Notas iniciais: Amores, preciso lembrá-las que tanto o Luan, como a Jade e a Julinha são personagens aqui, ok? Embora eles tenham alguns traços reais, eles não passam disso, de personagens.
Feito o aviso, bora ler o cap 3? Tô ansiosa para saber o que vocês vão achar! Na minha opinião tá bem completo esse capítulo, MAS, vocês é que decidem se ficou bom ou não!
Beijão
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Júúúúú – A Bruna veio correndo em minha direção gritando o meu nome assim que
me viu saindo do carro – Minha princeeeeeesa! – Ela me esmagou no seu abraço
quase me deixando sem ar.
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Também senti sua falta, Anjinha – Consegui falar tentando recuperar o fôlego.
Já
fazia muito tempo que não nos encontrávamos pessoalmente. Tanto tempo que ela
ainda nem morava naquela casa imensa em um condomínio super chique em Londrina.
Nós nos conhecíamos desde a época que vivíamos em Campo Grande e tomávamos
tereré aos finais de semana juntas enquanto o Luan tocava violão. Na época eu e
o Lú não podíamos ficar sozinhos no quarto, então a Bruna sempre segurava “vela”
para a gente.
-
Quero saber de tudo! Espero que não tenha esquecido de trazer as fotos que
prometeu me mostrar dos eventos que você participou lá na Espanha! Também
espero que não tenha esquecido os meus presentes, e o principal, quero saber de
tudo o que rolou na Outlaws – Ela foi me bombardeando de pedidos, mexendo as
mãos empolgada.
-
Relaxa! As fotos estão no notebook, os presentes estão nas sacolas aí no carro
e... o que aconteceu na Outlaws tá aqui – Apontei para a minha cabeça com o meu
dedo indicador – E aqui – Completei a frase indicando o meu coração com as
mãos. Nada tiraria aquela noite da minha memória. Aquilo ficava repetindo na
minha cabeça, passando e repassando, como se eu tivesse apertado a tecla
“repetição automática” e agora não conseguisse mais parar de ver aquelas
recordações na minha mente.
-
Minha mãe também está super ansiosa para te ver! Vem logo, Prin! Já deixei tudo
pronto pra gente, como nos velhos tempos – A Bruninha foi me puxando para
dentro da casa mal me dando tempo de tirar tudo o que eu precisava de dentro do
carro.
- Tá
bem de casa, hein Anjinha? – Não pude deixar de comentar. A nova residência dos
Santana era linda, parecia uma daquelas casas de cinema.
-
Para com isso, Julinha! “Cê” sabe que a única coisa que importa para a minha
família é se tem churrasqueira e tereré. O resto “nóis” ajeita – Ela sorriu
para mim me indicando o caminho.
A
minha sogrinha... Digo, a Dona Marizete, me esperava na sala com um sorriso
carinhoso no rosto. Qual é? Aquela mulher não envelhecia, não? Tia Mari ainda
estava toda “gatona”, esbanjando simpatia e jovialidade.
-
Menina, como você está linda! Ainda mais bonita do que nas fotos que a Bruna me
mostrou no computador – Ela me disse antes de me abraçar e me beijar no rosto.
-
Olha quem fala! Se a senhora for para a balada com a gente passa fácil como a
nossa irmã mais velha, dona Marizete – Brinquei.
Sentamos
nos sofás e colocamos todo o papo em dia. Mais uma vez foi como voltar ao tempo
que eu namorava o Luan. A Bruna arrumou tudo como nós sempre fazíamos:
brigadeiro de panela, RBD, a banda que ela me ensinou a gostar, tocando no
rádio, e Coca Cola para beber. Aquela seria uma tarde para sair da dieta!
Entreguei
todos os presentes que trouxe da Espanha para ela (maquiagens, roupas, perfumes
e alguns acessórios), mostrei as fotos dos meus trabalhos lá fora, além de
algumas do tempo que eu e o Lú namorávamos, e recebi as últimas atualizações
sobre como andava a carreira do Lulubs. A última novidade era a tal “morena
misteriosa” (também conhecida como Nariz de Um Quilômetro) que o acompanhou na
inauguração da Outlaws. O assunto estava bombando nas redes sociais.
- E
qual é a dessa Jade, afinal? Ela é namorada do Luan mesmo? – Perguntei na cara
de pau.
-
Ihh, essa é uma longa história! Acho que nem o Luan sabe o que quer. Mas
namorada não é, porque ele não me disse nada ainda – A Dona Marizete foi logo
me “entregando o ouro” me deixando com um sorriso de orelha a orelha no rosto.
Então eles não eram namorados? Muito bom saber!
-
Jadelina oficialmente não é nada do meu irmão, Prin! Ela tá mais para uma “ficante”
que foi ficando, ficando e ficando... – A Bruna sorriu para mim. Aquela ali
jogava no meu time. Com certeza ela estava torcendo para que eu voltasse a
namorar com o Luan. Bom, eu não poderia negar que eu também queria o mesmo, mas
tinha quase certeza que aquilo não ia rolar...
Peraê,
do que você a chamou? – De repente me dei conta que a Anjinha havia dito um
nome diferente ao se referir ao “filhote de Pinóquio”.
