. O Luan sempre me surpreendendo.

– Era sim. Eu não tenho ideia do que ele foi fazer lá em casa ontem, mas ele me deu um “baita” susto – Acabei confessando.

– E você pensa em voltar com ele? – Ele me perguntou me olhando nos olhos, muito sério.

– Não. Depois que eu terminei com ele eu prometi que eu não voltaria a me apaixonar por mais niguém – Falei eu um tom de voz baixo. Seu olhar para mim era tão intenso que eu não consegui sustentá-lo. Acabei desviando o meu olhar para as toalhas que estavam penduradas atrás dele.

– Como assim, nega? Como você pode jurar uma coisa dessas? O que esse cara fez pra você ficar daquele jeito quando ele aparece? – A preocupação do Luan me surpreendeu. Ele falava como se realmente se importasse comigo.

– Cristal, vem logo! O pessoal da banda está esperando para tocar a sua música – A Carla apareceu de repente. Fiquei surpresa ao vê-la, porque eu nem tinha a visto deixando o banheiro – Hãã... Desculpa, eu não queria atrapalhar... – Ela emendou depois que viu eu e o Luan conversando.

– Sério que eles vão atender o meu pedido? Achei que eles não soubessem tocar a música que eu pedi – Falei fingindo animação. Na verdade eu estava aliviada com a interrupção da Carla. Aquela conversa com o Luan estava seguindo para um rumo que eu não gostava.

Seguimos todos de volta para o salão. A Carla com cara de “foi mal”, eu com cara de “foi por pouco” e o Luan me olhando com uma expressão de “não consigo acreditar no que você me disse”.

Quando chegamos perto da mesa o vocalista da banda disse:

– Olha ela aí. Lembrei da música que você pediu, moça! Espero que você goste – O rapaz, um moreno alto com cabelo raspado, disse antes de começar os acordes da canção. Todos os outros rapazes da banda o acompanharam no ritmo.

*** Link para música: http://www.youtube.com/watch?v=oFNjBoF0alc ( Pulem a parte que ele fica falando no começo... E aumentem um pouquinho o volume!)

Sorri ao ouvir a introdução da canção. Aquela música me lembrava da época em que eu morava na praia com a minha família. O meu irmão sempre organizava um luau para “conquistar” as turistas que iam até a cidade na época das férias.

– Forró? Essa você me pegou, nega! Achei que você só escutasse aquela tal de música eletrônica que você estava ouvindo no carro – O Luan me disse surpreso.

– É que você ainda não me viu dançando... Eu era um dos melhores pares para dançar forró no luau que o meu irmão organizava lá na praia – Falei sem pensar. Inconscientemente eu já balançava o meu corpo no compasso da música.

– Ah é? Você dança, nega? Então vem dançar comigo – Sem que eu pudesse esperar o Luan pegou a minha mão e me puxou para perto dele. Ele sorria para mim de um jeito “meio muleque” como quem não pensasse em mais nada além daquele momento. Naquela hora eu só consegui me lembrar da Laura falando “Palpitações”.

Agora não tinha mais jeito.. Sem escolha me deixei levar pelo ritmo da música e deixei o Luan me conduzir.
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Notas finais do capítulo:
E aí, meninas?
Curiosas para saber o que vai acontecer?
E o que deu na Cristal? E o que deu no Luan?
Só posso adiantar que o próximo cap vai estar ótimo também!
Ainda essa semana eu posto aqui, certo?
Então, até lá!
Beijo!
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