segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Capítulo 5 - E de repente... PUF



Notas inicias do capítulo: Capítulo especial de Natal! Quem gosta de HP vai curtir bastante!
Espero que gostem!
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 No capítulo anterior:

- Alô

- Júlia?


- Luan? – Quase cai do sofá tamanho foi o susto.


- Estou na frente da sua casa. Será que a gente pode conversar?


“So I cross my heart and I hope to die (Então faço uma promessa que espero cumprir até morrer)


That I'll only stay with you one more night (Que só ficarei com você mais uma noite)


Respirei fundo. Eu deveria ficar longe dele, mas era impossível resistir com ele me pedindo daquele jeito.


- Só mais dessa vez, Júlia. Só mais dessa vez... – Repeti para mim mesma antes de ir abrir a porta para ele.



Corri para a garagem com o coração na boca. Era um milagre eu ainda consegui andar, porque as minhas pernas tremiam mais que “vara verde” e o ar me escapava dos pulmões. Aquele era o efeito Luan Rafael sobre mim.


Abri o portão da garagem e dei de cara com um porsche preto estacionado na frente da minha casa.


Respirei pesadamente. O que passava na cabeça do Luan em vir até a minha casa com o Jabuticaba? Eu já conseguia ouvir a fofoqueira da vizinha da frente espalhando para toda a vizinhança “Viu só? A galega aí da frente recebeu visita ontem. Era um ‘rapaizinho’ com um carrão, você precisava ver menina!”


- Luan, nem desce do carro. Vou tirar o Amora, aí você guarda o Jabuticaba na garagem – Falei me aproximando do banco do motorista para que só ele pudesse me ouvir. Precisei respirar fundo várias vezes seguidas. O Lú já era lindo, dirigindo aquele carro, então... Era de “derrubar o peão”.


- Amora? – Ele me olhou com uma expressão curiosa.


- É, ué! Amora é o meu carro! – Expliquei – E agora para de enrolar. Vou tirar o carro e você já entra na garagem logo em seguida, hein?


Corri até a minha Pajero e liguei o motor apressada. Sorte que eu sempre deixava a chave conectada na partida, assim em menos de dois minutos a troca estava feita: O Amora estava estacionado na frente da minha casa e o Jabuticaba reluzia no interior da minha garagem.


- Pronto! Vem Lú... Ops! Luan. Entra aqui – Me atrapalhei toda na hora de convidá-lo para entrar em casa. Mas levantei a cabeça, fiz a minha melhor cara de “está tudo ótimo” e fingi que nada tinha acontecido enquanto segurava a porta da sala aberta para ele.


O Luan bateu a porta do carro rindo da minha falta de jeito e entrou em casa. Ele encarou o cômodo por um momento ainda com um sorriso no rosto. Eu sabia exatamente o que ele estava pensando: Que eu ainda continuava a mesma bagunceira de sempre.


- Senta aí – Apontei o sofá e continuei fazendo a minha cara de “está tudo ótimo” para evitar comentários sobre a minha desorganização. Além das caixas espalhadas, a minha sala contava com dois sofás verdes escuro, que estavam próximos à TV e ao hack. Perto da escada, que ficava ao lado da porta de entrada, também tinha uma poltrona para leitura, com um mesinha em baixo da grande janela de vidro que dava para a garagem. Do lado oposto, na passagem para a cozinha, eu também tinha uma pequena estante onde guardei os meus livros, DVD’s e mais algumas “baguncinhas”, como as caixas de sapato que não couberam do meu armário. Os móveis eram modernos, em tons escuros e deixavam o cômodo com um ar de “sala de estar de uma jovem bem sucedida”. Tudo bem que eu não era tão bem sucedida assim, mas isso era só um detalhe.


Ele caminhou até o móvel e se sentou. Fiz o mesmo, tomando o cuidado de manter uma distância segura dele. Eu precisava ficar longe do Luan. Tá certo que com ele ali, na minha casa e sentado no meu sofá, ficava bem mais difícil cumprir essa meta, mas eu precisava tentar.


- Hum... A que devo a honra da visita? – Puxei o assunto para quebrar o “climão” enquanto diminuía o volume do rádio com o controle remoto – Aliás, como foi que você me achou aqui? – Eu havia pedido para a Bruna não comentar com o Luan onde eu estava morando.


- O Thiago me passou o seu número e o seu endereço – O Luan me respondeu dando de ombros – Na verdade, eu só queria te pedir desculpas pelo o que rolou hoje entre você e a Jade.


Olhei bem para ele tentando identificar algum sinal de que ele estivesse tentando me pregar uma “pegadinha”. Mas não, era verdade! Ele veio pedir desculpas pela “Filhote de Pinóquio”.


- Hãã... Tudo bem. Eu até que entendo o porquê ela fez aquilo – Fui sincera. No lugar da Jadelina eu também tentaria colocar a ex do meu namorado para correr.


- É que eu contei para ela o beijo que rolou entre nós lá em casa, porque não ia “guentar” ficar segurando esse segredo – Ele confessou – E aí eu acho que ela ficou nervosa e acabou perdendo a linha hoje com você.


- Você só contou do beijo da sua casa? – Não resisti e perguntei.


Ele concordou com a cabeça muito sem graça. Eu adorava a cara que ele fazia quando ficava com vergonha. Dava vontade de morder!


- É que o beijo na Outlaws eu não contei... Foi você quem me agarrou – Ele se defendeu dando uma risada fraca.