-
Jadelina. Esse é nome dela, de verdade! – A minha ex-cunhada se segurou para
não rir.
Tentei
fazer o mesmo, mas é claro que não deu certo! Acabei rindo, o que fez a
Bruninha cair na gargalhada também. Além de nariz grande, péssimo gosto para
vestidos, ela ainda tinha um nome daquele? Aquela menina iria precisar de um
terapeuta quando isso caísse na boca das fãs do Luan!
-
Tá, mas faz muito tempo que eles estão juntos? – Continuei investigando o caso.
O lado bom de estar com a ex-sogra e ex-cunhada é que elas já eram amigas, por
isso eu não tinha cerimônia com elas. Eu sabia que a Marizete iria estranhar eu
fazendo todas aquelas perguntas, mas e daí? Para ela eu não precisava mentir.
No fundo ela sabia que eu só estava ali por um único motivo: o filho dela.
Claro que a “Anjinha” contava muito também, mas no final das contas, ele era a
razão pela qual eu nunca consegui me afastar daquela família completamente.
-
Que nada! Fogo de palha, isso aí! É que ficam “buzinando” no ouvido do Luan, e
aí já viu, né? – A Mari disse dando de ombros – Bom meninas, o papo está bom,
mas preciso cuidar da minha vida! Vou deixá-las fofocando, tá? – Ela se
levantou do sofá se preparando para deixar a sala – Júlia, fique à vontade! Você
sempre foi de casa, viu? - Ela sorriu
para mim e me deixou sem palavras. Eu sentia muita falta daqueles tempos que
todos nós convivemos juntos, antes de tudo mudar. Antes de deixarmos Campo
Grande, antes do “Gurizinho” ser Luan Santana.
-
Obrigada, dona Marizete! Eu senti muita a falta de vocês enquanto estive fora!
De verdade – Confessei meio sem jeito. Eu detestava esses momentos porque
sempre me dava vontade de chorar e aí eu tinha que fazer uma careta muito
estranha para conseguir segurar as lágrimas.
-
Nós também sentimos, Julinha – Ela disse antes de sair. Impressão minha, ou
aquele “nós sentimos”, na verdade
queria dizer: “Ele sentiu a sua falta”?
Fiquei
olhando para as suas costas enquanto ela deixava a sala pensando se mesmo
depois de tudo, depois da traição, de eu ter sumido, de ter feito o Luan
sofrer, se ela ainda me aceitaria na sua família como sua nora. Pelo jeito que
ela me recebeu hoje, eu poderia apostar que a resposta seria sim. Esse
pensamento fez uma ideia passar pela minha cabeça.
-
Anjinha, sua mãe sabe de tudo, né? – Virei meu corpo na sua direção e tentei
fazer a minha melhor cara de detetive do “CSI”.
-
Não briga comigo – A Bruna foi logo se entregando – Ela estava me ajudando a
organizar umas coisas no meu quarto e encontrou a carta que você me mandou
antes de viajar. Aí eu não tinha como mentir – A Anjinha me contou fazendo cara
de “não foi minha culpa” enquanto mexia nervosa nos cabelos.
-
Bruninha! Isso é segredo! Você sabe o quanto é importante ninguém ficar
sabendo! – Quase tive um infarto ao saber que a Dona Marizete também leu aquela
carta.
-
Fala sério, Julinha! Na época ninguém poderia ficar sabendo, mas agora já não
faz mais diferença! Aliás, eu diria que agora seria a ocasião perfeita! – Ela
tentou me persuadir como estava tentando fazer desde que eu anunciei a minha
volta para o Brasil.
-
Anjinha, não! Não foi para isso que eu voltei, e você sabe disso! Eu não tenho
o direito de me meter na vida do seu irmão desse jeito – Repeti a mesma
resposta que eu sempre dava toda vez que ela tocava naquele assunto. Aquilo já
estava virando uma espécie de rotina entre nós...
-
Claro que não! Só tem o direito de beijá-lo assim... do nada, né? – Ela me
provocou me encarando.
-
Foi mais forte do que eu, tá? – O que mais eu poderia dizer? Ele estava ali,
lindo parado na minha frente... - Qualquer uma no meu lugar teria feito a mesma
coisa.
- Ahã,
claro! Super normal sair por aí beijando o ex que a gente diz que só quer ver
de longe. Saquei esse seu “ver de longe”, viu? – Ela fez piada da minha cara –
Mas agora, vai! Me conta tudo! Como foi que esse beijo aconteceu?
Fiz
um relatório completo de tudo o que aconteceu naquela noite. Falei do nosso
encontro antes do show, depois do jeito como ele chegou no camarim, da nossa
conversa, de tudo o que eu falei para ele até finalmente chegarmos ao momento
do beijo e da Thaeme aparecendo para “melar” tudo.
-
Não acredito que ela chegou bem no meio do beijo! – A “Anjinha” comentou muito
indignada.
- Na
verdade, ela me salvou, né Bru?
-
Como assim, salvou? – Minha ex-cunhada continuava completamente indignada. Ela
ficava tão fofa quando estava nervosa. Acabei rindo do jeito dela.