- Hum... É, no fim das contas foi mesmo! – Fui obrigada a concordar com ele.


- Então, e aí eu a Jade estamos tentando nos acertar e eu não queria que isso ficasse entre nós. Por isso eu contei... – Ele mexeu as mãos, nervoso.


Tentando se acertar? Por que essa frase me pareceu estranha? Pessoas que se amam não “tentam se acertar”. Elas ficam juntas e pronto!


- Tá, tudo bem! Eu realmente entendo as razões dela. Só não entendo uma coisa: Por que ela? – Eu estava doida para ter aquela resposta.


- Como assim? – Ele tentou ganhar tempo.


- É que vocês dois não tem nada a ver um com o outro, sei lá... E sinceramente, eu não te vejo tão afim dela como... – Eu ia completar a frase com “como você era afim de mim”, mas não tive coragem de concluir o meu pensamento. Usar aquela expressão no tempo passado doía muito em mim.


- Ahh, a Jade é uma pessoa legal, ela é gente boa, é bonita, é inteligente... – Ele começou a descrever a sua namorada. Eu queria acrescentar que ela também era brega, sem sal e que tinha o maior nariz do mundo, mas achei melhor pegar leve. Não era todo dia que eu tinha o Luan na minha casa, e eu estava disposta a desfrutar daquele momento o máximo que eu pudesse.


- Legal, bonita, inteligente... Hum... – Repeti fazendo cena e dando ênfase a essas palavras – Então você namora uma pessoa porque ela é tudo isso? Aquele lance de “eu a amo”, “ela é perfeita para mim” ou de “Nós nos entendemos muito bem” não serve para você? – Provoquei. Eu sabia que eu estava indo longe de mais, mas para mim era completamente inadmissível aceitar que o Luan namorasse alguém com um nariz que ultrapassava o limite do normal.


Ele riu do meu comentário. Ele sabia que para mim o amor era algo muito maior, era um sentimento que te transformava, que te fazia ir mais além... E até onde eu me lembrava, ele costumava ter a mesma opinião do que eu. Então, o que estava errado entre ele e a Jade?


- Eu sei onde você quer chegar – Ele mexeu nos cabelos nervoso – É que a Jade é diferente...


- Diferente como? – Perguntei paciente. Eu sabia que com o Luan você precisava ir devagar, um passo de cada vez. Ele nunca entregava o jogo de “mão beijada”, era necessário saber onde você colocava as “cartas”.


- Eu conheci a Jade há pouco tempo. Ela é filha de uma amiga da mulher do Anderson – Ele começou a explicar falando rápido – No início a gente era só amigo. Acabou que ela ficou amiga da Dagmar também, e passou a acompanhá-la em muitos lugares que a Dag ia. Ela estava meio confusa sobre qual curso escolher na faculdade. Ela estava entre Moda ou Jornalismo. Aí a Dag se ofereceu para mostrar para ela como é a rotina de um assessor de imprensa. Foi assim que nós ficamos próximos, ela viajando junto com a Dagmar para os eventos que a Dag ia para me acompanhar.


Ele fez uma pausa e me olhou para saber se eu estava entendendo a história. Mantive minha expressão impassível, como se nada daquilo me afetasse. No fundo que queria matar o Anderson, que era o meu primo de 2º grau, por ficar apresentando garotas para o Luan ao invés de se concentrar em fazer o trabalho dele. E, definitivamente, a Jade deveria ter optado pelo curso de Jornalismo. Ela não tinha o mínimo talento para Moda.


- Aí a gente acabou ficando amigo, conversando... Sabe, Jú...lia – Ele correu se corrigir e eu dei risada baixinho – Eu passei muito tempo sozinho, sem ninguém por causa... – Ele não terminou a frase, mas eu sabia que o que viria em seguida era “por causa de você”. Eu deixei o Luan com o coração em pedaços e sabia disso. Era um milagre que ele ainda falasse comigo depois de tudo.


- E aí tem as viagens, essa correria de shows e compromissos... Eu estava sempre cercado de gente, mas nunca tinha ninguém para conversar. E aí foi que a Jade fez a diferença. É bom ter alguém da minha idade para jogar conversa fora... – Ele sorriu sem jeito e eu quase tive vontade de colocá-lo no colo e mimá-lo o resto da noite.


- Nós começamos a conversar, vimos que tínhamos algumas coisas em comum, aí ela foi meio que... me conquistando aos poucos. É como eu disse, é bom ter alguém ao seu lado, que te escute, alguém com quem dividir as coisas do dia a dia – E lá vinha ele com aquele papo de “CVV” de novo. Tive vontade de responder que se queria desabafar, ele deveria procurar um terapeuta, ou comprar um cachorro... Ou talvez os dois. Desde quando namorada serve como “bengala” para você apoiar os seus problemas?


- Hããã... Entendo – Foi só o que eu consegui dizer. Se eu fosse falar tudo o que estava pensando ia dar problema.


- E é isso. Eu gosto da Jade, ela me faz bem. É minha amiga, minha companheira...  – Ele começou a se justificar ao perceber que a minha cara era a de quem não estava convencida com aquela história.


- Mas ela disse que vocês não namoram... ainda – Também fiz questão de enfatizar o ainda, que por mim poderia ser jamais – Por que? – Quis saber.