-
Menina, mágina o carão que eu ia ficar depois que o beijo terminasse? Seu irmão
ia ficar me olhando com cara de “O que
foi isso, Júlia?” e eu ia fazer o quê? Falar “Foi mal aí, Lú! Mas a carne é fraca?”
-
Mas, e agora? O que você vai fazer? Vai ligar para ele? – A Bruna voltou a me
“bombardear” com todas as suas perguntas.
- E
agora nada, né Anjinha! Vou ligar e perguntar “E aí, tá a fim de um flashback”?
não rola, né? – Falei, irônica – Já disse, não tenho o direito de fazer isso
com o seu irmão. Eu deixei o Lú e agora ele está com a Jade. Não posso me meter
na vida dele desse jeito – Isso era o que o eu estava repetindo para mim mesma
desde o nosso beijo na Outlaws. Talvez, se eu repetisse muitas vezes, eu mesma
conseguisse me convencer daquilo.
-
Como assim, nada? Júlia, a Jadelina não é nada do meu irmão! E outra, mesmo que
fosse... eu sou muito mais você – A Bruninha mexia as mãos, agitada, tentando
me convencer de todas as maneiras.
- Um
nada que saiu em todos os sites de fofocas beijando o seu irmão – Falei aquilo
com um pouco mais de raiva na voz do que eu queria. Eu tinha odiado ver o Luan
beijando o “Filhote de Pinóquio”.
-
Ah, mas ele já ficou com outras antes. Ó, eu vou te explicar toda essa história
da Jade com calma e você vai ver que nem é tudo isso o que você está achando –
A Anjinha se acalmou um pouco antes de dar um gole na sua Coca Cola.
-
Vamos lá, sou todos ouvidos – Incentivei gesticulando com as mãos para que ela
seguisse adiante.
Só
que nesse momento a porta da sala abriu e atrás de mim eu ouvi alguém dizer
“Mãããeee, cheguei! Tem alguma coisa pra comer? Tô com fome!”
E lá
veio tudo aquilo de novo... A perna tremendo, o coração sambando dentro do
peito, o ar fugindo dos pulmões. Eu não precisava olhar para identificar o dono
daquela voz. Eu a reconheceria até mesmo se passasse 50 anos sem escutá-la.
-
Luan, a mãe tá lá em cima! Não vai falar oi para a Júlia, não? – A Bruna
perguntou com um sorriso presunçoso nos lábios se virando no sofá para encarar
o irmão.
De
repente eu entendi tudo. Olhei para ela, e sem emitir som, mexi a boca formando
as palavras “Você fez isso de propósito,
né?”
Ela
piscou para mim confirmando todas as minhas suspeitas. Ela me chamou ali porque
sabia que o Luan voltaria de viagem naquele dia. Aquela ali de “Anjinha” só
tinha a cara.
- Oi
Júlia – Ouvi um Luan, completamente sem graça, falar.
Virei
meu corpo lentamente, enquanto tentava controlar a minha respiração e fazer o
meu coração parar de bater tão rápido. Óbvio que não deu certo. O resultando
foi que a minha voz falhou e no seu lugar saiu algo parecido com um grunhido.
- Oi
– Foi tudo o que eu consegui improvisar.
-
Lú, a Jú veio me entregar os presentes que ela trouxe da Espanha e mostrar umas
fotos aqui no computador. “Cê” não acredita, lembra daquele dia que a gente
encheu a sua cara com chantilly? Tem essa foto aqui! – A Bruna riu ao lembrar-se
de um dia que aprontamos com o Luan na época em que ainda éramos namorados.
-
Sério? Nossa, quero ver esse “trem” aí – Ele respondeu todo empolgado. Só agora
eu havia conseguido me recuperar do “choque” de rever o Luan e reparar que ele
estava segurando algumas malas quando chegou. Digo segurando porque naquelas
alturas ele já tinha largado tudo em um canto e voado até o sofá sentando-se ao
lado da Bruninha – Cadê a foto?
A
Anjinha pegou o meu notebook e mostrou a foto para ele. Enquanto os dois riam
vendo a cara do Luan toda lambuzada na imagem, eu fiquei que nem uma lesada
reparando em cada detalhe dele: o chinelo, a bermuda, a camiseta, o cabelo, o
brinco novo (pelo menos para mim), o colar... Por que tudo nele era tão
perfeito? Fiquei o encarando que nem aqueles cachorros vira-latas parados na
frente do açougue sonhando com um pedaço de carne.
-
Ihh, meu celular tá tocando! É o Rafa! Já volto – O toque do aparelho móvel da
Anjinha cortou a música que estava rolando no rádio. Rapidamente ela pegou o
telefone e saiu da sala me deixando sozinha com o Luan, para o meu mais
completo desespero.
Olhei
para o lado. Uma distância de mais ou menos um metro me separava dele. Ele
ainda olhava distraído algumas fotos no notebook. Eu tinha uma pasta cheia de
registros daquela época no meu computador, e o Lú parecia bem interessado
naqueles arquivos.
-
Nossa, você ainda tem essas fotos! – Ele sorriu, todo lindo, “deuso” e “divo” –
Eu também tinha, mas... eu apaguei do meu computador – Ele completou a frase
fazendo o sorriso desaparecer do seu rosto.