- É que a Jade quer namorar sério. Ela não quer só ficar por ficar ou namorar escondido. Se a gente ficar junto mesmo, ela quer que eu abra o jogo para todo mundo... – Ele foi contando enquanto mexia com uma almofada que estava sobre o sofá.


- Assumir um namoro para as suas fãs? Isso não vai dar certo. Não a Jade sendo a sua namorada – Respondi na mesma hora.


- Por quê?


- Já disse! Ela é completamente diferente de você! Nem sua fã ela é... Sei lá, só não combina, saca? Ela não tem cara de quem é da Família Luan Santana...  – Tentei explicar o meu ponto de vista.


- Mas é justamente por isso que eu quero ficar junto com ela. Ela fala de assuntos diferentes, ela gosta de bandas diferentes, ela lê livros diferentes. Eu só... me canso às vezes de ter o tempo todo pessoas ao meu redor querendo saber tudo sobre mim, entende? Eu amo o que eu faço, eu sou apaixonado pelas minhas fãs, eu adoro a minha equipe... Mas eu queria ter um tempo para ser só eu – Ele confessou tudo isso com a voz triste e eu consegui compreender exatamente o que ele estava sentindo.


O Luan tinha apenas 21 anos. E um jovem com aquela idade geralmente quer ir para a balada com os amigos e se divertir. Quantos homens na mesma idade fazem o sucesso que o Lú fazia? Tanto tempo na estrada haviam o deixado carente de aproveitar a vida. E agora ele enxergava na Jade a chance de ser um garoto normal, de ser alguém que não fosse o Luan Santana.


Olhei para ele e senti uma vontade imensa de abraçá-lo. Para realizar o seu sonho o Luan teve que abrir mão de muitas coisas. Eu sabia muito bem daquilo. Eu era um dos itens dessa lista...


- É estranho... – Falei com a voz baixa – Para mim você ainda é aquele garotinho que andava por aí com um violão embaixo do braço cantando “Sufoco”. Eu não consigo te ver como o Luan Santana, o ídolo sertanejo de milhões de garotas.


- Às vezes eu sinto falta dessa época... – Ele me olhou com uma expressão um pouco cansada.


- É, agora eu te vejo na TV sempre cercado de seguranças, com um empresário e uma assessora a tiracolo, andando de jatinho pra cima e pra baixo – Mexi as mãos encenando a minha fala e consegui tirar um sorriso dele – Você nem toca mais violão nos shows! – Eu adorava ouvi-lo tocar. Esse foi um dos motivos que me fizeram eu me apaixonar por ele. Um dos muitos, é claro!


- Nossa, é bem isso tudo que você falou mesmo! Diferença daqueles shows lá do começo, né? – Ele comentou olhando para o nada, como se estivesse lembrando – Pois é, tanta coisa mudou...


- Você já disse isso – Lembrei. A frase “muita coisa mudou” vinha nos perseguindo nos últimos tempos.


- Verdade! – Ele riu – Mas é como costumam dizer, às vezes você está cercado de pessoas e se sente sozinho. Eu tenho um monte de fãs, mas mal tenho tempo de falar com elas. Comprei uma casa linda para os meus pais, mas quase não fico lá. Viajo o Brasil inteiro, mas só conheço as cidades da janela do hotel ou da van... – Ele me pareceu bem mais velho do que era falando todas aquelas coisas. E só de vê-lo daquele jeito eu já sentia o meu coração apertado, espremido contra o peito.


- Ser Luan Santana tá te ocupando muito tempo. Não tá te sobrando espaço nem energia para ser o Luan Rafael, né? – Perguntei olhando fixamente para ele.


Ele sustentou meu olhar por alguns instantes e depois apenas confirmou com a cabeça – É bem por aí mesmo... Entende, eu não tô reclamando de nada, mas é que... – Ele não completou a frase.


- É que é bom ser você mesmo de vez em quando, Luan. É só isso que você está procurando – Eu sorri para ele – Sabe, é bom sair da linha um pouco. Falar o que você quer, sem precisar de assessora e de empresário; comer o que você quer, sem seguir essa dieta maluca que você deve estar fazendo para manter esses músculos todos; e fazer o que você quer, como um garoto de 21 anos faz – Falei fazendo cena e exagerando um pouco na entonação para dar um tom de brincadeira.


Ele riu, e foi uma risada tão gostosa, que me deu coragem de ir adiante com a minha ideia. Eu precisava espantar aquele sentimento de tristeza de perto dele. O Lú era o anjo de muitas pessoas, e ele não poderia fraquejar agora. Ele precisava se manter firme, seguir adiante, continuar sorrindo e espalhando por aí...


- Sabe do que você precisa? – Perguntei ficando em pé e caminhando até o rádio para trocar a música - Você precisa de uma noite como um garoto normal! Curtir um pouquinho a sua liberdade e viver como um jovem. E adivinha só? Vou te ajudar nisso hoje, ok? – Avisei, já me empolgando com a ideia - Para começar, música! – Falei aumentando o volume após escolher a canção ideal para aquele momento.


*** Link para música - https://www.youtube.com/watch?v=AbPED9bisSc *** (Pulem o anúncio e bora viver enquanto somos jovens!)


Uma batida envolvente encheu a sala. Era impossível ficar parada com aquele ritmo. Peguei a mão do Luan e o puxei do sofá para dançar comigo. Ele ria da minha atitude, mas entrou no clima e começou a balançar o corpo também. A cena era cômica, mas nós dois estávamos nos divertindo pra valer. Ninguém estava ligando para o passo ou com o jeito que dançava. Só o que importava era entrar no ritmo e se deixar levar pela batida.