Tá,
ouvir aquilo doeu no meu coração, mas dei um jeito de dar a volta por cima –
Tenho sim! Essas são as minhas preferidas – Falei séria, o encarando nos olhos.
E eu não estava mentindo, eu amava tudo que me fazia lembrar daquela época, que
me fazia lembrar dele.
Ele
me olhou de volta, meio sem jeito. Acho que percebeu o que eu quis dizer: Para
mim aquelas recordações valiam muito!
-
Você fala de mim, mas você também mudou, hein? – Ele puxou outro assunto para
quebrar o clima – Não tem mais aquela cara de “menininha” – O Lú me olhou dos
pés a cabeça antes de dizer isso, como se estivesse registrando tudo que havia
de diferente em mim.
-
Muita coisa mudou desde que eu viajei – Pisquei para ele devolvendo a resposta
que ele me dera naquela noite lá Outlaws. Ele sorriu, então imagino que
entendeu a “piada”.
- Verdade!
Mas uma coisa não mudou... – Ele fez uma pausa dramática. Será que ele iria
comentar sobre o nosso beijo? Prendi a respiração, ansiosa.
-
Você continua uma garota de atitude – Ele completou o pensamento acabando com o
mistério. Bom, indiretamente ele estava sim falando do nosso beijo. E aquele
era um território perigoso para nós.
Fiquei
em silêncio por um momento fingindo olhar a foto na tela do notebook que estava
sobre as suas pernas. Foi só aí que prestei atenção na música que estava
tocando.
*** Link para música - https://www.youtube.com/watch?v=lX_3QOeADck
*** (Confesso que ainda estou no clima do
show da Dulce! Kkkk)
Ri
sozinha. Mais uma vez uma música de amor servindo de trilha sonora para as
minhas conversas com o Luan. Aquilo só poderia ser uma brincadeira do destino
pra cima de mim!
-
Ah, eu sempre precisei ser mais “cara de pau” com você, né Lú? Você sempre foi
meio tímido, aí eu tinha sempre que começar a conversa – Me defendi lembrando
do tempo que estudávamos juntos. Aquela foi uma época tão boa...
- Eita
que a gente aprontava muito! Quase deixava o Anderson louco – Ele abriu um
sorriso imenso ao lembrar-se do passado.
“Quizás
entre los dos aún hay algo amor”
Eu
estava tentando manter os meus pensamentos em ordem para não me deixar levar
por aquela situação, mas todas aquelas recordações junto com aquela música de “menininha
apaixonada” estavam conseguindo tirar o meu foco. Aos poucos fui deixando que o
meu coração assumisse o comando da situação, o que significava que aquele
encontro não iria terminar bem. Bom, não iria terminar bem para a Jade. Já para
mim...
- Mas era você que gostava
de me provocar – Ele retomou o assunto enquanto colocava o meu notebook em cima
da mesinha de centro que havia ali. Ele se ajeitou no sofá de uma maneira
exagerada e, de repente, a distância que existia entre nós diminuiu
consideravelmente.
- Nada disso! Quem me
provocava era você! Fala sério, Luan, você adorava me pertubar! – Lembrei. Eu
queria dizer que adorava ser perturbada por ele, mas achei melhor segurar a
onda.
- Só te perturbava para
chamar a sua atenção – Ele deixou escapar arrependendo-se logo na sequência –
Mas você também adorava ficar bagunçando o meu cabelo – Ele emendou para tentar
disfarçar.
- Verdade! Eu fazia assim
lembra? – Sem perceber, pulei para o seu lado e passei as mãos pelos os fios
dos seus cabelos de trás para frente deixando tudo fora de lugar.
- Não faz isso não, “muié” –
Ele riu pegando a minha mão e a segurando.
E,
de repente, lá estava ele de novo. O silêncio. Aquele tipo de silêncio que
sempre anuncia que algo importante vai acontecer ou ser dito. Aquele tipo de
silêncio que arrepia o seu corpo, e que faz a sua respiração acelerar.
“Si
alguna vez piensas en mi, tal vez cuando me ves te hace feliz”
Só a música preenchia o
ambiente. Todo o resto estava parado. Minha mão estava parada na sua, o seu
olhar estava parado no meu, o meu coração estava parado e a minha mente estava
parada em um único pensamento: eu precisava dele perto de mim.
- Na verdade... – Recomecei a
falar com a voz calma. Dentro do peito meu coração voltou a bater fazendo
alvoroço – Você sempre me provocava porque sabia que eu não resistia e sempre
entrava no seu jogo. Como agora... – Completei chegando bem perto do seu rosto.
- Como agora – Ele falou com
a voz baixa e eu me derreti toda. Aquela resposta confirmou todas as minhas
suspeitas. Estávamos em jogo de cartas marcadas. Era como se o Luan tivesse
jogado o anzol e eu, obediente, tivesse mordido a isca.
E então eu o beijei. Porque,
no final das contas, era isso que eu queria fazer desde o momento que ele
entrou naquela sala. Dessa vez o beijo foi mais rápido, mais ansioso, como se
já tivéssemos esperado tempo demais por aquele momento.
Ele passou o braço pela
minha cintura e eu coloque a minha mão nos seus cabelos. Nós dois estávamos completamente
entregues ao momento, com nossos corpos colados e as respirações aceleradas.