“And never never never stop for anyone (E nunca, nunca, nunca parar por ninguém)

Tonight let's get some (Esta noite vamos entrar em ação)

And live while we're Young (E viver enquanto somos jovens)”


- E depois da música – Precisei gritar para que ele me ouvisse por causa do volume alto – Que tal uma sessão pipoca? – Propus correndo até a minha estante em busca do meu box de DVD’s do Harry Potter. Eu sabia que ele estava por ali em algum lugar, eu só precisava me lembrar onde...


Tirei algumas caixas vazias da frente e encontrei o que estava procurando. Peguei o DVD do sexto filme da saga e fui em direção ao Luan novamente.


- Liga o DVD. Vou fazer a pipoca... Hoje a gente vai curtir uma partida de quadribol e ver uns bruxos lançando alguns feitiços por aí – Coloquei o disco na sua mão de qualquer jeito e apontei o DVD, que estava embaixo do aparelho de som, para ele. Depois me virei e segui para a cozinha, ainda balançando no ritmo da música que rolava bem alta.


Voltei alguns minutos depois com um saco de pipoca de microondas e duas latinhas de Coca Cola. O filme já estava pronto para começar e o Luan me esperava no sofá com cara de quem dizia “Júlia, você não existe!”.


- Terceiro item da lista “Perdendo a linha e vivendo como um jovem”: Refrigerante e pipoca. Hoje você vai mandar essa dieta para o espaço – Avisei, colocando o nosso “lanchinho” sobre a mesinha de centro e me virando para desligar o rádio e apagar a luz.


- Nossa, faz muito tempo que não vejo esse filme, hein?  - Ele comentou todo animado – Lembra quando a gente estava lendo um dos primeiros livros e eu te contei o final? Você ficou parecendo uma onça de tão “braba”.


- Você nunca conseguiu guardar segredo de nada! Sempre ficava me contando o que ia acontecer – Reclamei enquanto pegava o controle remoto e dava o play.


O filme começou a rolar e sala ficou iluminada somente com o brilho que vinha da TV. Abri as duas latas de refrigerante e passei o saco de pipoca para o Luan.


- Fica à vontade aí, Lú – Disse sem tirar o olho da tela.


- Ah, não precisa pedir duas “veiz” – Ele brincou. Na sequência ele tirou os sapatos e colocou os pés em cima do sofá sentando na posição de índio. Eu também puxei as minhas pernas para cima e as encolhi perto do corpo.


Por um momento o lugar ficou em silêncio e eu quase me esqueci de como era assistir um filme ao lado do Luan. Olhei para ele e vi que ele estava concentrado na tela, acompanhando as primeiras cenas com muito interesse. Porém, menos de cinco minutos depois, nós já estávamos que nem duas matracas comentando cada detalhe. Falamos como a Hermione estava bem mais bonita, como o Harry estava temperamental, do jeito muito engrado do Rony, de como gostaríamos de estudar em Hogwarts e por aí foi... Nem a barba do Dumbledore e o cabelo do Malfoy escaparam dos nossos olhos atentos.


- Nossa, eu adoro essa parte – Falei toda empolgada.


- Cara, eu dou muita risada com esse Rony! Ele depois que toma essa poção aí fica “trapaiado” demais – O Lú comentou pegando mais pipoca para comer.


*** Para quem não viu, aqui esta a cena do Rony sob efeito da poção do amor - https://www.youtube.com/watch?v=n_ApsstC_pQ&NR=1&feature=endscreen *** Tá beeem no comecinho a parte que a Júlia e o Luan vão imitar


- Adoro o jeito que ele fala “The moon... Divine” – Caí na risada ao ver a cena. A cara que o ator fazia era muito engraçada, impossível não rir com aquilo.


- Rapáiz, eu também me acabo de rir nessa parte – O Luan disse quase engasgando com a pipoca – “The Moon... Divine” – Ele fez careta enquanto tentava imitar o jeito do Rony, o que me fez rir ainda mais.


- Nossa Luan, essa cara que você fez agora foi terrível! Ainda bem que você não quis ser ator – Tirei sarro dele.


Daí pra frente o filme foi só risada. Tudo era motivo para a gente fazer piada ou comentários sem noção. Aquilo parecia mais um filme de comédia do que um longa de aventura ou ficção. A gente até fez esforço para parar de rir, mas quando um conseguia voltar a prestar atenção na história o outro repetia a frase “The moon... Divine!” fazendo cara de bobo apaixonado e os dois caíam na gargalhada.


*** Link para a cena do “De repente, PUF, para quem quiser ver - https://www.youtube.com/watch?v=wqfyFS2eFSM ***


No final das contas, o filme terminou, mas tudo o que nós nos lembrávamos era de duas frases: “The moon... Divine” e “Essa é a vida. Você vai vivendo e de repente... Puf!”, que um dos professores do Harry falara para explicar o desaparecimento do seu peixe Francis. O detalhe é que todas as vezes que falávamos o PUF nós dramatizávamos a cena mexendo as mãos e usando diferentes tonalidades de voz. Nunca um simples PUF foi tão engraçado! Nós dois ficávamos como duas crianças, rindo e fazendo caras e bocas um para outro repetindo aquelas frases sem parar.


- Ai, ai... É por isso que esse é um dos meus prediletos da saga! Nesse eles estão mais jovens, né? Tem até beijo! – Eu comentei depois que o filme acabou e os créditos subiam pela tela.