Eu sabia que eu iria me
arrepender daquilo depois, afinal, eu não me sentia no direito de me meter
daquele jeito na sua vida depois de toda a confusão que causei. Mas o meu
celular fez questão de tocar exatamente naquele momento, só para adiantar o meu
arrependimento e quebrar o clima completamente.
Nós nos afastamos um do
outro, ambos com cara de “não foi culpa minha”. Passei a procurar pelo meu
celular que ainda tocava insistente. Encontrei-o dentro da bolsa que estava do
meu lado. Era a Thaeme me ligando e, de novo, interrompendo o meu beijo com o
Luan. Certo, o destino realmente estava tirando uma com a minha cara...
Desliguei o celular e
levantei do sofá apressada ajeitando o meu vestido. Era melhor eu sair dali,
porque a soma de Júlia, Luan e um sofá não ia dar boa coisa... Pensando bem,
até ia, mas só iria me complicar ainda mais.
Juntei as minhas coisas meio
de qualquer jeito e sem coragem de olhar para o Luan. Eu tinha medo de ver em
seus olhos algum sinal de arrependimento.
E onde diabos eu estava com
a minha cabeça? Dois beijos em menos de uma semana estava muito longe do
objetivo de ficar longe do Luan. O que estava acontecendo era justamente o
contrário. Eu estava perto, muito perto, dele.
- Acho melhor eu ir andando –
Falei não resistindo e olhando para ele. Novamente a sua expressão era de
confusão. Eu via no seu olhar o mesmo brilho que eu enxergava sempre que ele me
olhava, alegria, adrenalina por causa do nosso beijo, mas também via um “quê”
de dúvida e até um pouco de culpa. Arrependimento? Nem sinal.
Olhar para ele com aquele
brilho nos olhos era como ver o “gurizinho” que eu conheci. E aí, não tinha
jeito: O ar escapava dos pulmões, a perna tremia e o coração sambava dentro do
meu peito.
- Júlia – Ele tentou falar, mas eu o cortei. Eu sabia que ele iria
tentar se justificar, e eu não queria
estragar aquele momento o ouvindo falar da “namorada”.
- Eu sei, eu sei... A Jade –
Disse com um tom cansando – Se ela perguntar, fala que a culpa é minha que
sempre caio em todas as suas provocações – Fui realmente sincera. Depois me
virei e saí correndo dali o mais rápido que o meu salto me permitiu.
Entrei no carro e saí
acelerando antes que o Luan viesse atrás de mim. Porque eu o conhecia. Se eu
demorasse muito, ou vacilasse nem que fosse um pouco, ele me alcançaria e aí
nenhum celular tocando seria capaz de nos interromper.
***
Cheguei
em casa muito mais rápido do que de costume. Também, dirigi que nem uma maluca
e quase atropelei uma velhinha que estava atravessando a rua enquanto levava o
cachorro para passear.
Parei
na frente da garagem e apertei o botão do controle automático do portão. Eu
estava morando, temporariamente, em uma casa que havia alugado ali em Londrina
mesmo. O imóvel era bem simples, mas a vantagem é que já estava mobiliado. No
geral, não tinha nada demais: Era um sobrado azul- claro, com vaga para um carro
e um quarto que contava com uma varanda que dava para a rua. A sala e a cozinha
ficavam na parte de baixo, junto com um lavabo, a lavanderia e um pequeno
quintal. Na parte de cima a casa contava com dois quartos grandes, um banheiro
e um quartinho que eu ainda não tivera tempo de investigar melhor para o quê
servia.
Estacionei
o carro na garagem, tirei as chaves e já ia saindo quando o meu celular tocou.
Era a Bruninha, Com certeza a Anjinha queria saber o porquê eu deixei a sua
casa daquela maneira, sem nem me despedir. Bom, eu poderia apostar que ela me
perdoaria quando soubesse que beijei o seu irmão de novo.
-
Não briga comigo, Anjinha! É que o seu irmão sempre me faz perder a linha –
Atendi já me defendendo. Esperei ela me responder, mas só ouvi uma conversa
meio distante. A voz era a dela e a do Luan, sem dúvidas. Parei para prestar
atenção. Senti meu corpo gelar quando percebi o que estava acontecendo. A
Bruninha estava conversando com o irmão e com certeza me ligou sem que ele
percebesse para que eu também escutasse. Anjinha que nada, aquela ali era
terrível!
“Mas você vai namorar com a Jade?” –
Ouvi ela perguntar.
“Não sei ainda, Brú. A Jade diz que só
quer namorar se for sério de verdade, se eu assumir para todo mundo. E sei lá,
tá tudo meio confuso, mas a gente tá meio que namorando sim” –
O Luan respondeu.
Assumir
um namoro? O Lú estava louco? As fãs iam pirar! Aqueles dois não tinham nada a
ver um com o outro...
“Meio que namorando? Essa é nova” – A
Bruna tirou sarro dele – “Ai Luan, na real,
não entendi esse negócio de assumir para todo mundo... Aliás, não entendo nada
desse seu rolo com a Jade, né?” – Ela completou.
“Não é um rolo, Bruna! Você sabe disso!
A Jade é uma pessoa especial para mim, e a Dagmar acha que ela pode me ajudar a
resolver uns ‘trem’ aí na mídia – O Luan explicou,
paciente.
Ajudar
a resolver uns “trem” na mídia? Opa, eu sentia cheiro de coisa errada vindo por
aí...
“Tá, tá... Nem vou discutir isso com
você de novo. Mas semana passada você parecia decidido a tentar algo com a Jade
e agora tá falando que está confuso. O que aconteceu? – A
Bruninha estava fazendo de tudo para puxar a “língua” do irmão. Eu adorava
aquela menina.
“A Júlia... Ela voltou e meio que...” –
Ele não terminou a frase.
Pô,
como assim? Meio que o quê? Eu precisava saber!
“Ahhh, a Júlia! Ela está tão linda, né?” –
Ouvi a Bruninha falar essa frase com um pouco mais de empolgação – “Mas peraê, quer dizer que você está
dividido entre as duas, Luan?” – De repente a Bruninha gritou no telefone.
Pela voz deu para perceber que ela surtou ao saber disso. E claro, eu surtei
junto!
“Eu não sei, Brú” –
Ouvi o Luan responder todo sem graça. Fiquei imaginando a “carinha” de tímido
que ele deve ter feito ao falar isso. Deu vontade de abraçá-lo só de imaginar.
“É fácil descobrir. Me fala o que você
sente pela Jade” – A Anjinha pediu. Aquela ali não ia sossegar
enquanto não tirasse aquela história a limpo.
Silêncio.
Com certeza o Luan estava pensando na resposta. Quando ele começou a falar, a
sua voz tinha um tom de incerteza “A Jade
é calmaria. Você sabe que eu demorei muito tempo para esquecer a Júlia. Eu passei
muito tempo sozinho, viajando por aí, e sempre me sentia muito sozinho. É bom
ter alguém com quem ‘prosear’, alguém que te escute, que esteja sempre lá,
entende? A Jade é essa pessoa. Que sempre vai estar ali, sempre vai ser a minha
amiga, que pode não ser como eu, mas que entende o meu jeito de ser”.
Alguém
que vai estar sempre ali para ser sua amiga e te escutar? Luan queria uma
namorada ou uma atendente do CVV à disposição 24 horas?
“E a Júlia? O que ela é?” –
A Bruninha foi logo perguntando. Eu já estava roendo as minhas unhas de tanta
ansiedade.
Mais
uma pausa. Meu coração já estava batendo no ritmo de uma “pancadão” de funk.
Minha vontade era de gritar “Luan Rafael, dá para acelerar e responder isso de
uma vez? Tô quase enfartando aqui!”.
“Anda logo, Luan! Me fala” –
A Bruna o apressou, também muito ansiosa.
“Carma aê, tô pensando”.
Mais uma pausa. Caramba era tão difícil assim definir o que ele sentia por mim?
“É que é difícil explicar. A Júlia é
diferente... Ela é como uma tempestade. Ela chega e leva tudo com ela. Não dá para
se defender da tempestade, você só fica ali e deixa ela tomar conta de você. É
algo muito forte, é bonito, é inevitável... Depois, quando vai embora, é como
se não sobrasse mais nada.” – O Luan disse isso com uma voz séria,
e mesmo pelo telefone eu pude perceber que aquilo tinha saído do seu coração.
Fiquei
sem palavras. Uma lágrima desceu pelo meu rosto e meu corpo tremia. A forma
como ele descreveu aquele sentimento foi muito intensa. Na sua voz tinha dor,
tinha um pouco de mágoa, mas também tinha amor e carinho. Aquelas palavras que
ele usou eram muito parecidas com as que eu usava para explicar o que eu sentia
por ele: um amor que batia no peito e me balançava inteira, que fazia a minha
cabeça rodar e que dava sentido para todas as coisas deste mundo...
“Caraca! Isso foi muito profundo” –
A Bruna recuperou a fala depois de alguns segundos.
“Que profundo que nada, Bruna! É só uma coisa
que eu pensei esses dias...” – Ele voltou a falar com um
tom meio sem graça, aquele que dava vontade pegá-lo no colo e levá-lo para casa
– “Mas agora eu vou chega desse papo ‘brabo’.
Eu vou é comer porque tô morto de fome”.
Ouvi
um barulho estranho e a ligação caiu. A Bruna devia ter desligado.
Fiquei
ali, sentada no carro, olhando para o volante, sem saber o que fazer.
Tempestade? Ser tempestade na vida de alguém era uma coisa boa, afinal?
Um
minuto depois o telefone tocou. Era uma nova mensagem de texto:
De: Bruninha
Para: Jú Prin
“Gostou do serviço particular de
investigação?”.
Na
mesma hora eu respondi.
De: Jú
Para: Bruna Anjinha
“Melhor que as Orelhas Extensíveis dos
Irmãos Weasley. Te devo uma, Anjinha! Mas, agora vem cá: Ser tempestade é algo
bom?”
Acabei
de enviar a mensagem, o celular voltou a tocar. Dessa vez era o Sorocaba.
-
Fala Julinha, tudo certo? – Ele me cumprimentou todo feliz depois que eu
atendi.