- É verdade, né? Eles estão bem mais “pra frente”. Bem diferente do livro – O Luan analisou terminando de beber a sua Coca Cola.


- E agora me fala, qual desses itens mágicos você ia querer para você? – Perguntei puxando assunto enquanto alongava o meu braço. Eu tinha ficado muito tempo na mesma posição, e agora sentia aquela parte do meu corpo formigar.


- Ihh, “num” sei não! Acho que ia querer uma vassoura para jogar quadribol – O Luan me respondeu tacando o resto da pipoca no meu cabelo.


- Dá para o senhor parar com a bagunça? – Perguntei séria tentando arrumar o meu cabelo.


- “Dá para o senhor parar com a bagunça?” – Ele me imitou fazendo uma voz fina me deixando ainda mais irritada. Em resposta joguei uma almofada nele, mas ele desviou com o braço – Viu só? Já tô “bão” pra jogar Quadribol – Ele se gabou – Mas e você, Julinha? Qual desses “trem” de magia você iria querer?


Pensei por um minuto antes de responder – Acho que eu ia querer um Vira-Tempo.


- Um vira o quê?


- Vira-tempo, Luan! Aquilo que a Hermione usa no terceiro filme para voltar no tempo... – Expliquei impaciente – Eu ia gostar de poder voltar para a época antes de eu viajar para a Espanha – Completei a frase um pouco mais séria do que eu queria deixando o clima na sala meio “pesado”. O Luan com certeza entendeu para qual época do meu passado eu queria voltar, porque de repente, ele começou a mexer no cabelo, nervoso.


- Hãã... Acho melhor eu acender a luz – Falei me levantando muito sem graça. Que droga de comentário sobre voltar ao passado foi aquele? Tá certo que eu queria muito poder voltar à época que namorei com o Lú, mas ele não precisava saber disso...


Só poderia ser culpa do filme! Era tudo culpa da morte do Dumbledore que sempre me deixava abalada...


- Hum... Olha só! Vamos ver o que você tem bom aqui! Você costumava ter bom gosto pra música – O Luan havia se levantado e caminhado até o rádio e agora mexia no meu Ipod. Agradeci mentalmente por ele ter mudado de assunto. Eu não queria terminar aquela noite discutindo sobre o nosso passado. Até porque, se eu fosse começar a falar sobre o que aconteceu antes da minha viagem, eu sabia que nós estenderíamos aquela conversa até o dia amanhecer.


- Aposto que você vai encontrar uns “trem” que você gosta aí – Falei tentando usar o meu melhor tom de “Não aconteceu nada”. Acendi a luz e voltei para perto dele. Peguei o DVD para guardar na caixinha enquanto ele fuçava na minha playlist muito entretido.


- Olha só, mais tá chique a coisa aqui, hein? Tem até Ana Carolina – Ele riu de mim apertando o play. Imediatamente a música começou a tocar.


*** Link para música -  https://www.youtube.com/watch?v=z4j9BhlmSSU ***


Não, não e não! Essa música não! Eu tinha mais de 10 pastas com mais de 500 músicas naquela droga daquele Ipod. Por que ele tinha que escolher justo aquela? Se aquilo era coisa do destino querendo rir da minha cara, nessas alturas ele já devia estar rolando no chão de tanto gargalhar. Era muita coincidência que justo aquela música tocasse depois do meu comentário de querer voltar no tempo.


- Não, essa música não – Tentei tomar o aparelho da mão do Luan, sem nenhum sucesso. Ele ergueu o braço e eu não consegui alcançar o meu player.


- Por que não? – Ele me olhou curioso ainda chacoalhando o aparelho acima da cabeça onde eu não poderia pegá-lo.


- É só... só que ela me lembra muito de uma pessoa – Eu já havia chorado muitas noites pensando no Luan e ouvindo aquela canção. Aquele não era o momento de ouvi-la de novo.


- Ah, é? De quem? – Ele me perguntou com um olhar travesso como se me desafiasse.


Respirei fundo e o encarei longamente. Eu não precisei dizer nada. A letra dizia tudo...


“Se eu disser
Que já nem sinto nada
Que a estrada sem você
É mais segura
Eu sei você vai rir da minha cara
Eu já conheço o teu sorriso
Leio o teu olhar
Teu sorriso é só disfarce
O que eu já nem preciso”


Nenhum dos dois disse nada por um momento. Nós só nos olhávamos. Dezenas de palavras foram ditas sem que precisássemos sequer abrir a boca.


- Júlia... – Ele tentou falar algo, mexendo as mãos sem saber o que fazer.


- Shiii... Só escuta – Falei baixinho, colocando delicadamente um dos meus dedos sobre os seus lábios para calá-lo.


“No vão das coisas que a gente disse
Não cabe mais sermos somente amigos
E quando eu falo que eu já nem quero
A frase fica pelo avesso
Meio na contra mão
E quando finjo que esqueço
Eu não esqueci nada

E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais
E te perder de vista assim é ruim demais
E é por isso que atravesso o teu futuro
E faço das lembranças um lugar seguro
Não é que eu queira reviver nenhum passado
Nem revirar um sentimento revirado
Mas toda vez que eu procuro uma saída
Acabo entrando sem querer na tua vida”


Meu coração estava disparado dentro do peito e eu fazia um esforço tremendo para não chorar. Aquela letra dizia exatamente tudo o que eu sentia, tudo o que eu tinha passado ao longo dos últimos anos. Era quase como se alguém tivesse pegado a nossa história e transformado em canção. Ele só me olhava, seus olhos mostrando que ele estava sentindo o mesmo que eu.


Eu queria muito abraçá-lo e beijá-lo naquele momento. Eu queria muito fingir que nunca nada de ruim tinha acontecido entre a gente, e que tudo iria ficar bem. Que ele nunca mais iria se sentir triste e que eu sempre estaria ao seu lado para cuidar dele.


Mas antes que eu pudesse fazer alguma coisa, o Luan tomou a frente da situação. Ele segurou a minha mão que eu usei para calar os seus lábios e a colocou de lado suavemente. Depois ele me puxou para perto dele, me segurando firme entre os seus braços e me beijou. E aquele beijo foi diferente de tudo. Nossos lábios se movimentavam lentamente, mas com muita intensidade. Era um beijo com paixão, com amor, com saudade... Era um beijo de amor.


Acariciei o seu rosto com delicadeza enquanto uma das suas mãos subia pelas minhas costas me deixando arrepiada. Ele a parou nos meus cabelos, e então os puxou, aumentando a intensidade do beijo e passando a outra mão por dentro da minha blusa acariciando a pele próximo ao meu quadril.


Ainda sem separar os nossos lábios, ele me encostou contra a parede ao lado do hack e depois desceu pelo meu pescoço, distribuindo beijos por toda aquela parte e fazendo a minha pele queimar de tanta vontade.


Desci a minha mão e passei por debaixo da sua camiseta, puxando-a para cima. Em menos de um minuto a peça estava caída no chão ao nosso lado.


Voltei a beijá-lo nos lábios, e dessa vez os dois tinham pressa. Nossos lábios se movimentavam com muita vontade, com muito desejo. Eu passei a unha pelas suas costas causando um arrepio na sua pele e ele me prendeu ainda com mais firmeza entre os seus braços.


Ele desceu até o meu ombro que estava descoberto e depositou alguns beijos naquela parte seguindo em direção ao meu colo empurrando a minha cabeça cuidadosamente para cima. Eu sentia a sua pele, eu sentia o seu cheiro, sentia o calor do seu corpo e sentia que ele tinha tanta vontade de mim quanto eu tinha dele.


Assim como aconteceu naquela tarde antes de eu ir embora do churrasco, tudo em mim pedia por ele. Mas aí eu me lembrei do motivo pelo qual eu fugi antes. A Jade. Droga! Aquela tucana tinha o nariz tão grande que conseguia se intrometer na minha vida até quando não estava perto...


- Luan, não! Não... – Precisei fazer um esforço tremendo para me desvencilhar dele e correr para o outro lado da sala.


Ele me encarou sem entender nada. Bom, na verdade, nem eu estava entendo, mas eu sentia que precisava fazer aquilo...


- Lú, vai embora... Sai daqui! Senão isso não vai dar certo – Eu praticamente o expulsei da minha casa ainda parada perto da porta da cozinha, como se tivesse medo de me aproximar. Na realidade, eu sabia que se eu chegasse perto dele nada nesse mundo seria capaz de me fazer parar.


- É Jú, você tem razão! Isso não vai dar certo – Ele concordou comigo enquanto pegava a sua camiseta e a vestia de novo.


- Não, não vai dar certo... – Repeti tentando parecer firme. Qual é, aquilo ia dar era muito certo... – Vai Luan, vai logo – Tentei apressá-lo antes que eu perdesse o meu juízo e o agarrasse de novo.


- Tá, mas você precisa abrir o portão para mim – Ele me respondeu com cara de quem também estava fazendo muito esforço para ficar longe.


- O controle está ali, ó... Do lado da porta – Apontei. Eu me encolhia do meu lado da sala, como alguém que está com medo. A cena com certeza era cômica. Há menos de um minuto nós dois estávamos agarrado um ao outro, e agora estávamos nos evitando.


- Júlia, Júlia... – Ele riu da minha reação de “defesa”.


- Luan, se você não sair daqui agora mesmo eu juro que vou esquecer que você tem uma namorada... – Fui direta. A coisa toda já tinha ido “pro pau” mesmo, por que não jogar limpo com ele?


- Não, você tá certa! Já tô indo embora – Ele caminhou até a mesa e pegou o controle da garagem – Obrigada por tudo! – Ele sorriu para mim parado na porta da sala e eu me derreti toda.


Ele seguiu até o Jabuticaba e entrou no carro e eu me permiti ir até a entrada da garagem para vê-lo pela última vez antes que fosse embora.


Ouvi o motor do carro ligar e então o encarei pela última vez.


- Luan... – Chamei. Ele desviou a atenção para mim e aí eu disparei a falar não me importando com mais nada – Você sabe que na verdade aquilo que aconteceu lá dentro estava dando muito certo, né?


Novamente ele sorriu para mim com uma expressão travessa no olhar o que confirmou as minhas suspeitas. Ele sabia que tudo estava pra lá de certo lá dentro. O que não estava certo eram as circunstâncias. Ele fora até a minha casa para se desculpar pelo comportamento da Jade, e não porque queria ficar comigo...


- “Podexá” que dessa vez eu vou falar para a Jade que a culpa foi minha, tá? – Ele falou sério, mas ainda me encarando com um brilho intenso no olhar. O mesmo brilho da época que nós namorávamos.