-
Tudo certo sim, e com você? – O Sorocaba era um grande amigo. Logo depois que
eu terminei com o Luan, foi ele quem me ajudou a conseguir o meu emprego na
Espanha através de uns contatos que ele tinha na época. Ele acabou me ajudando
bastante e por isso o boato que nós tínhamos “algo mais” acabou surgindo por
aí. Eu não fiz questão de esclarecer essa história. Naquelas circunstâncias,
era até melhor que as pessoas pensassem aquilo... Tá certo que eu sentia o “algo
a mais” no ar quando ele me chamava de “minha linda”, mas para mim ele sempre
foi só meu amigo e nada mais.
-
Tudo beleza! Ó, tô ligando para avisar que estarei por aí amanhã, e vou fazer
um churrasco lá na minha fazenda. Tô chamando todo mundo, te quero lá,
combinado? – Ele convidou.
-
Claro! Estarei lá sim! – Confirmei.
Conversamos
mais algumas coisas sem importância e depois desligamos. Nesse meio tempo, a
resposta da Bruna já havia chegado. Abri o SMS.
De: Bruninha
Para: Jú Prin
“Se você visse a cara que ele fez, ia
saber que ser tempestade é algo muito bom. Ele falou isso com os olhos brilhando
e todo apaixonado, Prin!”
Li e
reli a mensagem várias vezes, mal acreditando. A Bruna não mentiria para mim.
De repente senti meu coração bater feliz, como se sentisse que ainda havia
esperança par nós.
Sai
do carro lentamente e entrei em casa pensando no assunto. O Luan certamente
estaria no churrasco do dia seguinte. Nós nos encontraríamos mais uma vez.
Aquela era uma boa chance de tirar pessoalmente a prova e saber o que
significava ser “Tempestade” na vida de alguém.
Animada
com a chance, peguei o celular e enviei outra mensagem para a Anjinha.
De: Jú
Para: Bruna Anjinha
“Previsão do tempo para Londrina amanhã:
Vem tempestade das grandes por aí”.
Aquele
churrasco prometia! Eu já podia sentir!
__________________________________
Notas finais do capítulo:
E aí, o que acharam?
Churras promete! Já vou avisando! Julinha, Bruninha, Thaeme, Luan e Jadelina já confirmaram presença!
Vai pegar fogo esse trem!
E aí fica a pergunta: Vocês preferem calmaria ou tempestade?
Por favor, comentem! Ainda estou apreensiva com o jeito "pra frente" da Julinha!
(*)
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Manuzitaa, já sou fã da Júlia, ela é uma personagem diferente da Ni e da Cristal. Ela é toda decidida e é a tempestade do Lú, isso já bastaaaa.
ResponderExcluirCap maravilhoso como sempre, já roendo as unhas pelo próximo!!!
"Júlia vai prum churas amanhã cm o Luan, oooo vai rolar vuco vuco" (desculpe, não aguentei, mas serve pra situação que ela deixou em aberto do churras)
Bejuuus Manuzinhaa
PS: 1a di novooo!!
Primeira novamente! Isso que é leitora fiel! kkk
ExcluirÉ menina, Júlia é muitoooo diferente da Any e da Cristal! Só precisamos descobrir se ser tempestade é uma coisa boa! kkkk (Mas eu aposto que é, porque o Lú tá todo balançado por ela!).
E siiim, vai rolar churras e vai bombar! Não sei se vai ter vuco-vuco, mas ser bãoo o trem!
Nega, guenta firme pro cap quatro, pq ele promete. Mas eu preciso de calma para escrevê-lo, pq senão já viu, né?!
Beijooo Bequinha!
Sou fã da Brubs tbm, mt diva ela e tá ajudando o casal Lúlia!
ExcluirNum gostei desse negócio do Sorocaba gostar da Julhinha, ela é do lú! óia as idea Sorocabaa! kkkkkkkkkkkkkkk
Aposto que vai ser mt bão o churras, e acho que vai rolar beijããão entre o nosso casal, e bem na frente da Jadelina... pra ela aprender q o luan gosta é de tempestade, e de tempestade com estilo que já foi modelo nas Europa!
Beijão Manuzitaaa
Casal Lúlia? ADORO! Curti muito!
ExcluirPois é, Luan tem concorrência! Ele que não abra o olho! kkkk
E essa tempestade é muito chique mesmo, né? Modelo "nas Europa" e tudo! Nossa Julinha arrasa, né?!
E mais beijo? Mas esse casal só beija agora! kkkk é a fic com mais beijos até agora (e só temos três capítulos! kkk)
Beijo, amore!
amei o capítulo Manu.
ResponderExcluirjá vou pedindo eu quero tempestade rsrsrs principalmente com o toque de bom humor da Ju vai ser ótimo
a minha pergunta e o que a mãe da jadelina tava pensando quando colocou esse nome na filha? e ela precisa ir mais nas aulas de moda da faculdade acho q ta faltando muito, desse jeito nunca vai se formar!kk #SouMa
Eu diria que Julinha não é só tempestade! Ela é quaaaase um furacão! kkkk
ExcluirFala sério, essa menina é terrível, né? Adoro os comentários "perpiscazes" dela!