- Se ela perguntar fala que a culpa não foi nossa. A culpa é da Ana Carolina que fica cantando essas músicas tão bonitas por aí – Tentei fazer piada da situação.


- Isso aí, a culpa foi da Ana Carolina – Os dois riram – Boa noite, Júlia! – Ele se despediu apertando o botão do portão e depois esticando o controle para mim. Nossas peles se tocaram pela uma última vez e eu tentei prolongar ao máximo aquele momento, mas ele deu ré com o carro e saiu da garagem. Quando já estava na rua, ele parou, acenou para mim e depois saiu acelerando, me deixando sozinha.


Coloquei o Amora novamente no seu lugar e entrei em casa me jogando no sofá.


- Bom, para quem queria ficar longe do Luan, as coisas não estão indo muito bem, né? – Comentei amarga comigo mesma.


Peguei o celular. O visor marcava 01:01 da manhã.


- Tudo bem, Senhor Destino, já entendi que você está mesmo a fim de rir da minha cara, né? – Aquilo só poderia ser uma piada de mal gosto. Por que ele estaria pensando em mim e não na Jade? Eu não queria me iludir, mas só de imaginar que ele estava pensando em mim o meu coração já dava piruetas dentro do peito.


Digitei uma mensagem para a Bruna apenas para mantê-la atualizada dos últimos fatos.


De: Jú

Para: Bruna Anjinha


“Seu irmão acabou de sair da minha casa. Veio pedir desculpas pelo o que a Jade fez. Nós assistimos filmes juntos e nos beijamos. De novo! Agora me fala, por que eu não consigo ficar longe dele?”


Joguei o celular de qualquer jeito no sofá e subi para o meu quarto. Eu precisava de um banho. E de um banho gelado de preferência.


***

 Ponto de vista do Luan


Cheguei em casa, guardei o carro na garagem e subi para o meu quarto. Peguei o violão, mas eu não conseguia me concentrar em nada.


O que estava acontecendo comigo, afinal? Eu não admitia traições. E não admitia justamente porque a Júlia me traiu e por isso nós terminamos.


Mas eu simplesmente não conseguia resistir a ela. Era mais forte do que eu. Ela conseguia me fazer perder o juízo, esquecer de tudo o que ela me fez, esquecer da Jade, esquecer de quem eu era... Ao lado da Júlia eu voltava a ser o mesmo menino que era quando nós dois nos apaixonamos.


- Eita Júlia, bem que eu disse que você era tempestade! E tempestade das bravas... – Falei comigo mesmo rindo ao me lembrar de tudo o que acontecera naquela noite.


Era impossível resistir a ela. Eu sempre soube disso, desde quando nos conhecemos. Só que agora ficar com a Júlia tinha consequências que eu precisaria encarar mais cedo ou mais tarde.

Peguei o celular e mandei uma mensagem para a Jade.


De: Luan

Para: Jadinha


“A gente precisa conversar”.


Lá ia eu explicar, de novo, porque eu tinha ficado com a Júlia.


- É Luan, a coisa tá ficando séria – Resmunguei comigo mesmo. A coisa tava era ficando séria demais...
____________________________________________________
Notas finais: E então? Que beijo foi esse desses dois?
E o que foi essa noite do "Viva enquanto é jovem"?
E essa música da Ana Carolina? Achei que ficou perfeita para os dois!

Gurias, dedico esse capítulo para a minha tia e para a Dona Tereza, que me deixaram nessa época do Natal e que agora vivem ao lado de Deus. Tia, obrigada por me dar o meu primeiro livro e por me ensinar o prazer da leitura!

Desejo aqui um Natal iluminado e com muita paz para todas! Que seja uma noite abençoada e que vocês ganhem muito presentes! *--*

Obrigada por tudo, meninas!

E, já que eu não vou ter Natal ( e essa sou eu fazendo drama!), quero comentários caprichados de presente, combinado?

Beijão! Eu posto ainda antes de 2013 chegar, fiquem tranquilas!

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17 comentários:

  1. que capitulo massa Manu foi um mega presente de natal amei..
    tipo como a Júlia conseguiu se lembrar da Jade num momento desses?? eu tinha ate esquecido meu nome no lugar dela.
    o que você escreveu sobre o namoro do Luan com a Jade acho que e isso sim ela não dava moral pra ele por ser famoso e não era fã fez com que ele se apaixonasse (os homens adoram uma mulher difícil)
    bom nada a falar sobre os comentários da Júlia, ela descrevendo a jadelina e no mínimo cômico kkkkkkkk

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    1. Maroca, eu não sei como a Júlia conseguiu parar! Eu também, no lugar dela, teria me esquecido até do meu nome! MAS, no fundo (bem lá no fundo) a Jú se importa com a Jade e se importa mais ainda com a consciência do Luan! E por isso ela conseguiu parar aquele mega-blaster beijo!
      E eu concordo com a teoria da Julinha. Para mim foi isso que fez a Jade conquistar o Nego. Bom, sorte a dela, né?! kkkk
      E Júlia falando da Jadelina é sempre demais! Eu num me guento com essa menina! kk
      Beijo Maroca, um ótimo Natal para ti!

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  2. Manu que capitulo Otimo...Esse casal (Lu e Ju -Lu e Jade )vai reder muito....Amei
    Posta maiss
    Rafa

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    1. Ah vai render mesmo! Até porque com certeza a Jade vai querer dar o troco na Júlia por causa disso, né?! vixi, quero nem ver....

      Vou postar sim, amore! Mas não agora! Mas o cap 06 vai ser beem divertido também!

      Beiho Rafinha!

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  3. Que capitulo perfeito esse Manuzinha *_* Eu amo essa música, pena que ela me lembra meu ex ai nao da pra ouvir muito pq se não a coisa fica "braba" pro meu lado né kkk Meus sentimentos pelas suas perdas minha linda, mas não desanima não pq tenho certeza que elas estão ao lado de Deus olhando por você! Feliz Natal pra vc! E não comentei no anterior pq essa semana foi corrida e hj que li os dois kk Beijos e até o proximo.
    Rafinha

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    1. Um ótimo Natal para ti tbm, Rafinha! Muita luz e muitas alegrias!
      E "podexá" amore, não vou desanimar, não! Sei que essas duas pessoas estão lá em cima olhando por nós e guiando os nossos caminhos! *-*

      Mas agora bora falar do capítulo, né?
      Puts, essa música é "braba" mesmo! Acho que todo mundo lembra de alguém quando escuta. Mas ó, esquenta não, bota a culpa na Ana Carolina que fica tudo certo! kkk

      Sem problemas de não ter comentando no anterior! Essa época de festas é sempre corrida para todo mundo, né?!

      Beijo Nega, até o próximo capítulo! xD

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  4. Capítulo perfeito Manuzita, lindo, meu presente de natal preferido. Eita que agora foi tudo pro pau, sinto que esse beijo vai render viu __* Manu, Feliz Natal e um Ano Novo incrível pra você flor ! Liandra Santos

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    1. Oi Lí, que bom que gostou do presente de Natal que eu preparei para vocês! *-*

      Ahh, com certeza esse beijo vai render! A tempestade tá só começando... Quero nem ver o que o casal Lulia ainda vai aprontar!

      Um ótimo Natal e um 2013 fantástico para todas nós! Bora quebrar tudo no ano que vem! =]

      Beijão florzinha! Se cuida!

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  5. oooooooooooooooh
    que capitulo perfeito foi esse??? tá otimo ahh e qd é k a gente vai saber dos segredos da julia eimmm?

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    1. Oii Aninha!

      Gostou do capítulo?! Ahh, que bom! Caprichei bastante para ser um belo presente de Natal!

      Ih... Esse segredo da Júlia ainda vai demorar um pouco para aparecer! Julinha não é do tipo que conta segredos facilmente! kkkk Mas ela vai dar algumas dicas do capítulo 7! (Que aliás, vai ferver!)

      Beijo florzinha!

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    2. aeeeeeeee...... eitaa mais essa julinha né??? kkkkkkkkkkk
      entao posta logo o capitulo 7 pq eu to loka pra saber
      bjimmm

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    3. Calma amore, antes do sete tem o seis (que eu estou aqui escrevendo!)

      Guenta firme que na hora certa nós vamos descobrir!

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  6. Manu do céu, ta bão demais da conta so, o trem ta muito, muito bom, puxa nem rolou aquilo, mas ainda ta muito cedo né, pô aquela tucana não deixa a Jú em paz eu espero que o Luan voltei com a Jú e eu tbm gostaria de saber qual é o segredo dela hein dona Manu ?! Bjs da Bia ...

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    1. É, amore! Tava um pouco cedo demais pra rolar algo a mais, mas acho que o beijo não deixou a desejar, né?!
      E não, a Jade não dá sossego para a nossa Julinha! Até quando não tá perto ela dá conta de atormentar a Prin!
      Huumm... O segredo da Jú ainda vai demorar um pouquinho para ser revelado! Sabe como é, né? Julinha é boa em guardar segredos, mas a gente vai dar um jeito de descobrir mesmo assim!
      Você é nova por aqui, Bia? Se sim, seja bem-vinda! Fico feliz que você esteja gostando da história! =]
      Beijão! *-*

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  7. Manu do céu, ta bão demais da conta so, o trem ta muito, muito bom, puxa nem rolou aquilo, mas ainda ta muito cedo né, pô aquela tucana não deixa a Jú em paz eu espero que o Luan voltei com a Jú e eu tbm gostaria de saber qual é o segredo dela hein dona Manu ?! Bjs da Bia ...

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  8. adorei adorei adorei...pelos vistos a Julia é mesmo tempestade, mas tropical porque o clima aquece quando os dois ficam sozinhos....adorei o novo apelido "filhote de pinoquio"

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    1. Tempestade tropical? Adorei! É bem verdade, o clima esquenta muitooo quando os dois ficam juntos! kkk O apelido não é novo não, Mary! A Júlia inventou no segundo capítulo! Acho que ela só não usou muito até esse cap...

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Oiieeee.... xD

Espero que esteja curtindo a fic!
Se estiver, não deixe de "perder uns minutinhos" para me contar a sua opinião, registrar o seu surto ou apenas para dar um oi! E se não estiver curtindo, aproveite o espaço para "soltar o verbo" e falar o que te desagradou!

Uma história não existe sem leitores! São vocês que me dão forças para continuar escrevendo e caprichando cada vez mais em cada capítulo! Portanto, deixe de "corpo mole" e venha "prosear" sobre as fics comigo e com as outras meninas que passam por aqui! *-*

Cada comentário ilumina muito o meu dia! Não deixe de fazer uma quase-escritora feliz: Comente! *-*

E não esqueça de deixar o seu nome, ok?!