Ai menina, nem ideia do que se passava na cabeça da mãe da Jadelina quando escolheu esse nome!
E sobre a as aulas de moda eu nem vou comentar. Acho que ela já pode mudar de curso, viu?! Parei!
Beijo Maroca, obrigada por comentar! =]
Cara que Ex-Cunhada mais perfeita a Bruninha é cara. To vendo que Julinha e Bruninha nesse Churras vai bombar, por.q a Bru não gosta da Jadelina e a Ju tmb não. kkkkkkkkk "Da pena da Jadelina" kkkkk
ResponderExcluirComo você disse não vai ter tempestade vai rolar FURACÃO...
To que nem a Julianha na hora da Ligação, ruendo as unhas de ansiedade pro proximo capitulo, cada beijo deles é perfeito, Julinha Mulher de Atitude demais, Adoroo ela...
PARABÉNS MANU, CAPITULO PERFEITOOOOOO..
Bruninha é muito diva, né? Só ela pra ficar ajudando a Júlia desse jeito!
ExcluirE as duas juntas nesse churras já deu para perceber que não vai dar certo, né?! E ainda vai juntar a Thaeme, aí que o trem vao pro pau de vez!
Julinha tem muita atitude mesmo! Eu nunca teria agarrado o Luan daquele jeito, não! Só a Jú mesmo!
Só beijão desse casal, né?! Fico até arrepiada!
Obrigada pelas palavras, Dani! E obrigada por comentar!
Beijão e bora próximo capítulo!
adoreiiii. fiquei com impressão que o segredo tem algo a ver com a traição da Julia, não sei porque mas foi algo na conversa da Bruninha e da Julia que me fez parecer isso, mas pode ser só impressão minha mesmo...o churrasco vai pegar fogo ai se vai...a Julia tem que atirar a Jadelina para dentro da piscina...hihihi..
ResponderExcluirA tempestade vai arrasar esse churrasco tenho a certeza...parabéns...beijos
Está na pista certa sobre o segredo, Mari! Só digo isso!
ExcluirChurras vai bombar mesmo! Agora não sei se a Júlia vai ter tanta de cara de pau para atirar a Jadelina na piscina! Veremos! kkkk
Bom, a previsão do tempo já avisou: Próximo capítulo tem tempestade! Agora é esperar para ver!
Beijo Nega! Até amanhã no chat!
Coloca muita tempestade ai Manu *-* Quero ver o circo pegar fogo, a jiripoca piar e a jadelina se estrepar kkk Tá não precisa ser tão ruim com ela, ja fico feliz com as puladas de cerca do Lu u.u Sempre li suas histórias no nyah, mas não entendo pq nunca comentei ~le eu maluca~kkkkkk Agr eu não deixo mais de comentar ok! Beijinhos da Rafa :D
ResponderExcluirOi Rafa! Que bom que resolveu comentar! Sério que sempre leu as minhas histórias? Vivaaa! *-*
ExcluirVixi, vai rolar tempestade das bravas! kkkk Pode ficar tranquila!
E nem fale dessas puladas de cerca. Lú anda muito safadinho, né?! kkk Mas são "puladinhas" bonitinhas até, né? Rola um sentimento e tals...
Beijo Rafinha! Espero que continue comentando!
Até o próximo cap!
ihuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu........... essa é minha gata garota né manu!! sempre fazendo esses capitulos de tira o folego da genteeeee
ResponderExcluirpwwnnt novamente desculpa é que só consegui ler a fic agra.. ei n eskece de me mandar os tok p/ eu te mandar os look's ok????
Gostou do cap, Aninha? A coisa entre o Luan e a Julinha tá pegando fogo! kkk
ExcluirAmore, assim que eu precisar eu te dou um toque para os looks, ok?!
E não tem problema não! O importante é você ler a fic!
Beijãoo
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBruh de "Anjinha" não tem nada hahhaha
ResponderExcluir.
Sou a unica que ta achando estranho essa "traição" da Juh . Quero ver a JUh sambando na cara da JadeNarizDeTucano kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk To amando sua Fic linda , Posta mais .
"Sou a unica que ta achando estranho essa "traição" da Juh" - Você é a segunda que fala isso! Só falo uma coisa: A sua desconfiança está certa! *-*
ExcluirJú sambando na cara da Jadelina? kkkkk Isso seria demais mesmo!
Obrigada por ler a fic, amore! Fico feliz que esteja gostando!
Beijão e vamos nos falando! =]
Eitta q essa historia ja ta dandoo o q falar,ja ate me simpatizei com personagem,kkkkk, gostei do final dela dizendo “Previsão do tempo para Londrina amanhã: Vem tempestade das grandes por aí”.Kkkkkkkkkkkkkk.... Tá dii mais manu ja quero mais,,,^^
ResponderExcluirJura que está gostando da Julinha? Ela é meio "atirada" e tals, mas é gente boa. E muito engraçada, né?!
ExcluirIh menina, esse rolo tá só começando! A coisa daqui pra frente só vai render mais e mais!
E essa da previsão do tempo foi demais, né? Só a Julinha para ter essas ideias! kkk
More, acabei de postar o capítulo 4! Corre lá para ler!
Beijão e vê se volta pro chat, mulher!